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Diversos

Cinema nacional recebeu R$ 165 milhões do BNDES nos últimos cinco anos

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Rio de Janeiro – Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o setor cinematográfico brasileiro nos últimos cinco anos somam mais de R$ 165 milhões, segundo a gerente do Departamento de Cultura, Entretenimento e Turismo do banco (Decult), Patrícia Vieira. O banco cobre todos os elos da cadeia cinematográfica, desde a produção até a exibição.
O BNDES apoia o cinema nacional desde 1995 por meio do Edital de Cinema. No ano seguinte, criou um departamento específico para setores da economia da cultura, mudando o enfoque. “Deixou-se um pouco de lado a lógica do patrocínio para um apoio focado no desenvolvimento das cadeias produtivas da economia da cultura”, explicou a gerente.
Um dos objetivos do Decult é a criação de instrumentos financeiros para o setor audiovisual. Além da linha de empréstimos normal, existem instrumentos de renda variável por meio do aporte direto às empresas e de participações acionárias pela subsidiária BNDES Participações (BNDESPar) e, também, por meio dos fundos de investimentos (Funcines). Outro mecanismo são os recursos não reembolsáveis para o setor.
Em 2007, o banco criou o Programa para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (Procult) que, até novembro de 2009, era dedicado exclusivamente à cadeia produtiva do audiovisual. A partir dessa data, o programa se expandiu para diferentes segmentos da economia da cultura. O Procult abrange todos os segmentos relacionados ao cinema, como salas exibidoras, distribuição, produção audiovisual e empresas prestadoras de serviços e de infraestrutura.
Patrícia Vieira afirmou que não há restrição orçamentária para apoio ao cinema nacional pelo BNDES. O orçamento do Procult até 2012 é de R$ 1 bilhão. Para o apoio à produção no Edital de Cinema os recursos são de R$ 12 milhões por ano. No caso dos Funcines, os recursos chegam a R$ 50 milhões por ano. No ano passado, a linha de financiamento do Procult teve desembolsos de R$ 20 milhões.
Em parceria com a Agência Nacional do Cinema (Ancine), o banco estruturou em 2010 o programa Cinema Perto de Você. “É um programa que tem condições financeiras muito favoráveis e está voltado para estimular a criação de salas de cinemas em cidades carentes de salas de exibição.”
O Procult já financiava a abertura de salas de cinema desde 2006, mas segundo Patricia Vieira o novo programa veio se somar a ele, com foco na descentralização e expansão do parque exibidor. O Cinema Perto de Você tem até o momento dois projetos aprovados no Rio de Janeiro.
Outros cinco projetos estão em diferentes estágios no banco, envolvendo a abertura de salas de cinema também em São Paulo e no Sul do país. A expectativa, entretanto, é que o programa se estenda para as regiões Norte e Nordeste para atender as comunidades carentes.
Fonte: ABr

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CIDADES

Várzea Grande poderá negativar nomes de devedores de IPTU e Alvará

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Dia 25 de abril encerra o Alvará e 10 de maio vence o IPTU. Os contribuintes que não pagarem ou negociarem seus débitos serão protestados e terão nomes negativados

A Prefeitura de Várzea Grande se prepara para finalizar dois prazos de cobranças de impostos, o Alvará/2019 e o IPTU 2019 com novidades e avanços.

Da PMVG – O Alvará teve seu vencimento inicial antecipado para janeiro, mas com 20% de desconto, ou seja, o dobro do praticado em anos anteriores que era de 10% e o IPTU, ficou com 15% de desconto. Ambos foram prorrogados, mas a intenção é de a partir de 2020, prestigiar os contribuintes com descontos maiores para aqueles que cumpriram os prazos iniciais.

“O Alvará/2019 se encerra nesta quinta-feira, 25 de abril, com o vencimento da terceira e última parcela, enquanto o IPTU vence de forma definitiva no dia 10 de maio. A partir do encerramento destas datas que foram prorrogadas para demonstrar que o Poder Público municipal estimula toda a possibilidade de entendimento com os contribuintes, inclusive com descontos maior do que a média geral, a Secretaria de Gestão Fazendária e a Procuradoria Municipal irão promover a notificação, protesto, negativação e mandar os nomes dos devedores para as entidades de proteção ao crédito”, disse a secretária de Gestão Fazendária, Lucinéia dos Santos Ribeiro e a procuradora-geral, Sadora Xavier.

Ambas pontuaram que além de descontos para os pagamentos dos impostos, taxas e contribuições, a administração municipal, prorrogou prazos de vencimentos, tudo para que o contribuinte pudesse planejar suas obrigações para com a cidade de Várzea Grande, lembrando que com estes recursos a Administração Municipal está executando 167 obras com investimentos superiores a R$ 500 milhões.

“O compromisso da prefeita Lucimar Sacre de Campos é aplicar a quase totalidade da arrecadação de impostos em obras e ações de interesse da população”, disse Lucinéia dos Santos Ribeiro, assinalando o Poder Público realiza obras e ações com os recursos que vem da arrecadação de impostos pagos pelos contribuintes.

Já a procuradora de Várzea Grande, Sadora Xavier, a gestão municipal tem sido zelosa na relação com os contribuintes, dando descontos, retirando juros e multas, parcelando ou mesmo prorrogando o vencimento dos impostos, tudo para contemplar e permitir que a população possa planejar seus compromissos e honrar os pagamentos com o Fisco Municipal.

“Para se promover saúde, educação, segurança, obras e social, é necessário que haja recursos e eles vêm da arrecadação de impostos, taxas e contribuições pagos pela população, então se faz preponderante que essas cobranças sejam pagas para fazer frente aos compromissos e as exigências da própria população”, disse Sadora Xavier.

Tanto a secretária de Gestão Fazendária, quanto à procuradora municipal, sinalizaram que assim que os prazos vencerem, tanto do Alvará, do dia de hoje (25), quanto do IPTU no dia 10 de maio, para aqueles que não se manifestaram, haverá notificação, negativação dos nomes nas instituições de controle do crédito como Serasa e até mesmo a execução judicial para que os devedores sejam compelidos a pagar o que devem ao Tesouro de Várzea Grande.

“Vamos utilizar de todos os possíveis instrumentos de proteção ao crédito para resgatar o que é devido a Várzea Grande para que obras e ações que atendam a toda cidade e população, possam ser executadas”, disseram Lucinéia dos Santos Ribeiro e Sadora Xavier.

Decidido a melhorar o desempenho da arrecadação municipal, medidas estão sendo implementadas paulatinamente. Além de ampliar os descontos, como no caso do Alvará que foi elevado para 20% de descontos para aqueles que pagaram em janeiro, 10% em fevereiro ou parcelamento em até 3 vezes sem descontos, está sob análise de uma comissão instituída pela prefeita Lucimar Sacre de Campos, o IPTU Regressivo que visa ampliar o desconto em 2020 para quem pagou o mesmo neste ano na data inicial, sem prorrogação.

“Também estamos analisando e será em breve definido, que melhorias de obrigação dos proprietários de imóveis, como calçadas e muros, executados e comprovados, representarão mais descontos ainda, como forma de fomentar o interesse dos contribuintes em pagar um dos mais importantes tributos para a administração municipal e que asseguram a execução de obras de necessidade popular”, disse a secretária de Gestão Fazendária.

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Diversos

Para economistas, aumentar impostos não é alternativa

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A alternativa de aumentar impostos para tentar resolver o grave problema das contas públicas do País não pode ser encarada como uma saída positiva, na avaliação de economistas do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas, e do Banco Safra.
Por Douglas Gavras/AE – “A questão fiscal é o grande ‘calcanhar de Aquiles’ da economia brasileira. O debate é se o País vai resolver esse problema no início do ano. Para todo lado que se olha, é possível ver que há muito a ser feito”, ressalta Silvia Matos, do Ibre/FGV.
A declaração foi dada durante o seminário “Perspectivas 2019: Os Desafios para o Planalto”. O evento foi realizado nesta quinta-feira, 13, e promovido pelo Grupo Estado e o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
O Brasil precisa tentar fazer o ajuste fiscal sem aumentar impostos, avalia o economista-chefe do banco Safra, Carlos Kawall. “A carga tributária já é muito elevada e pesa sobre o crescimento da economia. É como se andássemos com uma bola de ferro presa ao pé.”
Ele diz que a transferência de recursos da iniciativa privada ao setor público reduz a capacidade de crescimento da economia. “Tirar dinheiro do setor privado, que é produtivo, e dar na mão do setor público é um grande impeditivo. O teto de gastos é essencial, sou defensor ardoroso e é possível cumpri-la.”
Para Kawall, um aumento da arrecadação a partir do encerramento de isenções e benefícios fiscais históricos é mais fácil falar do que fazer. “Existem benefícios que estão aí há muito tempo e retirá-los não é simples”, diz Kawall.

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