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Economia & Finanças

Haddad apresenta a Lula novas medidas fiscais para cumprir meta

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Ações podem sair na próxima quinta-feira, junto com relatório
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou nesta segunda-feira (19) as novas medidas fiscais para segurar os gastos e elevar a arrecadação. Haddad terá uma série de reuniões nesta semana para afinar as medidas, que podem ser apresentadas na próxima quinta-feira (22).
 São Paulo (SP) 22/03/2024 - Coletiva de imprensa do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
                                                                                                                                                                                                          © Paulo Pinto
 Wellton Máximo –  O ministro não adiantou valores. Apenas relembrou que, na quinta-feira, os Ministérios da Fazenda e do Planejamento aproveitarão a divulgação do Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, documento que orienta a execução do Orçamento, para apresentar o quadro fiscal de 2025 e 2026.

“Dia 22 a gente vai dar ao público todo o quadro fiscal deste ano e projeção para o ano que vem também. Até quinta-feira sai tudo. Vamos ter várias reuniões esta semana para fechar e quinta-feira a gente divulga o quadro fiscal e o que for necessário”, comentou o ministro, ao retornar de reunião de cerca de três horas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Tradicionalmente, o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas apresenta o quadro fiscal apenas para o ano corrente. O documento traz os valores a serem contingenciados (para cumprir a meta de resultado primário) ou bloqueados (para cumprir o limite de gastos do arcabouço fiscal).

Na semana passada, o ministro tinha anunciado a intenção de enviar “medidas pontuais” para ajudar no cumprimento da meta fiscal de déficit zero neste ano. O atraso na apresentação das propostas ocorreu por causa do funeral do ex-presidente do Uruguai, José Mujica.

Segundo o ministro, as medidas pretendem lidar com “gargalos” que reduzem as receitas e aumentam as despesas do governo.

“Não dá nem para chamar de pacote, porque são medidas pontuais”, comentou Haddad na semana passada.

Haddad negou ter discutido na reunião desta tarde com Lula a compensação para os descontos indevidos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). De 2019 a 2025, foram retirados cerca de R$ 6 bilhões de aposentados e pensionistas para associações e entidades. O governo estima quanto desse desconto foi retirado sem a autorização do segurado.

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Codem aprova R$ 376,9 milhões em financiamentos do FCO com foco em geração de empregos e inclusão regional

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O Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Codem) aprovou, nesta sexta-feira (23.5), R$ 376,9 milhões em financiamentos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), com a análise e aprovação de 97 cartas-consultas, sendo 78 do FCO Rural e 19 do FCO Empresarial. Os investimentos têm previsão de gerar 1.351 empregos diretos e indiretos em diversas regiões do Estado.

Do total, R$ 282,7 milhões serão aplicados no FCO Rural, com R$ 28,8 milhões em contrapartidas dos proponentes e o restante financiado pelo fundo. As propostas aprovadas são, em sua maioria, de pequenos e médios produtores e devem resultar na criação de 313 empregos diretos e 367 indiretos.

No caso do FCO Empresarial, os 19 projetos aprovados somam R$ 94,2 milhões — dos quais R$ 86,3 milhões são recursos do fundo e o restante, contrapartida das empresas. A expectativa é de geração de 671 empregos diretos e indiretos a partir desses investimentos, que contemplam desde pequenos negócios até empresas de médio porte.

Além da análise técnica das propostas, um dos pontos de destaque da reunião foi a discussão sobre a distribuição mais equitativa dos recursos em Mato Grosso. Os conselheiros debateram alternativas para ampliar o acesso ao financiamento em municípios com menos desenvolvimento econômico, visando estimular o crescimento em regiões menos favorecidas do estado.

Conforme a secretária adjunta de Agronegócios, Crédito e Energia, Linacis Silva Vogel Lisboa, o tema já é contemplado na legislação do Fundo de Desenvolvimento Empresarial (FUNDES), que prevê a aplicação de recursos em ações voltadas ao desenvolvimento regional. O reforço da prioridade para essas localidades foi bem recebido pelos membros do conselho, que destacaram a importância de políticas públicas que promovam a inclusão produtiva e redução das desigualdades regionais.

“Nosso foco é ampliar o acesso ao crédito para pequenos e médios produtores e empreendedores, promovendo inclusão produtiva e fortalecendo a economia local. O próprio FUNDES já tem, em sua base legal, esse compromisso com o desenvolvimento regional, e estamos reforçando essa diretriz nas deliberações do Codem”, afirmou Linacis.

Fonte: Governo MT – MT

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Economia & Finanças

Indústrias de óleo vegetal terão ICMS diferido na importação de matéria-prima até julho

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A 27ª Reunião Extraordinária do Conselho Deliberativo dos Programas de Desenvolvimento de Mato Grosso (Condeprodemat), realizada nesta sexta-feira (23.5), aprovou por unanimidade o diferimento do ICMS nas operações de importação de óleo de algodão refinado e semi-refinado por indústrias de alimentação beneficiárias do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Prodeic). A medida tem validade até 31 de julho e busca garantir a continuidade da produção diante da escassez de matéria-prima no mercado interno.

A decisão foi motivada pela situação crítica enfrentada por empresas do setor. A Icofort Agroindustrial S.A. e o Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Alimentação em Mato Grosso (SIAMT) solicitaram uma autorização para importar cinco mil toneladas de óleo de algodão refinado e semi-refinado. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) emitiu nota técnica favorável ao pedido, considerando a importação uma solução emergencial até que a produção local se normalize.

“É uma medida necessária, pois estamos no período de entressafra e o mercado local não tem matéria-prima para a produção do óleo vegetal. O prazo para o diferimento ficou definido até 31 de julho e foi adequado para que as indústrias não enfrentem paralisações”, explicou o secretário-adjunto de Indústria, Comércio e Incentivos Programáticos, Anderson Lombardi.

O tratamento tributário diferenciado terá validade de 60 dias e se soma a outras medidas adotadas pelo Governo de Mato Grosso para preservar a competitividade da indústria local. A reunião também foi marcada pelo reconhecimento da atuação conjunta entre poder público e setor produtivo.

Fonte: Governo MT – MT

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