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AGRONEGÓCIO

Aplicativo ajuda produtores a planejar plantio com base em risco climático

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A Embrapa desenvolveu, em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), um aplicativo de celular que ajuda os produtores rurais na hora do plantio. Intitulado “Plantio Certo”, o aplicativo utiliza dados do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) do Mapa para planejar o plantio com base em risco climático. A plataforma, gratuita, está disponível para dispositivos Android e iOS e reúne informações técnicas para 43 culturas agrícolas em mais de 5 mil municípios brasileiros.

Com base em parâmetros como município, tipo de solo, cultura e ciclo da planta, o aplicativo indica as janelas mais adequadas de plantio, considerando os níveis de risco climático de 20%, 30% e 40%. O uso do Zarc é obrigatório para acessar programas federais como o Proagro, Proagro Mais e o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR).

O sistema utiliza dados integrados à Plataforma AgroAPI da Embrapa, que permite a atualização automatizada de informações e a comunicação entre bancos de dados agrícolas. A interface também viabiliza o desenvolvimento de outros softwares por instituições e empresas do setor.

Com mais de 15 mil usuários ativos, o Plantio Certo é resultado de um processo de modernização do Zarc, iniciado pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa. Até o lançamento da ferramenta, os dados eram acessados apenas em planilhas publicadas no Diário Oficial ou no site do ministério.

O aplicativo segue em desenvolvimento e deve receber novos recursos nos próximos anos, incluindo integração com dados de sensoriamento remoto para monitoramento em tempo real das lavouras.

FEIJÃO – Esta semana, por exemplo, o Mapa divulgou na plataforma o zoneamento nacional para o plantio de feijão. O aplicativo informa o período mais seguro para a semeadura em sua primeira e segunda safras, além do cultivo do feijão-caupi. A ferramenta aponta os estados com zoneamento definido para o cultivo em regime de sequeiro e permite a consulta detalhada por município.

Além das janelas de plantio, o aplicativo apresenta dados sobre precipitação, temperatura mínima e máxima, número de dias sem chuva e armazenamento de água no solo. Para algumas culturas, também é possível consultar cultivares recomendadas, com base em informações do Registro Nacional de Cultivares.

Veja onde e quando plantar:

Feijão no sistema sequeiro: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe;

Feijão 2º safra sistema sequeiro: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins;

Feijão-caupi: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.

Para mais informações sobre o aplicativo, como baixar e utilizar a ferramenta, clique aqui.

Fonte: Pensar Agro

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Câmara aprova mudanças na regularização fundiária em fronteiras

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A Câmara dos Deputados aprovou um projeto que altera as regras para a regularização de imóveis rurais localizados em áreas de fronteira. A proposta, que ainda precisa passar pelo Senado, traz medidas que podem destravar processos parados há anos e atender a uma antiga demanda de produtores que atuam nessas regiões.

Entre os principais pontos, o projeto permite que a regularização fundiária seja feita por meio de uma declaração escrita e assinada pelo requerente, nos casos em que não seja possível obter certidões oficiais ou quando os órgãos responsáveis ultrapassarem o prazo de 15 dias para resposta. Isso busca simplificar trâmites que, muitas vezes, emperram devido à burocracia estatal.

O texto também abre caminho para que grandes propriedades, com mais de 15 módulos fiscais, possam ser regularizadas mesmo em áreas onde existem processos administrativos de demarcação de terras indígenas em curso. A proposta determina que apenas após a homologação por decreto presidencial será possível reconhecer oficialmente a sobreposição entre áreas privadas e terras indígenas. Até lá, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) não poderá barrar os processos com base em situações ainda não concluídas.

Outro ponto relevante é que os cartórios não poderão mais recusar o registro fundiário com base em demarcações ou propostas de criação de unidades de conservação que ainda não tenham sido formalizadas por meio de ato normativo.

O prazo para requerer a regularização foi estendido até 2030. Já as propriedades com área superior a 2.500 hectares continuam dependendo de autorização do Congresso Nacional. Nesses casos, o proprietário deverá apresentar requerimento e documentação exigida pela legislação agrária, mesmo que o Congresso ainda não tenha definido os trâmites internos até lá.

Entre os documentos exigidos estão o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR), o Cadastro Ambiental Rural (CAR), a certificação do georreferenciamento da área, comprovação de produtividade e a ausência do nome do proprietário em cadastros relacionados ao uso de trabalho análogo ao escravo.

Para áreas menores que esse limite, e desde que não haja interesse público ou social no imóvel, o texto prevê a possibilidade de venda mediante licitação pública.

A aprovação da proposta foi recebida com otimismo por entidades representativas do setor agropecuário. Para o Sistema que representa produtores rurais em estados de fronteira, trata-se de um avanço essencial para a segurança jurídica e a manutenção da atividade produtiva em regiões onde as incertezas fundiárias ainda são uma barreira.

“A medida vem em boa hora, pois regulariza imóveis que estão há décadas sem solução definitiva. Isso garante ao produtor rural o direito de continuar trabalhando com tranquilidade, acessar crédito e investir com confiança no campo brasileiro”, avaliou a entidade, em nota oficial.

A organização também destacou que a regularização, ao oferecer respaldo legal, fortalece o acesso a políticas públicas, evita prejuízos provocados por entraves burocráticos e permite que o setor continue contribuindo para a economia e o abastecimento nacional.

Apesar do apoio expressivo à proposta, há parlamentares que manifestaram preocupações com possíveis riscos de regularização de terras griladas e impactos ambientais em áreas de floresta. A tramitação no Senado, portanto, promete reacender o debate entre segurança jurídica, preservação ambiental e direitos originários.

Enquanto isso, produtores aguardam a conclusão do processo com expectativa de que as novas regras tragam clareza e estabilidade para quem vive e trabalha na fronteira agrícola do país.

Fonte: Pensar Agro

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Safra 2024/2025 deve alcançar novo recorde com 336,1 milhões de toneladas

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Dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na manhã desta quinta-feira (12.06) apontam que a safra de grãos 2024/2025 deve alcançar 336,1 milhões de toneladas. Se a previsão se confirmar, será um crescimento de 13% em relação à safra anterior, consolidando mais um ciclo recorde para o setor produtivo.

Em relação ao levantamento anterior, houve um acréscimo de 3,1 milhões de toneladas. Esse avanço foi impulsionado por revisões positivas em culturas estratégicas, como o milho, que teve aumento de 1,4 milhão de toneladas, seguido pela soja, com 1,3 milhão, e pelo sorgo, com mais 502 mil toneladas.

A área total cultivada nesta safra também cresceu: são 81,8 milhões de hectares, uma alta de 2,3% em comparação com o ciclo passado. Esse aumento, aliado a boas condições climáticas em várias regiões e investimentos em tecnologia, contribuiu para uma expectativa de produtividade média de 4.108 quilos por hectare — 10,4% superior à registrada na temporada 2023/2024.

Para o setor agropecuário, os dados refletem não apenas a resiliência do campo, mas também a eficiência crescente das lavouras brasileiras, que continuam avançando em qualidade, escala e capacidade de resposta aos desafios climáticos e de mercado. Essa combinação fortalece a competitividade dos produtores no cenário global e reforça o papel do Brasil como potência agroalimentar.

Fonte: Pensar Agro

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