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AGRONEGÓCIO

Fenagra deve movimentar R$ 880 milhões em negócios da agroindústria

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Começa nesta terça-feira (13.05), no Pavilhão do Distrito Anhembi, em São Paulo, a 18ª edição da Fenagra — Feira Internacional da Agroindústria Feed & Food, Tecnologia e Processamento. Gratuito e voltado a produtores, técnicos e profissionais da cadeia agroindustrial, o evento segue até quarta-feira (15) com expectativa de movimentar cerca de R$ 880 milhões em negócios — um crescimento de 10% em relação à edição anterior.

Considerada a maior feira da América Latina nos segmentos de nutrição animal e reciclagem agroindustrial, a Fenagra 2024 contará com 230 expositores de 17 países, incluindo representantes da Europa, Ásia, América do Sul, Estados Unidos e Austrália. Serão 16 mil metros quadrados de área expositiva, abrangendo as cadeias de produção de rações para cães, gatos, aves, suínos, bovinos e peixes, além de setores como frigoríficos, graxarias, biodiesel, óleos e gorduras vegetais, grãos e derivados.

A programação técnica é um dos destaques da feira. Serão realizados 11 congressos especializados, com cerca de 200 palestrantes nacionais e internacionais, abordando desde biossegurança e inovação tecnológica até tendências de mercado e sustentabilidade.

Entre os eventos paralelos de maior relevância está o II Fórum Biodiesel e Bioquerosene – Tecnologia e Inovação, promovido pela Ubrabio (União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene), nos dias 14 e 15 de maio. A discussão girará em torno da Lei do Combustível do Futuro, viabilidade técnica do biodiesel, rastreabilidade, qualidade dos biocombustíveis e novas frentes como HVO, SAF e combustíveis marítimos.

Outro ponto alto será o V Workshop CBNA sobre Nutrição em Aquacultura, promovido pelo Colégio Brasileiro de Nutrição Animal (CBNA). O foco será em biossegurança, sustentabilidade e inovação na produção de rações para aquicultura, setor em franca expansão no Brasil.

A Fenagra é uma vitrine tecnológica e um espaço estratégico para negócios e atualização técnica, voltada especialmente aos produtores, técnicos, agroindústrias e cooperativas que atuam na base e nas pontas da cadeia agroalimentar brasileira.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Programa federal entrega máquinas agrícolas para 301 municípios mineiros

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O Governo Federal realizou nesta quinta-feira (12.06) a entrega de 318 máquinas e equipamentos agrícolas destinados a 301 municípios de Minas Gerais. A solenidade foi realizada na CeasaMinas, em Contagem (MG), como parte do Programa Nacional de Modernização e Apoio à Produção Agrícola (Promaq), coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Com investimentos que somam R$ 150 milhões, a ação tem como objetivo fortalecer a infraestrutura rural, melhorar o escoamento da produção e apoiar o desenvolvimento sustentável no campo. Foram repassados equipamentos como tratores, retroescavadeiras, pás carregadeiras, motoniveladoras, escavadeiras hidráulicas e rolos compactadores.

O Promaq foi criado para ampliar o acesso dos municípios a máquinas que viabilizem a melhoria das estradas vicinais, o preparo do solo e a manutenção de áreas produtivas. O programa prioriza localidades com menor nível de mecanização, desafios logísticos e maior vulnerabilidade social, sempre alinhado às práticas de sustentabilidade e às exigências ambientais.

Para acessar os benefícios, as prefeituras devem apresentar diagnóstico técnico que comprove a necessidade dos equipamentos, considerando fatores como extensão da zona rural, perfil produtivo e situação das vias de acesso. Além de Minas Gerais, o programa já beneficiou outros nove estados, totalizando 515 máquinas entregues a 460 municípios em todo o país.

A iniciativa é fruto de parcerias institucionais que buscam fortalecer a agricultura familiar, gerar emprego, aumentar a competitividade e impulsionar o desenvolvimento das regiões produtoras.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Setor produtivo reage e pede retirada da MP que amplia tributos sobre crédito e consumo

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Representantes de setores estratégicos da economia, liderados pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e por outras 19 frentes que integram a Coalizão do Setor Produtivo, divulgaram um manifesto conjunto contra a Medida Provisória 1303/2025. A proposta altera regras do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e retira incentivos fiscais essenciais, tanto para o financiamento da produção quanto para o consumo de alimentos básicos.

O documento reforça que a MP amplia a carga tributária de forma generalizada, atingindo diretamente atividades como agropecuária, indústria, construção civil e comércio. Também alerta que a proposta encarece operações de crédito fundamentais para o campo e para as cadeias produtivas, além de reduzir a competitividade do país. O impacto não se restringe ao setor produtivo — recai sobre toda a sociedade, com efeito direto no custo de vida da população e no preço dos alimentos.

O presidente da FPA, o deputado federal Pedro Lupion destacou que a tentativa do governo de extinguir isenções tributárias sobre alimentos da cesta básica – como arroz, feijão, carne, leite e ovos afetaria especialmente a população de baixa renda. “Dos R$ 158 bilhões apontados como renúncia fiscal pelo Ministério da Fazenda, mais de R$ 88 bilhões são referentes à desoneração desses alimentos. É uma conquista histórica que está sendo ameaçada”, declarou.

O Instituto do Agronegócio (IA) também se manifestou de forma firme. O presidente da entidade, Isan Rezende (foto), classificou a proposta como um erro grave na condução da política econômica. “O agronegócio brasileiro vem se mantendo competitivo justamente por contar com instrumentos de financiamento adequados. Retirar incentivos das LCAs, por exemplo, é limitar o acesso do produtor ao crédito, encarecer a produção e, inevitavelmente, gerar aumento no preço dos alimentos que chegam às famílias”, afirma.

Para o presidente do IA, o momento exige medidas que fortaleçam a produção, e não que a penalizem. “O país precisa de ambiente favorável para gerar emprego, produzir mais e crescer. O caminho não é aumentar imposto, mas sim enfrentar os verdadeiros gargalos, como o custo da máquina pública e a necessidade urgente de uma reforma administrativa”, defende Rezende.

Ele também chama atenção para o impacto social da medida. “Quando se tenta resolver desequilíbrios fiscais por meio de mais impostos, quem sofre primeiro é a população mais vulnerável. Encarecer alimentos, cortar instrumentos de crédito e reduzir direitos como o auxílio-doença é transferir a conta para quem não pode pagar. Isso não é política pública responsável”, conclui.

A mobilização da Coalizão pede que o Congresso Nacional devolva a MP, evitando que os efeitos da proposta avancem sobre setores que são pilares da economia. O grupo defende que o equilíbrio fiscal seja buscado por meio de redução de gastos, combate à sonegação e melhorias na gestão pública — sem ampliar a carga sobre quem produz, trabalha e consome.

Clique e leia aqui o manifesto na íntegra.

Fonte: Pensar Agro

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