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Política

 Botelho cancela audiência pública sobre duplicação de rodovia

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Parlamentar exige ações enérgicas para resolver o problema com a concessionária para que obras aconteçam

Foto: MAURICIO BARBANT / ALMT

Por Itimara Figueiredo- A sessão ordinária desta quarta-feira (15), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), foi marcada pelo debate sobre a falta de investimentos para a duplicação da BR-163. O presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho (União Brasil), cancelou uma audiência pública sobre o tema que seria realizada em Lucas do Rio Verde, na próxima terça-feira (21). Disse que não cabe mais nenhuma discussão, mas, sim, exigências para que o governo federal resolva a situação com a Rota do Oeste, empresa que detém a concessão dessa rodovia, mas que não cumpriu o contrato para a devida duplicação, mesmo diante do alto índice de acidentes registrados na rodovia, inclusive, com vítimas fatais.

Em seu discurso, Botelho explicou que o cancelamento do debate se deu após a audiência pública, realizada ontem (14), pela na Comissão de Infraestrutura do Senado Federal que debateu esse tema, mas sem nenhuma solução rápida, com representantes das bancadas estadual e federal de Mato Grosso e contou com as presenças do presidente da Concessionária Rota do Oeste, Júlio Perdigão, do coordenador-geral da Secretaria Nacional de Transportes Terrestres, do Ministério da Infraestrutura, Anderson Santos Bellas, do superintendente de Infraestrutura Rodoviária da ANTT, Roger da Silva Pêgas, do Diretor de Infraestrutura Rodoviária do DNIT, Lucas Alberto Vissotto Junior, dentre outros.

Botelho lamentou a falta de celeridade para resolver o problema com a concessionária, que pediu a devolução do contrato de forma amigável, processo que levará mais dois anos. Disse que a preocupação com a via é de todos mato-grossenses e brasileiros, inclusive, dos milhares de caminhoneiros que dependem dessa rodovia para transportar a produção agropecuária e sofrem com o descaso e os registros de acidentes aumentam cada vez mais, inclusive com vítimas fatais. Desde 2016 até o momento já foram quase mil mortes.

“O problema é que a solução para ela [rodovia] já está pré-definida, porque já assinaram um pré-contrato com a Rota do Oeste, deram dois anos para ela, até o final de 2024, para começar o outro processo. Ou seja, a solução não será a curto prazo. Então, fazermos uma audiência em Mato Grosso sobre o que já foi debatido no Senado não teria sentido. Cabe à população e aos políticos fazerem novos encaminhamentos. Então, decidi fazer o recuo, ouvir mais as pessoas e definir se vamos fazer mais uma nova audiência ou esperar passar a eleição para tomarmos uma posição, talvez, mais dura em relação a Rota do Oeste”, afirmou Botelho, ao garantir que vai continuar cobrando e que não vai permitir que o investimento seja feito com recursos do estado, diante ao déficit de casas populares, por exemplo.

Indignado, o deputado cobrou ações enérgicas para que a rodovia seja duplicada, dando mais conforto e segurança aos usuários. Considera inadmissível que inocentes corram riscos de morte pela falta de investimentos nessa via, que é o principal corredor de escoamento da produção do estado.

“Precisamos dar um basta no caos instaurado pelo descaso do governo federal e da concessionária que atua nessa estrada. E, é com este ânimo que exijo ações concretas. Que o governo federal viabilize esses investimentos e retire do papel o projeto de duplicação. Precisamos ter garantia do escoamento da nossa safra, já que somos o maior produtor do país, mas, principalmente, que seja garantida a segurança de ir e vir das pessoas que precisam passar por essa rodovia”, afirmou o presidente.

O discurso feito durante a sessão será encaminhado, via requerimento, aos órgãos envolvidos, solicitando celeridade aos problemas enfrentados pela população que utiliza a BR-163.

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Núcleo Ambiental conclui instalação de comissões de mérito na ALMT

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Nesta quarta-feira (17), o Núcleo Ambiental de Desenvolvimento Econômico concluiu a instalação de suas comissões permanentes, assim como a eleição de presidentes e vice-presidentes. A instauração foi de três colegiados: Comissão de Agropecuária, Desenvolvimento Florestal e Agrário; Comissão de Revisão Territorial, dos Municípios e das Cidades e Regularização Fundiária; e Comissão de Infraestrutura Urbana e de Transportes.

Na Comissão de Agropecuária, o deputado estadual Nininho (PSD) ficou com a presidência e Gilberto Cattani (PL) como vice-presidente. Também foram designados como membros titulares Fabinho Tardin (PSB), Dr. João (MDB) e Júlio Campos (União). Os suplentes são Valmir Moretto (Republicanos), Thiago Silva (MDB), Valdir Barranco (PT), Dilmar Dal Bosco (União) e Carlos Avallone (PSDB).

Nininho também estará, nesta sessão legislativa, à frente da Comissão de Revisão Territorial, com Thiago Silva na vice-presidência. Ainda compõem a comissão como titulares os parlamentares Valmir Moretto, Valdir Barranco e Sebastião Rezende (União). Na suplência estão Fabinho Tardin, Dr. João, Júlio Campos, Diego Guimarães (Republicanos) e Paulo Araújo (Progressistas).

Para a presidência da Comissão de Infraestrutura foi eleito o deputado Valmir Moretto. Já a vice-presidência será ocupada por Nininho. Eles estão acompanhados por Janaina Riva (MDB), Wilson Santos (PSD), Dilmar Dal Bosco na titularidade do colegiado. Os membros suplentes são Max Russi (PSB), Juca do Guaraná (MDB), Júlio Campos, Paulo Araújo e Sebastião Rezende.

Também fazem parte do Núcleo Ambiental a Comissão de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Recursos Minerais e a Comissão de Indústria, Comércio e Turismo. Ambas foram instaladas na semana passada. Carlos Avallone foi eleito presidente da Comissão de Meio Ambiente e Wilson Santos ficou com a vice-presidência. Na Comissão de Indústria os escolhidos foram Diego Guimarães, como presidente, e Beto Dois a Um (PSB), como vice. 


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: [email protected]


Fonte: ALMT – MT

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Assembleia aprova nova lei do Fethab em redação final

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Em duas sessões ordinárias, os deputados estaduais de Mato Grosso aprovaram nesta quarta-feira (17), em segunda votação e redação final, respectivamente, o Projeto de Lei 138/2024, que altera e acrescenta dispositivos à Lei 7.263, de 27 de março de 2000, a Lei do Fethab.

O projeto, aprovado com substitutivo integral nº 3, regulamenta o recolhimento e contribuição às entidades do agronegócio, por meio do Fethab, e retira do texto o nome das instituições, com o argumento de evitar ferir o princípio da impessoalidade e garantir a constitucionalidade da proposta. Na votação, o projeto teve apenas uma abstenção por parte do deputado Gilberto Cattani (PL).

Em discussão, o deputado estadual Carlos Avallone apresentou destaque para votação da Emenda nº 7. Avallone disse que “ficou acordado com os deputados que nós iríamos atender à solicitação de todos os produtores”.

Segundo o parlamentar, “a Famato foi incluída dentro do processo e a Associação Mato-Grossense de Produtores de Algodão pediu a exclusão da participação dela no que diz respeito aos recursos que vão para a instituição. Deixando claro que a Ampa vai contribuir e continuará contribuindo com os recursos do Fethab normalmente”, destacou.

O substitutivo integral número 3,  conforme justificativa, “tem por escopo promover alterações no texto original do projeto em destaque, para adequá-lo às normas legais, haja vista que existe uma ADI nº 1017304-80.2021.811-0000 em desfavor de trechos da Lei nº 7.263, de março de 2000, Lei do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), que preveem repasse de recursos a entidades do agronegócio e que viola os princípios da publicidade e impessoalidade, conforme apontou o relator, desembargador Marcos Machado, por ocasião do julgamento dos embargos de declaração”.

A partir de agora, as entidades do agro beneficiadas com os recursos do Fethab serão definidas por meio de decreto do governo ao invés de constarem no projeto de lei. Entre as entidades que serão beneficiadas estão o Instituto da Pecuária de Corte Mato-grossense (Inpec-MT), Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMAmt), Instituto Mato-Grossense do Agronegócio (Iagro), Instituto da Madeira do Estado de Mato Grosso (Imad) e Instituto Mato-grossense do Feijão, Pulses, Colheitas Especiais e Irrigação (Imafir-MT).  

Lideranças partidárias justificam ainda que “é preciso ressaltar a relevância do princípio da impessoalidade nesta Lei que continua sendo desrespeitado, pois as entidades são nomeadas explicitamente e, com isso, permanece ofendendo o referido princípio, norma de aplicação obrigatória na administração pública, cujo objetivo é buscar e trazer para toda a sociedade plena segurança jurídica, procurando sempre colocar em primeiro lugar o interesse público, assegurando a igualdade e impedido qualquer tipo de imparcialidade”.


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: [email protected]


Fonte: ALMT – MT

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