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Atriz Elizângela é velada hoje no Rio em cerimônia aberta ao público

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O velório da atriz Elizângela acontece neste sábado (4) no Cemitério da Penitência, no bairro do Caju, na zona portuária do Rio de Janeiro. O adeus à artista será aberto ao público. Amigos e fãs poderão se despedir dela entre 13h e 15h.

Elizângela morreu em Guapimirim (RJ) nesta sexta-feira (3), aos 68 anos de idade. Segundo informou a prefeitura da cidade onde ela vivia, a atriz foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e deu entrada no Hospital Municipal José Rabello de Mello com parada cardiorrespiratória. Apesar da tentativa de reanimação tanto no translado quanto na unidade, ela não resistiu.

“A Prefeitura Municipal de Guapimirim lamenta a morte da consagrada atriz. Esta é a segunda vez que o sistema de saúde do município atendeu Elizangela. Na primeira, Elizangela deu entrada na unidade com graves problemas respiratórios, e depois de algumas semanas, teve alta da unidade”, registra nota divulgada pelo município.

A outra internação da atriz havia ocorrido em 2022, em decorrência de sequelas respiratórias causadas pela covid-19. Elizângela manifestava publicamente sua posição contrária a vacinação, cujos benefícios são cientificamente comprovados.

A atriz iniciou sua carreira aos 7 anos de idade na TV Excelsior, e 3 anos depois passou a apresentar o programa de auditório Essa Gente Inocente, que abria espaço para crianças apresentarem seus talentos.

A atriz participou de novelas de grande audiência produzidas pela Rede Globo, que a contratou em meados da década de 1960. Atuou, por exemplo, em Pecado Capital (1975), Jogo da Vida (1981), Roque Santeiro (1985), Pedra sobre Pedra (1992), O Clone (2002) e mais recentemente Força do Querer (2017) e A Dona do Pedaço (2019).

Em 1978, ela gravou um disco intitulado Elizângela. Na época, a música Pertinho de Você, uma das faixas, passou a figurar entre as mais tocadas do Brasil. Elizângela teve ainda passagens pela TV Manchete e pela Rede Record. Atuou também em diversas peças teatrais e em alguns filmes. Sua estreia no cinema, o filme Quelé do Pajeú (1969), lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz Revelação no Festival de Cinema de Santos.

Nas redes sociais, fãs e amigos prestaram homenagens. “Amiga, inteligente, divertida, aquela atriz visceral, sonho de qualquer autor: vestia sem medo nem pudor a pele das personagens. Estou sem palavras”, escreveu Glória Perez.

O usuário da rede social X, Felipe Duarte, afirmou que Elizângela era uma das suas atrizes preferidas. “Não tem um personagem mediano dela. Todos foram marcantes. Enorme e irrecuperável perda da nossa teledramaturgia”.

Fonte: EBC GERAL

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Luziânia inicia transporte gratuito; cidadãos reclamam de demora

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Olhar para o horizonte em expectativa para o que vem da esquina. A auxiliar de serviços gerais Ivonete Mendes, de 46 anos, está ansiosa, como todos os dias depois da labuta. Ela usa diariamente o transporte público para chegar ao trabalho na cidade de Luziânia (GO). Em uma rotina exaustiva, são, em média, 50 minutos de viagem, do centro para o bairro de Estrela Dalva 8.

Nesta semana, ela recebeu uma notícia que a animou: o município passou a oferecer transporte gratuito. As catracas liberadas farão, nas contas dela, uma economia de mais de R$ 130. Porém, ficou, em parte, “decepcionada”. O transporte demorou mais de uma hora para chegar. “Antes, passava de 30 em 30 minutos. Agora, está demorado e lotado”.

De acordo com a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, a gratuidade no transporte coletivo público é uma realidade em pelo menos 84 cidades brasileiras todos os dias da semana. Em Luziânia, eram 12 mil passagens por semana (ou cerca de 50 mil por mês). “Por um estudo que foi feito, essa quantidade vai triplicar em função da gratuidade”, indicou a assessoria de comunicação da prefeitura.

A administração do município entende que a gratuidade fará com que pessoas que antes não saíam de casa em função do custo da passagem (antes custava entre R$ 2,90 e R$ 3) poderão usar mais o serviço. A assessoria de comunicação da prefeitura entende que a queixa da demora “não faz sentido” porque há 22 ônibus, 10 (novos) a mais do que antes. 

A prefeitura garante que há uma tendência de aumentar a frota. 

Recursos

A empresa concessionária na cidade é a Catedral. Na iminência do aumento das passagens, a prefeitura resolveu subsidiar o serviço com R$ 150 mil por mês. Para garantir os 100% para toda a população, os custos podem chegar a R$ 850 mil, mas esse número pode variar em função da quantidade de pessoas que vão utilizar o serviço. Os recursos são próprios da prefeitura e devem ser custeados com emendas parlamentares para garantir o benefício também no ano que vem. 

Mais desafios de melhorias vão precisar entrar na contabilidade da administração. A auxiliar de enfermagem Cleane de Souza, de 27 anos, além da demora dos ônibus, lamenta que o transporte não chega perto da casa dela. “Fico na estrada e preciso andar três quilômetros até minha casa (bairro do Sol Nascente)”.

Auxiliar de serviços gerais, Marlene Souza, de 47, também reclama que o ônibus não chega ao bairro dela, na Serrinha. “Demora o transporte e eu tenho que andar mais de um quilômetro. Eles vão ter que melhorar isso”.

À espera do cartão

Brasília (DF) 01/12/2023 - O município de Luziânia (GO), no Entorno do Distrito Federal, passou a ter transporte público em operação com tarifa zero. Romilda Machado, cozinheira.   Foto: Wilson Dias/Agência Brasil Brasília (DF) 01/12/2023 - O município de Luziânia (GO), no Entorno do Distrito Federal, passou a ter transporte público em operação com tarifa zero. Romilda Machado, cozinheira.   Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

 Romilda Machado, cozinheira, espera por ônibus. Foto:  – Wilson Dias/Agência Brasil

Mesmo já com o início da gratuidade do transporte, não são todos os cidadãos que já têm esse direito. É necessário fazer o cartão que garante passar pela catraca. A gratuidade faz diferença na vida, por exemplo, da cozinheira Romilda Machado, de 48 anos. Nesta semana, ela pediu liberação do serviço no restaurante em que trabalha para fazer o cartão. Chegou às 9h em um posto da prefeitura e conseguiu finalmente ser atendida às 16h30. Ela, que sai de casa todos os dias às 6h e ganha um salário mínimo, poderá economizar mais de R$ 120. “Foi demorado, mas é muito importante para mim”.

No mesmo posto de atendimento, duas amigas, a auxiliar de limpeza Lucineide Barbosa, de 44, e a merendeira Débora Fernandes, de 41, não se importavam com a demora. “Para quem ganha um salário mínimo, essa foi a melhor notícia que poderíamos receber”, comemorava Lucineide.

Débora, pelo mesmo motivo, explicou no trabalho que precisaria se ausentar. Ela, que sai de casa antes do nascer do sol, estava cansada, mas sabe que 10% do salário poderá ser poupado e se transformar em alimentos para casa. Ela, além do transporte dentro de Luziânia, tem um gasto de mais R$ 5.60 para chegar à Região Administrativa do Gama (DF), onde trabalha. “O dinheiro para ônibus tira muito do meu salário”.

A prefeitura admite que há reclamações a respeito da demora na confecção dos cartões, mesmo havendo 12 pontos no município para produção do documento. A assessoria de imprensa chama atenção para elevada procura e até boatos que circulam na cidade de que o cadastramento só iria até dia 1º de janeiro. Apesar disso, a cidade tem recebido queixas por intermédio da ouvidoria municipal e até por redes sociais.

Efeitos

Pesquisador no tema, Artur Morais, doutor em transporte e auditor fiscal em atividades urbanas, afirma que, para a redução dos problemas de implementação da gratuidade do transporte público, é necessário que o município priorize investimentos. “Isso é normal. Muita gente vai deixar o carro e usar ônibus porque vai ficar mais barato. Tem que aumentar a frota para melhorar o sistema”. 

Além disso, o especialista indica que o transporte gratuito pode também gerar emprego. “O empresário que vai deixar de pagar o vale transporte. De cada 10 funcionários que deixar de pagar o benefício, é um funcionário a mais que ele vai poder contratar”.

No volante  

Brasília (DF) 01/12/2023 - O município de Luziânia (GO), no Entorno do Distrito Federal, passou a ter transporte público em operação com tarifa zero. A medida garante aos moradores da cidade gratuidade para circulação nos veículos coletivos. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil Brasília (DF) 01/12/2023 - O município de Luziânia (GO), no Entorno do Distrito Federal, passou a ter transporte público em operação com tarifa zero. A medida garante aos moradores da cidade gratuidade para circulação nos veículos coletivos. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O município de Luziânia (GO), no Entorno do Distrito Federal, tem com tarifa zero para circulação nos veículos coletivos. Foto: Wilson Dias

Também comemoraram a novidade os funcionários da empresa concessionária. O motorista Elder Silva, de 33 anos, que trabalha desde 2016 na função, ficou feliz que não terá mais que dividir-se entre dirigir e cobrar a passagem.  “Tem ônibus novo e nosso trabalho vai ficar mais fácil”.  

A colega, Luana Maia, começou como cobradora até chegar ao volante. Foi dirigir para ajudar a pagar a faculdade de enfermagem e gostou do trabalho. Guia o ônibus pela cidade inteira desde 2019. “Com a passagem gratuita, achei gratificante. Podemos transportar mais gente”. Ela coloca o cinto e acelera. As paradas estão cheias à espera dela.  

Programa

O programa Tarifa Zero no Transporte Público, que prevê a gratuidade em ônibus na cidade de Luziânia foi oficialmente implementado no início desta semana.

Fonte: EBC GERAL

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Estúdio-escola vai produzir animações brasileiras em Minas Gerais

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Um estúdio-escola voltado para o ensino e a produção de animações foi instalado no município de Cataguases, Minas Gerais. O Animaparque integra o Polo Audiovisual da Zona da Mata Mineira e começará a receber as primeiras produções no ano que vem. Inaugurado na última quinta-feira (30), o parque ocupa área de 10 mil metros quadrados e é gerido pela Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual (Apolo), com apoio do Grupo Energisa.

O espaço conta, em sua estrutura, com áreas para produção e pós-produção de audiovisual, estúdios, laboratório multimídia, áudio e trilhas sonoras, ateliês técnicos de cenografia, arte e figurino, camarins, sala de direção e base de produção.

“De 2010 para cá, o Brasil virou uma grande referência na produção de filmes de animação no mundo. Vários filmes nacionais ganharam repercussão no mundo, como O Menino e o Mundo [indicado ao Oscar de Melhor Animação de 2016] e Amor e Fúria. A partir de 2018, começamos a trabalhar aqui na região também com o setor de animação. O mercado de animação é potente, tem impacto no mundo todo. E a nossa intenção era perseguir essa vocação para a região”, afirma o diretor-presidente da Apolo, Cesar Piva. 

Entre as primeiras produções a serem recebidas pelo Animaparque está a animação O Pinguim Tupiniquim, baseada no livro homônimo da autora Índigo. O filme será produzido pela Coala Filmes, do animador Cesar Cabral, em parceria com o El Taller del Chucho, estúdio fundado pelo mexicano Guillermo del Toro. 

Outra produção prevista para o Animaparque será A Marcha dos Girassóis, animação em stop motion (modalidade em que o personagem é movimentado frame a frame pelas mãos do animador) da produtora mineira Tubz Estúdio Audiovisual. Ambas produções devem gerar 100 postos de trabalho. 

De acordo com Piva, projetos de animação têm prazo mais longo que outros tipos de produções audiovisuais. Um longa-metragem, por exemplo, pode levar mais de dois anos para ficar pronto, o que garante empregos por mais tempo.

Em termos de ensino, o Animaparque está recebendo o curso de graduação de tecnologias em cinema e animação, da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg), que já está na segunda turma e se prepara para selecionar mais 30 alunos para o próximo semestre. 

“A universidade é a primeira instituição a ocupar esse espaço. Hoje ela está com 60 alunos e dez professores ocupando as salas de aula e laboratórios do Animaparque”, informa Piva. Segundo ele, esses estudantes já podem começar a se envolver nas produções que chegarão ao polo.  

Para a coordenadora de Investimento Social do Grupo Energisa, Delânia Azevedo, o grande diferencial do Animaparque é interiorizar a produção de animação no país e “fazer desenvolvimento com sustentabilidade, através da cultura”. 

Fonte: EBC GERAL

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