AGRONEGÓCIO
Floricultores assistidos pela ATeG do Senar-MT participam de feira em Tangará
Publicado em
09/05/2022por
Da RedaçãoSábado, dia 7 de maio, véspera do dia das mães. Esta foi a data escolhida para a realização da primeira Feira de Flores – Natural do Campo. Sucesso foi a palavra que definiu o evento que aconteceu em Tangará da Serra. Além das vendas terem superado os R$ 30 mil, o ambiente da feira se tornou o ponto de encontro para quem ainda tinha que comprar o presente para a mãe.
Mais que isso. A feira foi a oportunidade para os produtores trocarem informação e conhecimento. Vale destacar que é na região de Tangará que se concentra o maior número de produtores de flores e folhagens de Mato Grosso.
Há mais ou menos oito meses, um grupo composto por 17 produtores começou a ser atendido pela Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT). Tangará da Serra também foi o primeiro município a ter a ATeG para a cadeia produtiva da Floricultura.
De acordo com o coordenador da ATeG do Senar-MT, Armando Urenha, a floricultura é uma cadeia produtiva extremamente importante para Mato Grosso. “Entendemos que estes produtores precisam de assistência não só na parte de produção, como também na comercialização. Foi assim que surgiu a ideia de realizar a Feira de Flores – Natural do Campo”.
A expectativa é que este evento aconteça em Tangará da Serra todo segundo sábado de cada mês. A primeira Feira de Flores – Natural do Campo – é uma parceria do Sindicato Rural de Tangará da Serra, Prefeitura Municipal, Universidade de Mato Grosso (Unemat) e Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi).
COM A PALAVRA O PRODUTOR – O brilho nos olhos dos produtores e o entra e sai de carros repondo as flores nos estandes revelou o sucesso do evento. E é somente a declaração dos produtores que vai dar uma noção do que foi a primeira Feira de Flores – Natural do Campo.
Para Lúcia Vitale Marques de Oliveira flor é vida. Ela conta que não sabe viver sem as plantas. Apesar de estar sendo atendida há pouco tempo, ela confessa que é apaixonada pelas orquídeas, rosa do deserto, suculentas e todo tipo de folhagens. “Sou daquelas pessoas que está sempre em busca de uma mudinha de planta”.
Ela conta ainda que sempre gostou muito de hibiscos, teve muito em seu jardim, mas sempre acabavam morrendo. “A ATeG, do Senar-MT trouxe conhecimento para minha vida de produtora de flores. Assim, além de não perder mais nenhuma muda, estou recuperando algumas plantas que estavam quase morrendo”.
Jéssica de Almeida Ribas Trevissoli é engenheira florestal e junto com a irmã e a mãe pretende viver da produção de flores. “A assistência do Senar-MT é fundamental para nos ajudar a produzir mais e com mais qualidade, já que nosso objetivo é viver da venda de flores”. Para quem tem curiosidade de saber como é a produção de flores siga @imperialflorestropicais que é o instagram da família de Jéssica.
Já Aparecido Valdomiro Massorotto, conhecido como Seo Miro, faz questão de ressaltar que a chegada da ATeG, do Senar-MT para os produtores de flores de Tangará é um marco. “Estou há quatro anos neste mercado e, neste período, tivemos muito pouca assistência técnica. Apesar de sermos assistido há cerca de oito meses, já estamos vendo o resultado. A feira de flores se revelou um sucesso. Antes não tínhamos um caminho, agora temos a quem recorrer quando nos sentimos perdidos. Somos gratos por ter esta assistência do Senar-MT”.
A cadeia produtiva das flores, em Tangará da Serra, além dos produtores adultos, também encanta os pequenos. Filho de Ailton Oliveira Laia, José Augusto e os irmãos também são apaixonados por flores e folhagens. A sucessão familiar é natural. José além de ter sua própria produção, também já está aprendendo a negociar.
Tímido, ele prefere deixar o pai falar. Contador de formação, o pai de José Augusto, diz que toda a família começou a trabalhar na produção de flores em 2017. “Em 2020 começamos a comercializar e, desde setembro somos assistidos pela ATeG do Senar-MT. Aprendemos a olhar com mais cuidado para a saúde da planta e a gerenciar a propriedade”.
AGRONEGÓCIO
Investimentos na fruticultura impulsionam desenvolvimento no interior de Pernambuco
Published
11 horas atráson
17/04/2024By
Da RedaçãoO estado de Pernambuco está apostando alto na fruticultura como uma fonte promissora de investimentos e desenvolvimento para as regiões do Sertão Central e do Araripe. Com o objetivo de diversificar e ampliar a produção, incluindo pequenos produtores locais, o governo estadual vem adotando medidas estratégicas para impulsionar o setor.
Atualmente, a atividade frutícola já gera cerca de 1,2 milhão de empregos diretos no Vale do São Francisco pernambucano, com a exportação de três milhões de toneladas de frutas por ano. O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Lyra, destacou a importância da produção de frutas como uma oportunidade para garantir investimentos no pequeno produtor rural.
“Estamos apresentando este tema ao Governo Federal como uma estratégia de desenvolvimento muito clara da qual não vamos nos distanciar um momento sequer”, afirmou Lyra, reforçando o compromisso do estado com o crescimento sustentável e inclusivo.
O presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas (Abrafrutas), Guilherme Coelho, ressaltou os planos para expandir a irrigação a 100 mil hectares em 16 municípios no Sertão do Araripe. Ele destacou a qualidade das terras na região, superiores às do Vale do São Francisco, e a vontade política para impulsionar o setor.
Além disso, Coelho enfatizou o impacto positivo da retomada das obras da Ferrovia Transnordestina para a região do Sertão da Araripe, o que garantirá uma logística mais eficiente para a produção até o porto de Suape, em Pernambuco.
Atualmente, para exportar frutas do Vale do São Francisco, é necessário percorrer longas distâncias até os portos de Salvador ou Pecém, no Ceará. Com a conclusão da Transnordestina, esse trajeto será reduzido significativamente, viabilizando ainda mais a fruticultura na região.
A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, expressou sua expectativa de dobrar a área com irrigação no estado, especialmente com o avanço das obras de transposição do Rio São Francisco. Ela enfatizou a importância estratégica do porto de Suape e a necessidade de expandir as exportações de frutas, gerando oportunidades e reduzindo custos para o estado.
Com essas iniciativas, Pernambuco busca não apenas fortalecer sua economia, mas também promover inclusão social e desenvolvimento sustentável em suas regiões mais remotas, impulsionando a fruticultura como um pilar fundamental do progresso estadual.
Fonte: Pensar Agro
AGRONEGÓCIO
Redução de custos impulsiona expectativas para a safra 24/25 em Mato Grosso
Published
11 horas atráson
17/04/2024By
Da RedaçãoEm meio a um cenário desafiador marcado por preços baixos, custos elevados e margens apertadas, os produtores agrícolas de Mato Grosso encontram motivos para uma cautelosa otimismo com a divulgação dos dados recentes sobre os custos de produção para a próxima safra.
De acordo com o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (IMEA), os gastos estimados para a produção da safra 2024/2025 registraram uma diminuição significativa durante o mês de março de 2024. O custo estimado para a temporada alcançou R$ 4.098,87 por hectare, apresentando uma queda de 1,25% em relação ao mês anterior. Essa redução foi impulsionada principalmente pela desvalorização de 2,54% nos preços dos fertilizantes e corretivos, aliviando um pouco a pressão financeira sobre os agricultores.
No detalhamento dos custos, o Custo Operacional Efetivo (COE) foi calculado em R$ 5.627,92 por hectare, representando uma redução mensal de 1,11%. Já o Custo Operacional Total (COT) também apresentou um recuo de 1,00% em comparação com a estimativa de fevereiro de 2024, projetado em R$ 6.233,75 por hectare.
Entretanto, apesar da queda nos custos, a análise do Ponto de Equilíbrio (PE) revela que os desafios persistem para os agricultores. Para cobrir o COE, os produtores do estado precisarão produzir, no mínimo, 57,09 sacas por hectare, enquanto para o COT, a necessidade é de pelo menos 63,24 sacas por hectare na próxima temporada. Esses números destacam a importância de uma gestão eficiente e de estratégias de produção mais assertivas para garantir a rentabilidade das operações agrícolas.
Uma consequência visível desse cenário é a redução na área ocupada com determinadas culturas. Um exemplo disso pode ser observado em Água Boa, onde houve uma queda impressionante de mais de 50% nas lavouras de milho. Na safra passada, foram plantados 58 mil hectares, enquanto para a temporada atual, a área diminuiu para 26 mil hectares. Essa redução pode refletir as decisões dos agricultores em ajustar suas estratégias de plantio frente às condições econômicas desafiadoras.
Diante desse contexto, as atenções permanecem voltadas para os investimentos dos produtores na próxima safra. As incertezas em torno dos preços, custos e condições climáticas exigem uma abordagem cuidadosa e estratégica por parte dos agricultores, que buscam equilibrar a produtividade com a sustentabilidade financeira de suas operações. A busca por eficiência e inovação se torna ainda mais crucial para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que se apresentam no setor agrícola de Mato Grosso.
Fonte: Pensar Agro
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