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Saúde

Câmara de Cuiabá aprova alterações na Empresa Cuiabana de Saúde Pública

Publicado em

29/04/2025
Câmara de Cuiabá aprova alterações na Empresa Cuiabana de Saúde Pública

Secom – Câmara Municipal de Cuiabá

A Câmara Municipal de Cuiabá aprovou nesta terça-feira (29), durante sessão ordinária, o Projeto de Lei nº 9258/2025, que altera a estrutura da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP). A proposta, enviada pelo Executivo, recebeu 21 votos favoráveis e visa modernizar a legislação que regula a empresa, criada originalmente pela Lei nº 5.723/2013.
As comissões de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária (CFAEO) e Saúde (CS), deram os pareceres pela aprovação de forma oral, em plenário.
O objetivo da medida é tornar a ECSP um braço técnico, logístico, operacional e contratual da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), permitindo maior agilidade, eficiência e transparência na execução das políticas públicas de saúde. A partir das alterações, a empresa passa a atuar não apenas na prestação de serviços médicos, mas também no planejamento, execução de obras, contratações públicas, aquisição de medicamentos, gestão de contratos e apoio administrativo.
Entre as mudanças aprovadas, a ECSP poderá assumir a gestão administrativa, integral ou parcial, de unidades de saúde como UPAs, policlínicas, hospitais e CAPS, mediante aprovação do Conselho Municipal de Saúde. A empresa também está autorizada a celebrar contratos e convênios com órgãos públicos de diferentes esferas e a realizar contratações diretas de serviços médicos de média e alta complexidade, em caráter complementar, sempre respeitando as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) e assegurando a gratuidade dos serviços.
Com a aprovação, a Empresa Cuiabana de Saúde Pública passa a desempenhar papel estratégico na administração da saúde pública de Cuiabá, deixando de ser apenas uma prestadora de serviços médicos para se tornar também agente executor das ações de licitação, infraestrutura e logística do setor.

Fonte: Câmara de Cuiabá – MT

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Saúde

Hospital Metropolitano realiza 17.821 cirurgias nos últimos seis anos; ortopedia lidera procedimentos

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O Hospital Metropolitano, mantido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, realizou 17.821 cirurgias, 149.704 consultas e 2.790.234 exames de janeiro de 2019 a março de 2025. O município completou 158 anos de emancipação política nesta quinta-feira (15.4).

Segundo dados da SES, a ortopedia foi a especialidade com mais cirurgias no período. Foram 10.749 procedimentos realizados nos últimos seis anos. Em seguida, vem a cirurgia bariátrica (3.390) e a urologia (1.602).

Consultas com ortopedista (51.833), psicólogo (18.987) e cirurgião bariátrico (18.663) foram as mais realizadas desde 2019. Foram realizados ainda 2.591.606 exames de laboratório clínico, 134.674 radiografias e 27.821 tomografias. De janeiro a março de 2025, foram realizadas 1.741 cirurgias, 12.356 consultas e 137.271 exames.

Segundo a diretora do Hospital Metropolitano, Cristiane de Oliveira, o perfil da unidade, que atende pacientes dos 142 municípios de Mato Grosso pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é cirúrgico e é referência em ortopedia, traumatologia, cirurgia bariátrica, neurocirurgia, urologia, vascular e cirurgia geral. “Os pacientes atendidos no Hospital Metropolitano já realizam o risco cirúrgico e todos os exames pré-cirúrgicos na própria unidade”, apontou.

A diretora contou ainda que, em 2020, o Metropolitano passou por uma ampliação de 210 leitos em tempo recorde, subindo de 68 para 278 leitos, quando virou referência estadual no atendimento a pacientes com casos graves de Covid-19 (a doença causada pelo coronavírus).

“O governador Mauro Mendes e o secretário Gilberto Figueiredo optaram pela ampliação da unidade, e não pela construção temporária de um hospital de campanha, como em outros Estados. Aqui trabalhamos com atendimento humanizado, pois a nossa missão é aliviar a dor do paciente. A nossa equipe não mede esforços para que isso aconteça de uma forma acolhedora”, destacou.

De março a maio de 2020, a SES investiu R$ 20,2 milhões na ampliação dos leitos e em melhorias na recepção, setor administrativo, pronto atendimento, ambulatório, centro cirúrgico e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Além disso, a SES também aplicou R$ 16,8 em reformas e manutenções desde 2019 para melhorar o atendimento prestado pelo hospital.

Atualmente, o Hospital Metropolitano conta com 239 leitos operacionais, sendo 178 leitos de enfermaria, 50 leitos de UTI, 5 leitos de Recuperação Pós-Anestésica (RPA) e 6 leitos de estabilização, além de 5 salas cirúrgicas e 14 consultórios.

A representante de vendas Lucélia da Silva Pereira, de 36 anos, moradora do Cristo Rei, em Várzea Grande, fez cirurgia bariátrica e cirurgia para retirada de vesícula no Hospital Metropolitano. Ela elogiou o serviço prestado. “Foi excelente. O atendimento da consulta também foi bom. A equipe inteira de enfermagem e médicos também foi maravilhosa. O pós-operatório foi excelente também, os retornos médicos. Eu gostei de tudo”, contou.

Lucélia mostra o antes e depois da cirurgia bariátrica – Crédito: Arquivo pessoal

Lucélia começou os procedimentos preparatórios em fevereiro do ano passado, fez a cirurgia bariátrica em julho e continua com acompanhamento psicológico e nutricional. Desde então, perdeu 39 quilos. Já a cirurgia de retirada de vesícula, necessária devido à existência de pedras, foi realizada em 26 de abril deste ano.

“A cirurgia bariátrica melhorou a minha vida em muitos quesitos. Consigo dormir melhor, respirar melhor, me vestir melhor, me alimentar, porque tem coisas que hoje eu não faço questão de comer, e muitas outras coisas”, disse.

Fonte: Governo MT – MT

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Saúde

Pesquisa inédita financiada pelo Ministério da Saúde identifica pré-disposição genética a doenças em brasileiros

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O Ministério da Saúde financiou um estudo inédito do Programa Genomas Brasil que identificou, na população brasileira, 8 milhões de variantes genéticas nunca antes relatadas em outro grupo populacional do mundo.  O estudo Genoma de Referência do Brasileiro – que teve um artigo nesta quinta-feira (15) em uma das principais revistas científicas no mundo, a Science –  revela que essas variantes genéticas podem indicar uma pré-disposição genética direta ou indireta a doenças cardíacas, obesidade e outras patologias. Mais de 2,7 mil brasileiros tiveram seus genomas completamente sequenciados na primeira fase do estudo.

Considerado uma ferramenta estratégica para a formulação de políticas públicas mais precisas e eficazes com base em evidências científicas, o estudo, que é resultado de uma parceria entre o Ministério da Saúde e a Universidade de São Paulo (USP), recebeu, nesta etapa inicial, o investimento de R$ 8 milhões em recursos federais. Ele lança luz à diversidade genética dos brasileiros. Dentre as mais de 8 milhões de variantes encontradas, cerca de 37 mil foram consideradas como possivelmente deletérias, ou seja, podem estar relacionadas a doenças ou situações de saúde desfavoráveis.

A pesquisa também identificou 450 genes ligados a características metabólicas, que podem estar associados a doenças cardíacas e a obesidade na população brasileira. Além disso, 815 genes estão relacionados direta ou indiretamente a doenças infecciosas como malária, hepatite, gripe, tuberculose, salmonelose e leishmaniose. A segunda etapa do projeto contou com investimento suplementar de R$ 17 milhões para sequenciar mais 6 mil genomas brasileiros.

” A diversidade genética da população Brasileira, evidenciada nesse estudo, ressalta o potencial do Brasil para realização de pesquisas clínicas, reforçado pela nova lei de pesquisa clínica, sancionada pelo Presidente Lula e em fase de regulamentação no Ministério da Saúde. Esse é um exemplo concreto de como o governo federal, por meio do Ministério da Saúde, vem priorizando o investimento em ciência e tecnologia como ferramenta estratégica para a transformação do sistema de saúde” , destacou a Secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Sectics), Fernanda De Negri.

Ancestralidade europeia

De acordo com o estudo, a população brasileira é fruto de um processo de miscigenação que ocorreu ao longo de mais de 500 anos de história. As populações originárias se mesclaram com os imigrantes de origem europeia e africana, gerando uma das populações com maior diversidade genética em todo o mundo. De modo geral, os indivíduos analisados apresentam em torno de 60% de ancestralidade europeia, 27% africana e 13% indígena nativa. O estudo apontou também uma tendência de “acasalamento seletivo”, ou seja, que as gerações mais recentes tendem a ter filhos dentro do mesmo grupo étnico.

A pesquisa mostra, ainda, uma maior presença de ancestralidade africana no Nordeste do Brasil, enquanto no Sul e no Sudeste predomina a europeia. Já as maiores proporções de ancestrais indígenas americanos foram observadas na região Norte.  “Estamos descobrindo as cicatrizes biológicas deixadas pela história da formação da população brasileira. Conhecer o nosso DNA é desvendar a biologia e a história por trás da maravilhosa diversidade do brasileiro, e aprender que essa diversidade é a nossa maior força”, explicou a coordenadora da pesquisa, Lygia Pereira, professora titular e chefe do Laboratório Nacional de Células-Tronco Embrionárias (LaNCE), do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva, da USP.

O Programa Genomas Brasil

O Programa Genomas Brasil apoia outros 250 projetos de pesquisa e desenvolvimento científico (P&D) em saúde pública de precisão (PTA, genômica e outros). Esse Programa visa o sequenciamento de 100 mil genomas brasileiros até o final de 2026, dos quais 36 mil já foram sequenciados e outros 31 mil já contam com financiamento para a pesquisa  

O Projeto Genoma SUS, uma das iniciativas do Programa, contribuirá para o alcance dessa meta a partir do sequenciamento de 21 mil genomas completos, que irão compor a base de dados do Programa Genomas Brasil. Esse banco servirá para mapear a caracterização de aspectos genômicos que impactam o processo saúde-doença na população brasileira.

Os dados vão contribuir para a melhoria da precisão diagnóstica, possibilitando a previsão de riscos de doenças com componente genético, bem como para avanços no desenvolvimento de terapias avançadas, a partir de produtos biotecnológicos obtidos geralmente a partir de células e tecidos humanos submetidos a um processo de fabricação. Com esses avanços, espera-se que tratamentos inovadores se tornem acessíveis para incorporação do SUS, beneficiando usuários com diversas doenças, entre elas o câncer, doenças infecciosas, doenças cardiovasculares, neurológicas, endócrino-metabólicas, autoimunes, hematológicas e raras.

Taís Nascimento
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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