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Economia & Finanças

Inadimplência bate recorde no Brasil com 7,3 milhões de empresas que somam dívidas de quase R$ 170 bilhões

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Total corresponde a 31,9% dos negócios do país; empresas do segmento de “Serviços” foram as mais negativadas no período (53,0%)

  A inadimplência das empresas no Brasil bateu novo recorde em março e chegou ao patamar de 7,3 milhões, o maior registrado desde o início da série histórica do Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian, primeira e maior datatech do país. Esse total concentra 31,9% dos negócios existentes, aumento de 1 ponto percentual em relação ao mesmo mês de 2024. 

Confira a análise dos últimos 12 meses no gráfico:

Serasa Experian – O valor das dívidas somadas também bateu recorde, chegando a R$ 169,8 bilhões — o maior volume desde o início do levantamento. Em média, cada CNPJ teve cerca de 7,3 contas negativadas no período, com ticket médio da dívida em R$ 3.186,8. Confira a seguir os dados sobre valores das dívidas:

“O cenário de inadimplência recorde entre as empresas reflete os efeitos prolongados de juros elevados, além das dificuldades de acesso ao crédito, especialmente para os pequenos negócios. Esses são os mais impactados porque, em geral, têm menor capital de giro, maior dependência do crédito bancário e menos margem para absorver oscilações do mercado”, avalia a economista da Serasa Experian, Camila Abdelmalack.

Ainda segundo o indicador, a maior parte das empresas negativadas eram do segmento de “Serviços”, que liderou com 53,0%, seguido por “Comércio” (34,8%), “Indústria” (8,0%), “Outros” (3,3%), que contempla negócios “Financeiro” e do “Terceiro Setor”, e ”Primário” (1,0%). Já em relação ao setor das dívidas, a maioria foi inadimplida no segmento de “Serviços” (31,6%) seguido por “Bancos e Cartões” (20,7%). Veja, a seguir, o detalhamento deste recorte:

Considerando as regiões, os três estados com as maiores taxas de inadimplência em março foram: Distrito Federal (40,9%), Alagoas (40,3%) e Pará (39,8%). Veja, a seguir, o gráfico com todas as Unidades Federativas (UFs):

Micro e Pequenas puxaram a inadimplência das empresas

Em março, 6,9 milhões das empresas inadimplentes eram de micro e pequeno porte. Juntos, esses negócios acumularam mais de 48 milhões de dívidas, totalizando um valor superior a R$ 146,2 bilhões. Confira a seguir o detalhamento por UFs:

Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui.

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Codem aprova R$ 376,9 milhões em financiamentos do FCO com foco em geração de empregos e inclusão regional

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O Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Codem) aprovou, nesta sexta-feira (23.5), R$ 376,9 milhões em financiamentos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), com a análise e aprovação de 97 cartas-consultas, sendo 78 do FCO Rural e 19 do FCO Empresarial. Os investimentos têm previsão de gerar 1.351 empregos diretos e indiretos em diversas regiões do Estado.

Do total, R$ 282,7 milhões serão aplicados no FCO Rural, com R$ 28,8 milhões em contrapartidas dos proponentes e o restante financiado pelo fundo. As propostas aprovadas são, em sua maioria, de pequenos e médios produtores e devem resultar na criação de 313 empregos diretos e 367 indiretos.

No caso do FCO Empresarial, os 19 projetos aprovados somam R$ 94,2 milhões — dos quais R$ 86,3 milhões são recursos do fundo e o restante, contrapartida das empresas. A expectativa é de geração de 671 empregos diretos e indiretos a partir desses investimentos, que contemplam desde pequenos negócios até empresas de médio porte.

Além da análise técnica das propostas, um dos pontos de destaque da reunião foi a discussão sobre a distribuição mais equitativa dos recursos em Mato Grosso. Os conselheiros debateram alternativas para ampliar o acesso ao financiamento em municípios com menos desenvolvimento econômico, visando estimular o crescimento em regiões menos favorecidas do estado.

Conforme a secretária adjunta de Agronegócios, Crédito e Energia, Linacis Silva Vogel Lisboa, o tema já é contemplado na legislação do Fundo de Desenvolvimento Empresarial (FUNDES), que prevê a aplicação de recursos em ações voltadas ao desenvolvimento regional. O reforço da prioridade para essas localidades foi bem recebido pelos membros do conselho, que destacaram a importância de políticas públicas que promovam a inclusão produtiva e redução das desigualdades regionais.

“Nosso foco é ampliar o acesso ao crédito para pequenos e médios produtores e empreendedores, promovendo inclusão produtiva e fortalecendo a economia local. O próprio FUNDES já tem, em sua base legal, esse compromisso com o desenvolvimento regional, e estamos reforçando essa diretriz nas deliberações do Codem”, afirmou Linacis.

Fonte: Governo MT – MT

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Economia & Finanças

Indústrias de óleo vegetal terão ICMS diferido na importação de matéria-prima até julho

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A 27ª Reunião Extraordinária do Conselho Deliberativo dos Programas de Desenvolvimento de Mato Grosso (Condeprodemat), realizada nesta sexta-feira (23.5), aprovou por unanimidade o diferimento do ICMS nas operações de importação de óleo de algodão refinado e semi-refinado por indústrias de alimentação beneficiárias do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Prodeic). A medida tem validade até 31 de julho e busca garantir a continuidade da produção diante da escassez de matéria-prima no mercado interno.

A decisão foi motivada pela situação crítica enfrentada por empresas do setor. A Icofort Agroindustrial S.A. e o Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Alimentação em Mato Grosso (SIAMT) solicitaram uma autorização para importar cinco mil toneladas de óleo de algodão refinado e semi-refinado. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) emitiu nota técnica favorável ao pedido, considerando a importação uma solução emergencial até que a produção local se normalize.

“É uma medida necessária, pois estamos no período de entressafra e o mercado local não tem matéria-prima para a produção do óleo vegetal. O prazo para o diferimento ficou definido até 31 de julho e foi adequado para que as indústrias não enfrentem paralisações”, explicou o secretário-adjunto de Indústria, Comércio e Incentivos Programáticos, Anderson Lombardi.

O tratamento tributário diferenciado terá validade de 60 dias e se soma a outras medidas adotadas pelo Governo de Mato Grosso para preservar a competitividade da indústria local. A reunião também foi marcada pelo reconhecimento da atuação conjunta entre poder público e setor produtivo.

Fonte: Governo MT – MT

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