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Economia & Finanças

Governo federal pagou em setembro R$ 649,62 milhões em dívidas de estados

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A União pagou, em setembro, R$ 649,62 milhões em dívidas atrasadas de estados, segundo o Relatório de Garantias Honradas pela União em Operações de Crédito, divulgado hoje (7) pelo Tesouro Nacional. Do total, R$ 475,52 milhões são débitos não quitados pelo estado do Rio de Janeiro; R$ 77,78 milhões de Goiás; R$ 75,22 milhões de Minas Gerais; R$ 16,17 milhões do Amapá, e R$ 4,93 milhões do Rio Grande do Norte.

Este ano, já são R$ 6,15 bilhões de dívidas de entes subnacionais honradas pela União. Os que tiveram os maiores valores honrados foram os estados do Rio de Janeiro (R$ 2,52 bilhões, 41,03% do total), Minas Gerais (R$ 2,32 bilhões, 37,68%) e Goiás (R$ 1,06 bilhão, 17,29%).

Como garantidora de operações de crédito de estados, municípios e outras entidades, a União – representada pelo Tesouro Nacional – é comunicada pelos credores de que não houve a quitação de determinada parcela do contrato. Caso o ente não cumpra suas obrigações no prazo estipulado, o Tesouro compensa os calotes, mas desconta o valor coberto com bloqueios de repasses federais ordinários, além de impedir novos financiamentos.

Há casos, entretanto, de bloqueio na execução das contragarantias. Entre 2019 e 2021, diversos estados que obtiveram liminares no Supremo Tribunal Federal (STF) suspendendo a execução. Com a adesão do Rio de Janeiro ao pacote de recuperação fiscal, em 2017, o estado também pode contratar novas operações de crédito com garantia da União, mesmo estando inadimplente.

Desde 2016, a União realizou o pagamento de R$ 39,10 bilhões em dívidas garantidas. Além do relatório mensal, o Tesouro Nacional também disponibiliza os dados no Painel de Garantias Honradas.

Operações garantidas

Em relatório divulgado na semana passada, o Tesouro informou que o saldo total devedor das garantias concedidas pela União a operações de crédito é de R$ 290,28 bilhões. O estado de São Paulo é a unidade da Federação com maior saldo devedor, R$ 39,19 bilhões.

Os estados concentram 77,3% dessas operações garantidas, com dívidas de R$ 224,29 bilhões. Em seguida estão os municípios e os bancos federais, com 9,5% (R$ 27,53 bilhões) e 7,7% (R$ 22,21 bilhões), respectivamente, do saldo devedor. As entidades controladas detêm 3,2% (R$ 9,21 bilhões) e as estatais federais, 2,4% (R$ 7,03 bilhões).

Edição: Fernando Fraga

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Economia & Finanças

Dólar fecha em R$ 5,27 com tensões no Brasil e no exterior

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Em mais um dia de nervosismo no mercado financeiro, o dólar fechou no maior valor em 13 meses, chegando a aproximar-se de R$ 5,30 nos piores momentos. A bolsa de valores caiu pela quinta vez seguida e atingiu o menor nível desde novembro do ano passado.

Pessoa conta notas de dólares dos EUA na sede do banco Korea Exchange, em Seul

Por Wellton Máximo – O dólar comercial encerrou esta terça-feira (16) vendido a R$ 5,27, com alta de R$ 0,08 (+1,64%). A cotação abriu em R$ 5,21 e subiu ao longo de toda a sessão. Na máxima do dia, por volta das 12h, chegou a R$ 5,28.

Esta foi a quinta alta consecutiva da moeda norte-americana, que fechou no valor mais alto desde 23 de março do ano passado. Apenas nos últimos cinco dias, a divisa subiu 5,23%, sem que o Banco Central tenha intervindo no câmbio por meio de operações de swap (venda de dólares no mercado futuro).

No mercado de ações, o dia também foi tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 124.389 pontos, com queda de 0,75%. O indicador está no patamar mais baixo desde 13 de novembro. Em 2024, o índice recua 7,3%.

Tanto fatores domésticos como internacionais afetaram o mercado financeiro nesta segunda-feira. No cenário interno, a mudança da meta fiscal para 2025, com a manutenção do déficit primário zero em vez de superávit primário de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para o próximo ano, foi mal recebida pelos investidores.

Os principais fatores que provocaram turbulências, no entanto, são externos. O agravamento das tensões entre Irã e Israel e o aquecimento da economia norte-americana fizeram o dólar subir em todo o planeta. Embora a construção de moradias nos Estados Unidos tenha desacelerado, novas falas do presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), Jerome Powell, criaram tumulto. Nesta terça, ele disse que os dados recentes de inflação diminuem a confiança de o Fed começar o corte de juros.

Taxas altas em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil. Em relação ao petróleo, a cotação do barril do tipo Brent, usado nas negociações internacionais, caiu 0,43% para US$ 89,99, apesar do bombardeio iraniano a Israel.

*Com informações da Reuters

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Cesta básica tem salto no preço e volta a atingir 800 reais

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A elevação de 3,38% no custo da cesta básica, observada na segunda semana de abril sobre a semana anterior, fez com que o mantimento apurado em Cuiabá atingisse o valor de R$ 801,77 na média, o maior valor desde janeiro de 2023. Segundo levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio-MT (IPF-MT), a alta expressiva é influenciada, mais uma vez, pela volatilidade do hortifruti.

Gustavo Ourique – O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, destaca o patamar atual acima dos 800 reais. “Isso mostra o peso e o impacto da alimentação sobre a organização financeira das famílias no período. Além disso, observa-se como a produção de alimentos sofre influência do clima, impactam em grande medida nas variações da cesta”.

É o caso do tomate, que apresentou variação de 24,18% no seu preço na semana, passando de R$ 9,75/kg para R$12,10/kg. Segundo análise do IPF-MT, a elevação pode estar ligada às condições climáticas atuais, afetando sua produtividade e, consequentemente, a qualidade da fruta observada nas gôndolas dos mercados.

A batata é outro alimento que apresentou forte alta semanal, de 17,99% em seu valor médio e atingindo o valor de R$ 8,74/kg. Ainda conforme análise do instituto, o aumento pode ter relação com a oferta do produto, considerando que houve uma diminuição da colheita do tubérculo no período, o que afeta os preços nos mercados.

Outro item do mantimento que também registrou aumento foi a banana, com variação de 4,42%, alcançando o valor médio de R$ 10,60/kg. A variação para mais do fruto também pode ter relação com o clima, o que afetou a sua produtividade e qualidade, contribuindo, assim, para a diminuição da oferta.

Todos os itens analisados nesta semana apresentam variações de preço superior no comparativo com a mesma semana do ano passado, o que contribuiu para deixar a cesta básica também em alta no comparativo anual, em 5,06%, uma vez que no mesmo período de 2023 a cesta estava em R$ 763,17.

Cunha reforça que “mesmo com o aumento observado na semana, alguns alimentos muito consumidos pelas famílias estão em queda na variação anual, como o óleo de soja registrando recuo de 16,32% sobre o mesmo período de 2023, seguido do feijão, que está 14,14% menor e da carne bovina, que apresenta retração de 11,14% sobre 2023”.

 

 

O Sistema S do Comércio, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF em Mato Grosso, é presidido pelo empresário José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.

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