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Diversos

Após polêmica, congresso deixa reajuste salarial para 2007

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A forte pressão popular contra o reajuste de 91% nos salários de deputados e senadores obrigou a Câmara dos Deputados a deixar para 2007 a discussão sobre o aumento salarial dos parlamentares. Por falta de acordo entre os líderes partidários, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), nem chegou a incluir na pauta da Casa Legislativa esta noite o projeto de decreto legislativo que aumentava de R$ 12.800 para R$ 16.500 os salários dos deputados.
O projeto, de autoria do deputado Walter Pinheiro (PT-BA), corrige os salários com base na inflação acumulada dos últimos quatro anos. Como os líderes não apresentaram pedido de urgência para a votação do projeto, a discussão sobre o reajuste salarial acabou adiada para o ano que vem.
Ao invés de definir o reajuste, os deputados decidiram discutir duas propostas que acabam com verbas auxiliares aos salários. A primeira suspende a verba indenizatória de R$ 15 mil aos parlamentares, enquanto a outra também dá fim ao 14º e 15º salários dos deputados.
Por maioria, os parlamentares também decidiram retirar de pauta as duas propostas e adiaram as discussões sobre as verbas “acessórias” para o ano que vem. Os deputados acataram requerimento que pediu o adiamento apresentado por seis partidos: PL, PTB, PPS, PSB, PP e PMDB.
Todos os líderes já admitiram que a votação deve ficar mesmo para 2007. No entanto, por questão de regimento, ainda existe a remota possibilidade de algum líder apresentar pedido de urgência e forçar a votação ainda nesta semana.
Na semana passada, as Mesas Diretoras da Câmara e do Senado aprovaram o reajuste dos salários para R$ 24.500 por meio de um ato administrativo que não foi submetido à aprovação dos plenários. O STF (Supremo Tribunal Federal) considerou a medida inconstitucional, barrou os supersalários dos deputados e obrigou os parlamentares a aprovarem mudanças nos subsídios em plenário.
Com a decisão do Supremo, os parlamentares foram forçados a rediscutir o assunto –só que desta vez sem a participação dos senadores, que deixaram a decisão nas mãos do plenário da Câmara.
Críticas
O líder do PDT na Câmara, Miro Teixeira (RJ), fez duras críticas ao adiamento da discussão sobre os salários e as verbas auxiliares. Na opinião do líder, a prioridade da Câmara deveria ser debater o fim dos acessórios nos salários. “Qualquer retirada de pauta representa evitar a discussão dos excessos. Vamos discutir subsídios”, enfatizou.
Já o líder do PTB, deputado José Múcio (CE), saiu em defesa do adiamento para que os parlamentares da nova legislatura possam refletir com mais tempo sobre os próprios salários. “Eu não tenho vergonha de pedir desculpas quando erro, de começar de novo quando enveredei por um caminho errado. Erramos, vamos discutir isso à luz do dia. Vamos abrir essa caixa-preta que nós mesmos escondemos. Mas como abrir essa caixa-preta em uma noite?”, questionou.
Já o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) criticou o recuo do Senado Federal na decisão sobre os salários. “O presidente Aldo foi jogado às feras pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Mas o presidente Aldo mudou porque foi sensível à pressão das ruas”, disse Alencar.
O líder do PFL na Câmara, deputado Rodrigo Maia (RJ), mirou as críticas para o STF –que barrou o reajuste de 91% aos parlamentares. “Toda vez que a Câmara toma decisão polêmica há interferência indevida dos outros poderes. Não digo da decisão do Supremo, mas do que disseram membros do STF, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e do governo”, criticou.
Fonte: UOL/Agência Câmara

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CIDADES

Várzea Grande poderá negativar nomes de devedores de IPTU e Alvará

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Dia 25 de abril encerra o Alvará e 10 de maio vence o IPTU. Os contribuintes que não pagarem ou negociarem seus débitos serão protestados e terão nomes negativados

A Prefeitura de Várzea Grande se prepara para finalizar dois prazos de cobranças de impostos, o Alvará/2019 e o IPTU 2019 com novidades e avanços.

Da PMVG – O Alvará teve seu vencimento inicial antecipado para janeiro, mas com 20% de desconto, ou seja, o dobro do praticado em anos anteriores que era de 10% e o IPTU, ficou com 15% de desconto. Ambos foram prorrogados, mas a intenção é de a partir de 2020, prestigiar os contribuintes com descontos maiores para aqueles que cumpriram os prazos iniciais.

“O Alvará/2019 se encerra nesta quinta-feira, 25 de abril, com o vencimento da terceira e última parcela, enquanto o IPTU vence de forma definitiva no dia 10 de maio. A partir do encerramento destas datas que foram prorrogadas para demonstrar que o Poder Público municipal estimula toda a possibilidade de entendimento com os contribuintes, inclusive com descontos maior do que a média geral, a Secretaria de Gestão Fazendária e a Procuradoria Municipal irão promover a notificação, protesto, negativação e mandar os nomes dos devedores para as entidades de proteção ao crédito”, disse a secretária de Gestão Fazendária, Lucinéia dos Santos Ribeiro e a procuradora-geral, Sadora Xavier.

Ambas pontuaram que além de descontos para os pagamentos dos impostos, taxas e contribuições, a administração municipal, prorrogou prazos de vencimentos, tudo para que o contribuinte pudesse planejar suas obrigações para com a cidade de Várzea Grande, lembrando que com estes recursos a Administração Municipal está executando 167 obras com investimentos superiores a R$ 500 milhões.

“O compromisso da prefeita Lucimar Sacre de Campos é aplicar a quase totalidade da arrecadação de impostos em obras e ações de interesse da população”, disse Lucinéia dos Santos Ribeiro, assinalando o Poder Público realiza obras e ações com os recursos que vem da arrecadação de impostos pagos pelos contribuintes.

Já a procuradora de Várzea Grande, Sadora Xavier, a gestão municipal tem sido zelosa na relação com os contribuintes, dando descontos, retirando juros e multas, parcelando ou mesmo prorrogando o vencimento dos impostos, tudo para contemplar e permitir que a população possa planejar seus compromissos e honrar os pagamentos com o Fisco Municipal.

“Para se promover saúde, educação, segurança, obras e social, é necessário que haja recursos e eles vêm da arrecadação de impostos, taxas e contribuições pagos pela população, então se faz preponderante que essas cobranças sejam pagas para fazer frente aos compromissos e as exigências da própria população”, disse Sadora Xavier.

Tanto a secretária de Gestão Fazendária, quanto à procuradora municipal, sinalizaram que assim que os prazos vencerem, tanto do Alvará, do dia de hoje (25), quanto do IPTU no dia 10 de maio, para aqueles que não se manifestaram, haverá notificação, negativação dos nomes nas instituições de controle do crédito como Serasa e até mesmo a execução judicial para que os devedores sejam compelidos a pagar o que devem ao Tesouro de Várzea Grande.

“Vamos utilizar de todos os possíveis instrumentos de proteção ao crédito para resgatar o que é devido a Várzea Grande para que obras e ações que atendam a toda cidade e população, possam ser executadas”, disseram Lucinéia dos Santos Ribeiro e Sadora Xavier.

Decidido a melhorar o desempenho da arrecadação municipal, medidas estão sendo implementadas paulatinamente. Além de ampliar os descontos, como no caso do Alvará que foi elevado para 20% de descontos para aqueles que pagaram em janeiro, 10% em fevereiro ou parcelamento em até 3 vezes sem descontos, está sob análise de uma comissão instituída pela prefeita Lucimar Sacre de Campos, o IPTU Regressivo que visa ampliar o desconto em 2020 para quem pagou o mesmo neste ano na data inicial, sem prorrogação.

“Também estamos analisando e será em breve definido, que melhorias de obrigação dos proprietários de imóveis, como calçadas e muros, executados e comprovados, representarão mais descontos ainda, como forma de fomentar o interesse dos contribuintes em pagar um dos mais importantes tributos para a administração municipal e que asseguram a execução de obras de necessidade popular”, disse a secretária de Gestão Fazendária.

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Diversos

Para economistas, aumentar impostos não é alternativa

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A alternativa de aumentar impostos para tentar resolver o grave problema das contas públicas do País não pode ser encarada como uma saída positiva, na avaliação de economistas do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas, e do Banco Safra.
Por Douglas Gavras/AE – “A questão fiscal é o grande ‘calcanhar de Aquiles’ da economia brasileira. O debate é se o País vai resolver esse problema no início do ano. Para todo lado que se olha, é possível ver que há muito a ser feito”, ressalta Silvia Matos, do Ibre/FGV.
A declaração foi dada durante o seminário “Perspectivas 2019: Os Desafios para o Planalto”. O evento foi realizado nesta quinta-feira, 13, e promovido pelo Grupo Estado e o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
O Brasil precisa tentar fazer o ajuste fiscal sem aumentar impostos, avalia o economista-chefe do banco Safra, Carlos Kawall. “A carga tributária já é muito elevada e pesa sobre o crescimento da economia. É como se andássemos com uma bola de ferro presa ao pé.”
Ele diz que a transferência de recursos da iniciativa privada ao setor público reduz a capacidade de crescimento da economia. “Tirar dinheiro do setor privado, que é produtivo, e dar na mão do setor público é um grande impeditivo. O teto de gastos é essencial, sou defensor ardoroso e é possível cumpri-la.”
Para Kawall, um aumento da arrecadação a partir do encerramento de isenções e benefícios fiscais históricos é mais fácil falar do que fazer. “Existem benefícios que estão aí há muito tempo e retirá-los não é simples”, diz Kawall.

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