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Economia & Finanças

Dólar ultrapassa R$ 4,20 e fecha no maior valor desde criação do real

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Em um dia de oscilações no mercado financeiro, a moeda norte-americana teve uma pequena alta e fechou no maior valor da história. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (18) vendido a R$ 4,206, com alta de R$ 0,013 (0,3%). Esse foi o maior valor nominal, sem considerar a inflação, desde a criação do real, em julho de 1994.

O dólar operou todo o dia próximo da estabilidade. Apesar de estar em baixa ao longo de quase toda a sessão, a cotação reverteu a tendência na hora final de negociação, até fechar próxima da máxima. A moeda acumula valorização de 4,91% no mês. O euro comercial fechou em R$ 4,66, com alta de 0,46%, também no maior nível da história.

Bolsa

No mercado de ações, o dia também foi marcado pela instabilidade. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia em baixa de 0,27%, aos 106.269 pontos. O indicador operou em alta durante quase toda a sessão, mas, assim como o dólar, reverteu a tendência na última hora de negociação e passou a cair.

Nos últimos dias, o mercado financeiro tem sido afetado pelas turbulências em países da América Latina. Diversos países da região enfrentam problemas políticos, que pressionam investidores estrangeiros. As incertezas em relação ao fechamento de um acordo entre Estados Unidos e China, que enfrentam tensões comerciais, também têm contribuído para a instabilidade nos mercados globais. Principalmente depois de declarações de autoridades chinesas de que um acordo está cada vez mais difícil.

*Com informações da PBS, televisão pública dos Estados Unidos

Edição: Denise Griesinger

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Cesta básica tem salto no preço e volta a atingir 800 reais

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A elevação de 3,38% no custo da cesta básica, observada na segunda semana de abril sobre a semana anterior, fez com que o mantimento apurado em Cuiabá atingisse o valor de R$ 801,77 na média, o maior valor desde janeiro de 2023. Segundo levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio-MT (IPF-MT), a alta expressiva é influenciada, mais uma vez, pela volatilidade do hortifruti.

Gustavo Ourique – O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, destaca o patamar atual acima dos 800 reais. “Isso mostra o peso e o impacto da alimentação sobre a organização financeira das famílias no período. Além disso, observa-se como a produção de alimentos sofre influência do clima, impactam em grande medida nas variações da cesta”.

É o caso do tomate, que apresentou variação de 24,18% no seu preço na semana, passando de R$ 9,75/kg para R$12,10/kg. Segundo análise do IPF-MT, a elevação pode estar ligada às condições climáticas atuais, afetando sua produtividade e, consequentemente, a qualidade da fruta observada nas gôndolas dos mercados.

A batata é outro alimento que apresentou forte alta semanal, de 17,99% em seu valor médio e atingindo o valor de R$ 8,74/kg. Ainda conforme análise do instituto, o aumento pode ter relação com a oferta do produto, considerando que houve uma diminuição da colheita do tubérculo no período, o que afeta os preços nos mercados.

Outro item do mantimento que também registrou aumento foi a banana, com variação de 4,42%, alcançando o valor médio de R$ 10,60/kg. A variação para mais do fruto também pode ter relação com o clima, o que afetou a sua produtividade e qualidade, contribuindo, assim, para a diminuição da oferta.

Todos os itens analisados nesta semana apresentam variações de preço superior no comparativo com a mesma semana do ano passado, o que contribuiu para deixar a cesta básica também em alta no comparativo anual, em 5,06%, uma vez que no mesmo período de 2023 a cesta estava em R$ 763,17.

Cunha reforça que “mesmo com o aumento observado na semana, alguns alimentos muito consumidos pelas famílias estão em queda na variação anual, como o óleo de soja registrando recuo de 16,32% sobre o mesmo período de 2023, seguido do feijão, que está 14,14% menor e da carne bovina, que apresenta retração de 11,14% sobre 2023”.

 

 

O Sistema S do Comércio, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF em Mato Grosso, é presidido pelo empresário José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.

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Governo edita medida provisória para frear aumento da conta de luz

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Lula da Silva, editou a Medida Provisória (MP) 1.212/2024, com objetivo de promover a geração de energia elétrica limpa e atenuar, no curto prazo, o aumento nas tarifas de energia causados pelos reajustes. O texto foi publicado no Diário Oficial da União nessa quarta-feira (10).

Agência Senado- A medida provisória antecipa o recebimento de recursos da Eletrobras, estatal que foi privatizada no fim do governo anterior. Inicialmente previstos para programas de pesquisa, desenvolvimento e eficiência energética da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os valores agora serão usados para baratear a conta de luz no curto prazo. O Ministério das Minas e Energia avalia que, com isso, poderá haver redução entre 3,5% a 5% nos reajustes anuais de energia.

Outro trecho da medida provisória diminui os reajustes da energia do Amapá à média verificada na Região Norte, que deve ficar em 9%. Antes da norma, a previsão era de que as contas de luz no Amapá aumentassem 44% neste ano. O aumento foi criticado por senadores da Região Norte na Comissão de Infraestrutura (CI) em 2023. Na ocasião, o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, afirmou que os aumentos eram direito das empresas com base nos contratos de energia. Com a MP, o aumento ficou restrito à média verificada nos demais estados.

Usinas renováveis

A medida provisória também ajusta prazos de benefícios em projetos de instalação de usinas renováveis, com relação ao cronograma de construção das novas linhas de transmissão leiloadas pelo governo federal para escoamento de energia elétrica. 

Na exposição de motivos, o governo federal explica que os projetos que sem obras iniciadas poderiam gerar 88 gigawatts (GW) em energia. Uma das causas para o não cumprimento de prazos nas obras foi o baixo crescimento na demanda de energia limpa. 

“O ritmo de crescimento da demanda por energia foi menor do que a oferta potencial de novos projetos, o que limitou sua viabilidade comercial”, diz o documento.

Com isso, segundo o governo, R$ 165 bilhões poderão ser investidos na geração de energia hidrelétrica, eólica, solar e de biomassa. Esses empreendimentos em energias renováveis, pelas estimativas, envolverão cerca de 400 mil empregos.

Próximos passos

O texto vigora com força de lei enquanto o Congresso Nacional o analisa, com prazo de até 60 dias para rejeitar ou aprovar a medida. Os parlamentares deve observar se a medida provisória cumpre os requisitos de urgência e relevância. Caso os parlamentares não convertam a norma em lei no prazo, ela deixa de ter validade.

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