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Diversos

Candidatos defendem Câmara independente do governo

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Os três candidatos à Presidência da Câmara defenderam, em debate promovido pela TV Câmara, independência em relação ao governo federal, maior transparência dos gastos e o reajuste dos salários dos parlamentares a partir do índice de inflação. Ao longo de duas horas e meia, Arlindo Chinaglia (PT-SP), Gustavo Fruet (PSDB-PR) e Aldo Rebelo (PCdoB-SP) – atual presidente da Casa e candidato à reeleição – responderam perguntas de jornalistas, da população e de seus adversários na disputa. As regras definidas pelas assessorias dos candidatos permitiram que, em alguns momentos, um deputado aprofundasse mais um tema que os outros.
Concentração de poder no PT
Aldo Rebelo alertou para o risco de haver uma forte concentração de poder para o PT, caso Arlindo Chinaglia ganhe as eleições para presidente da Câmara, uma vez que o presidente da República já é do partido. “Não julgo prudente, não acho que seja bom para o País nem para o próprio PT tamanha concentração de poder”, afirmou. Para Aldo, a “Câmara é de todos os parlamentares, dos que apóiam o governo e daqueles que fazem oposição, mas, sobretudo, a Câmara é do povo brasileiro”.
Chinaglia lembrou que sua candidatura é suprapartidária e respeita a norma da proporcionalidade. O petista aconselhou Aldo a “refletir” sobre essas críticas e lembrou que, em 2005, o PT “retirou sua candidatura, mesmo sendo a maior bancada, para apoiar Aldo Rebelo, que tinha uma bancada de nove deputados”. “O PT sabe tratar bem os aliados”, afirmou. “Somos companheiros, temos uma posição na sociedade”, disse a Aldo. Essa condição não deve ser alterada, na visão de Chinaglia, pela circunstância de os dois se enfrentarem em um debate. “Estamos apenas disputando um cargo”.
Questionado sobre a legitimidade de o PT disputar a presidência da Casa após os escândalos políticos acontecidos nos últimos anos, Arlindo Chinaglia afirmou que os partidos não perderam autoridade pelo fato de haver acusados em seus quadros. Segundo ele, os demais integrantes das siglas não podem ser “punidos pelos pecados dos outros”.
Tensão
Em alguns momentos do debate, os parlamentares trocaram acusações mútuas e buscaram ressaltar as diferenças entre as candidaturas. Em um desses momentos, Gustavo Fruet disse que aliados de Arlindo Chinaglia estão comprometidos com escândalos de corrupção na legislatura passada.
O deputado petista protestou e lembrou que o PSDB havia manifestado apoio a ele antes de Fruet se lançar candidato. “Espero que o deputado Fruet não tenha incluído nas forças que representam minha candidatura e que estariam envolvidas nos escândalos o PSDB, que anunciou apoio à minha candidatura e só retirou depois que a candidatura do deputado foi lançada pela terceira via”.
Diante da reação, Fruet declarou que não se referia a partidos: “Não me refiro a partidos, mas a apoios como do deputado Severino Cavalcanti [ex-presidente da Câmara que renunciou para não responder a processo de cassação], fruto dessa crise. Espero que o senhor respeite a decisão tomada pela bancada do meu partido, o PSDB”.
Chinaglia também manifestou irritação quando Fruet sinalizou que o petista poderia estar trabalhando pela absolvição do ex-deputado José Dirceu, cassado por suposto envolvimento no esquema de “mensalão”. “Desafio Vossa Excelência ou a qualquer outro em plenário a provar que eu esteja colocando a minha candidatura para promover a anistia do ex-deputado José Dirceu. Vossa excelência está sendo vítima de informações. Por favor, não mencione mais isso”.
Fonte: Agência Senado

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CIDADES

Várzea Grande poderá negativar nomes de devedores de IPTU e Alvará

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Dia 25 de abril encerra o Alvará e 10 de maio vence o IPTU. Os contribuintes que não pagarem ou negociarem seus débitos serão protestados e terão nomes negativados

A Prefeitura de Várzea Grande se prepara para finalizar dois prazos de cobranças de impostos, o Alvará/2019 e o IPTU 2019 com novidades e avanços.

Da PMVG – O Alvará teve seu vencimento inicial antecipado para janeiro, mas com 20% de desconto, ou seja, o dobro do praticado em anos anteriores que era de 10% e o IPTU, ficou com 15% de desconto. Ambos foram prorrogados, mas a intenção é de a partir de 2020, prestigiar os contribuintes com descontos maiores para aqueles que cumpriram os prazos iniciais.

“O Alvará/2019 se encerra nesta quinta-feira, 25 de abril, com o vencimento da terceira e última parcela, enquanto o IPTU vence de forma definitiva no dia 10 de maio. A partir do encerramento destas datas que foram prorrogadas para demonstrar que o Poder Público municipal estimula toda a possibilidade de entendimento com os contribuintes, inclusive com descontos maior do que a média geral, a Secretaria de Gestão Fazendária e a Procuradoria Municipal irão promover a notificação, protesto, negativação e mandar os nomes dos devedores para as entidades de proteção ao crédito”, disse a secretária de Gestão Fazendária, Lucinéia dos Santos Ribeiro e a procuradora-geral, Sadora Xavier.

Ambas pontuaram que além de descontos para os pagamentos dos impostos, taxas e contribuições, a administração municipal, prorrogou prazos de vencimentos, tudo para que o contribuinte pudesse planejar suas obrigações para com a cidade de Várzea Grande, lembrando que com estes recursos a Administração Municipal está executando 167 obras com investimentos superiores a R$ 500 milhões.

“O compromisso da prefeita Lucimar Sacre de Campos é aplicar a quase totalidade da arrecadação de impostos em obras e ações de interesse da população”, disse Lucinéia dos Santos Ribeiro, assinalando o Poder Público realiza obras e ações com os recursos que vem da arrecadação de impostos pagos pelos contribuintes.

Já a procuradora de Várzea Grande, Sadora Xavier, a gestão municipal tem sido zelosa na relação com os contribuintes, dando descontos, retirando juros e multas, parcelando ou mesmo prorrogando o vencimento dos impostos, tudo para contemplar e permitir que a população possa planejar seus compromissos e honrar os pagamentos com o Fisco Municipal.

“Para se promover saúde, educação, segurança, obras e social, é necessário que haja recursos e eles vêm da arrecadação de impostos, taxas e contribuições pagos pela população, então se faz preponderante que essas cobranças sejam pagas para fazer frente aos compromissos e as exigências da própria população”, disse Sadora Xavier.

Tanto a secretária de Gestão Fazendária, quanto à procuradora municipal, sinalizaram que assim que os prazos vencerem, tanto do Alvará, do dia de hoje (25), quanto do IPTU no dia 10 de maio, para aqueles que não se manifestaram, haverá notificação, negativação dos nomes nas instituições de controle do crédito como Serasa e até mesmo a execução judicial para que os devedores sejam compelidos a pagar o que devem ao Tesouro de Várzea Grande.

“Vamos utilizar de todos os possíveis instrumentos de proteção ao crédito para resgatar o que é devido a Várzea Grande para que obras e ações que atendam a toda cidade e população, possam ser executadas”, disseram Lucinéia dos Santos Ribeiro e Sadora Xavier.

Decidido a melhorar o desempenho da arrecadação municipal, medidas estão sendo implementadas paulatinamente. Além de ampliar os descontos, como no caso do Alvará que foi elevado para 20% de descontos para aqueles que pagaram em janeiro, 10% em fevereiro ou parcelamento em até 3 vezes sem descontos, está sob análise de uma comissão instituída pela prefeita Lucimar Sacre de Campos, o IPTU Regressivo que visa ampliar o desconto em 2020 para quem pagou o mesmo neste ano na data inicial, sem prorrogação.

“Também estamos analisando e será em breve definido, que melhorias de obrigação dos proprietários de imóveis, como calçadas e muros, executados e comprovados, representarão mais descontos ainda, como forma de fomentar o interesse dos contribuintes em pagar um dos mais importantes tributos para a administração municipal e que asseguram a execução de obras de necessidade popular”, disse a secretária de Gestão Fazendária.

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Diversos

Para economistas, aumentar impostos não é alternativa

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A alternativa de aumentar impostos para tentar resolver o grave problema das contas públicas do País não pode ser encarada como uma saída positiva, na avaliação de economistas do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas, e do Banco Safra.
Por Douglas Gavras/AE – “A questão fiscal é o grande ‘calcanhar de Aquiles’ da economia brasileira. O debate é se o País vai resolver esse problema no início do ano. Para todo lado que se olha, é possível ver que há muito a ser feito”, ressalta Silvia Matos, do Ibre/FGV.
A declaração foi dada durante o seminário “Perspectivas 2019: Os Desafios para o Planalto”. O evento foi realizado nesta quinta-feira, 13, e promovido pelo Grupo Estado e o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
O Brasil precisa tentar fazer o ajuste fiscal sem aumentar impostos, avalia o economista-chefe do banco Safra, Carlos Kawall. “A carga tributária já é muito elevada e pesa sobre o crescimento da economia. É como se andássemos com uma bola de ferro presa ao pé.”
Ele diz que a transferência de recursos da iniciativa privada ao setor público reduz a capacidade de crescimento da economia. “Tirar dinheiro do setor privado, que é produtivo, e dar na mão do setor público é um grande impeditivo. O teto de gastos é essencial, sou defensor ardoroso e é possível cumpri-la.”
Para Kawall, um aumento da arrecadação a partir do encerramento de isenções e benefícios fiscais históricos é mais fácil falar do que fazer. “Existem benefícios que estão aí há muito tempo e retirá-los não é simples”, diz Kawall.

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