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Saúde

Médicos da turma de especialização em hansenologia da Escola do Governo atendem 100 pacientes no Cermac

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O Centro de Referência em Média e Alta Complexidade de Mato Grosso (Cermac), gerido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), recebeu nesta semana 21 médicos especializandos da terceira turma do Curso de Especialização em Hansenologia da Escola de Saúde Pública de Mato Grosso (ESP-MT), em uma inovadora capacitação clínica, diagnóstica e tratamento.

Os discentes atenderam cerca de 100 pacientes com a supervisão dos professores Cláudio Salgado, Marco Andrey Cipriani Frade e Josafá Barreto, e de seis especialistas formados na primeira e segunda turma da especialização, respectivamente, em 2023 e 2024.

Segundo a secretária adjunta Executiva da SES, Kelluby Oliveira, esse curso tem se consolidado desde 2022 como uma referência ao focar na prática clínica. “Essa vivência direta com os pacientes vai proporcionar uma aprendizagem prática e humana, que é essencial para o desenvolvimento de habilidades clínicas e empáticas”, afirmou.

Para a secretária adjunta de Unidades Especializadas da SES, Patrícia Neves, incluir os futuros médicos hansenologistas na prática durante o período de formação é fundamental para o aprendizado sobre tratamento e acompanhamento, para a detecção precoce da hanseníase e diagnóstico preciso dos pacientes.

“A presença de hansenologistas na formação médica melhora a qualidade do atendimento à hanseníase, reduz a carga da doença na população e contribui para uma abordagem mais eficiente e humanizada no tratamento”, avaliou.

O ensino da hanseníase com foco na prática clínica tem como objetivo capacitar os profissionais a lidarem de maneira mais eficaz e humanizada com os desafios, contribuindo para a transformação do cuidado e para a erradicação do preconceito que ainda marcam essa doença.

A médica especialista em hansenologia Fernanda Ventura, que fez parte da primeira turma de especialização da ESP-MT, considerou muito relevante a iniciativa da participação dos especialistas que já passaram pela formação no processo de aprendizado dos atuais discentes.

“Fiquei muito feliz por poder retribuir um pouco, porque justamente a gente não tem nenhum custo para passar por essa formação, a não ser a disponibilidade de tempo, pois cada médico passa uma semana por mês nessa especialização”, afirmou.

De acordo com Fernanda, o módulo prático também é bastante inovador. “É uma base de como vai ser o restante do curso. Espero que todos continuem e que a gente possa fazer a diferença nesse enfrentamento à hanseníase no estado de Mato Grosso.”

Na manhã de quarta-feira, os discentes visitaram a Superintendência de Vigilância em Saúde da SES para uma aula expositiva para conhecer e produzir dados epidemiológicos sobre a hanseníase.

Até sexta-feira, esta etapa do curso continua com aulas na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), para que os especializandos conheçam os fundamentos do método científico e possam basear a prática profissional cotidiana na melhor evidência científica disponível. Eles também vão pensar cientificamente para a solução de problemas enfrentados durante o manejo da hanseníase e elaborar um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em hanseníase.

Sobre a hanseníase

A hanseníase é uma doença crônica e transmissível, que afeta a pele, os nervos periféricos, a mucosa do trato respiratório superior e os olhos. Ela tem cura e pode ser tratada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A detecção precoce e o tratamento adequado são essenciais para evitar incapacidades permanentes e interromper a transmissão.

Fonte: Governo MT – MT

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Saúde

Cobertura vacinal contra a gripe atinge apenas 7% do público-alvo em Cuiabá

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Entre os dias 7 de abril e 15 de abril, a campanha de vacinação contra a gripe em Cuiabá imunizou apenas 12.252 pessoas, o que representa cerca de 7% do público-alvo estimado em 138 mil pessoas. A meta da campanha é vacinar pelo menos 90% desse total até o encerramento das ações.

Fazem parte do grupo prioritário: crianças de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias); gestantes; puérperas; idosos (60 anos ou mais); povos indígenas e quilombolas; pessoas em situação de rua; trabalhadores da saúde, professores e profissionais das forças de segurança e salvamento; caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo e portuários; trabalhadores dos Correios; pessoas com deficiência permanente; pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais; além da população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

A vacina contra a gripe protege contra três tipos do vírus influenza – H1N1, H3N2 e influenza B – e está disponível em todas as 73 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Cuiabá. Para se vacinar, é necessário apresentar documento de identificação, caderneta de vacinação e, no caso de pertencer a algum grupo prioritário, um comprovante, como laudo médico ou documento funcional.

Segundo a secretária adjunta de Atenção Primária da Secretaria Municipal de Saúde, Catarina Célia de Araújo, a vacina contra a influenza passou a integrar o calendário de rotina para alguns grupos, o que significa que estará disponível durante todo o ano.

“Este ano, gestantes, idosos e crianças de 6 meses a menores de 6 anos – ou seja, até 5 anos, 11 meses e 29 dias – terão acesso contínuo à vacina. Isso é fundamental para prevenir internações e até óbitos decorrentes da gripe”, destacou a secretária.

Catarina reforça ainda a importância da imunização como forma de proteção coletiva e alívio à rede de saúde. “A adesão da população à campanha é fundamental para reduzir a circulação do vírus e evitar o agravamento de casos. Quanto mais pessoas protegidas, menores são os impactos sobre os serviços de saúde”, completou.

A Prefeitura de Cuiabá reforça o chamado para que a população pertencente aos grupos prioritários compareça às unidades de saúde. O Dia D de vacinação está programado para o dia 10 de maio, quando todas as UBSs funcionarão com atendimento especial para facilitar o acesso à vacina.

#PraCegoVer

A imagem mostra uma enfermeira vacinando uma idosa contra a influenza. A idosa veste roupas azuis e a enfermeira, jaleco branco.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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Saúde

Programa Fila Zero na Cirurgia realizou mais de 143 mil procedimentos em dois anos

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O programa Fila Zero na Cirurgia, lançado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) em abril de 2023, já realizou 143.839 procedimentos, incluindo cirurgias, exames e consultas. O programa, que inclui unidades públicas de saúde municipais, também abrange unidades privadas e filantrópicas e associações que participam através de consórcios.

Em 2023, o programa realizou 35.355 procedimentos, sendo 4.269 cirurgias, 24.078 exames e 7.008 consultas. Já em 2024, foram 95.960 procedimentos, um aumento de 171,43% em comparação ao ano anterior: foram realizadas 10.065 cirurgias, 65.172 exames e 20.723 consultas.

Em 2025, já foram realizados 12.521 procedimentos, sendo 1.632 cirurgias, 6.725 exames e 4.164 consultas.

O tempo médio de espera antes do Fila Zero na Cirurgia era de 60 dias. A após o programa o tempo diminuiu para pouco mais que 25 dias, resultando em uma diminuição de 51,18%.

“O programa Fila Zero tem como objetivo diminuir o tempo de espera para diversos procedimentos eletivos pelo SUS em Mato Grosso. Com a força do programa, a população poderá ser atendida de forma mais célere, o que impacta na qualidade de vida do paciente”, ressaltou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

Desde o início do programa Fila Zero na Cirurgia são 302 procedimentos listados, considerando procedimentos de média e alta complexidade eletivos, e mais de R$110 milhões já foram repassados aos municípios.

Mais sobre o programa

O programa Fila Zero na Cirurgia, do Governo de Mato Grosso, busca reduzir a espera por procedimentos eletivos em Mato Grosso por meio de parcerias. O Estado repassa os recursos previstos para os procedimentos contemplados pelo programa e, desta forma, os entes parceiros se beneficiam do incentivo para aprimorar outros serviços prestados à população.

São elegíveis para o programa as unidades públicas de saúde municipais, unidades privadas e filantrópicas, associações denominadas como consórcios e parceiro.

*Sob a supervizão de Ana Lazarini

Fonte: Governo MT – MT

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