Connect with us

JUSTIÇA

Ministério Público questiona reeleição ilimitada para Mesa Diretora

Publicado em

O Procurador-Geral de Justiça, Rodrigo Fonseca Costa, ingressou com Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) contra o Artigo 19 da Lei Orgânica do Município de Itanhangá (504 km de Cuiabá), que permite reeleição ilimitada ao mesmo cargo componente da Mesa Diretora da Câmara Municipal. Na forma como está vigente, a legislação garante que um vereador ocupe a Presidência da Casa de Leis ilimitadamente.Na ação, o Procurador-Geral de Justiça lembra que recentemente o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu o julgamento de nove ações diretas de inconstitucionalidade que tratam da reeleição nas mesas diretoras de assembleias legislativas estaduais e, por maioria, ficou decidido que só cabe uma reeleição ou recondução dos membros das mesas, independentemente de os mandatos consecutivos se referirem à mesma legislatura.Conforme argumenta o Procurador-Geral, ficou assentado pelo STF que a vedação se aplica apenas ao mesmo cargo e não há impedimento para que integrante da mesa anterior se mantenha no órgão de direção, desde que em cargo distinto.“Diante desse contexto, é que afirmamos existir uma mancha de inconstitucionalidade no Art. 19 da Lei Orgânica de Itanhangá/MT, em confronto com a consolidada jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, firmada no sentido de que as Casas de Leis devem observar o limite de uma única reeleição ou recondução, limite cuja observância independe de os mandatos consecutivos referirem-se à mesma legislatura”, pontuou o procurador-Geral de Justiça.Para o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), a redação dúbia do artigo da Lei Orgânica pode deixar uma lacuna para a reeleição indefinida de membro da Mesa Diretora. Diante disso, o procurador pede que seja declarada a inconstitucionalidade sem redução de texto, para que seja permitida uma única reeleição/recondução sucessiva para o mesmo cargo da Mesa Diretora.O procurador pede ainda a modulação dos efeitos da decisão a partir das eleições realizadas após o trânsito em julgado da Ação Direta de Inconstitucionalidade.

Fonte: Ministério Público MT – MT

Comentários Facebook

JUSTIÇA

Curso Estratégias e Segredos do Tribunal do Júri começa nesta quarta

Published

on

Começa nesta quarta-feira (14) o curso “Estratégias e Segredos do Tribunal do Júri”, promovido pelo Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf) – Escola Institucional do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) em parceria com a Procuradoria de Justiça Especializada Criminal, o Centro de Apoio Operacional (CAO) Júri e a Confraria do Júri. A capacitação será realizada presencialmente no auditório da Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ), das 9h às 12h e das 14h às 18h, até sexta-feira (16).“Esta é uma oportunidade ímpar para os membros do MPMT aprimorarem suas habilidades e conhecimentos sobre o Tribunal do Júri, que é uma área de fundamental importância na atuação ministerial, sendo um instrumento de defesa da vida e de defesa social. Mais do que conhecimento técnico, atuar no Júri exige preparo técnico e conhecimento multidisciplinar”, argumenta o coordenador do Ceaf, procurador de Justiça Antonio Sergio Cordeiro Piedade.“Estamos comprometidos em proporcionar uma formação de excelência, que não apenas enriqueça o conhecimento técnico dos participantes, mas também desenvolva suas capacidades de persuasão e sensibilidade, essenciais para a atuação eficaz no Tribunal do Júri. Esperamos que todos aproveitem ao máximo essa oportunidade de aprendizado e crescimento profissional”, acrescentou o procurador de Justiça João Augusto Veras Gadelha, titular da Especializada Criminal.Composto por 20 módulos e carga horária de 21 horas-aula, o curso será ministrado pelo promotor de Justiça Eugênio Paes Amorim, do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS). Com 21 anos de atuação exclusiva no Tribunal do Júri, o promotor atualmente trabalha na Vara do Júri especializada em feminicídios.“O curso aborda desde os preparativos preliminares até as técnicas de oratória e a condução de casos específicos, como feminicídios e homicídios no contexto do tráfico de drogas”, explica o promotor de Justiça César Danilo Ribeiro de Novais, presidente da Confraria do Júri. A quantidade de vagas é limitada a 132 participantes e os certificados serão disponibilizados àqueles que obtiverem o aproveitamento de 75% no curso.

Fonte: Ministério Público MT – MT

Comentários Facebook
Continue Reading

JUSTIÇA

Rede Protege apresenta dados de violência contra crianças e adolescentes

Published

on

A Rede Protege, articulação intersetorial da infância e juventude, se reuniu na quinta-feira (08) para apresentar os dados das notificações compulsórias de violência contra crianças e adolescentes de Cuiabá, referentes ao ano de 2024. A promotora de Justiça Daniele Crema da Rocha de Souza e o promotor de Justiça Augusto Cesar Fuzaro, que integram a rede, participaram do encontro.Conforme os dados apresentados, no ano passado, Cuiabá registrou um total de 344 notificações de violência interpessoal e autoprovocada contra crianças e adolescentes. Destas, 227 foram casos de violência interpessoal e 83 de violência autoprovocada, com 34 casos ignorados ou em branco. O levantamento foi elaborado pela Vigilância Epidemiológica do Município, que alertou para a subnotificação de casos.Os dados mostram que 28,5% das notificações envolvem crianças de 0 a 12 anos, enquanto 58,7% são adolescentes de 13 a 18 anos. Apenas 4,9% dos casos envolvem jovens de 19 anos. A violência interpessoal e autoprovocada foi notificada em diferentes faixas etárias e sexos, com predominância de casos entre adolescentes.A maior parte das notificações (61%) envolveu crianças e adolescentes pardos, seguidos por brancos (23%), pretos (9%), indígenas (5%), amarelos (1%) e casos ignorados ou em branco (1%).A violência foi notificada em diversas faixas de escolaridade, com maior incidência entre aqueles que completaram da 5ª a 8ª série (34,3%) e ensino médio incompleto (13,1%).Os tipos de violência notificados incluem violência sexual (43,3%), física (19,4%), autoextermínio (15,5%), psicológica (14,1%), negligência (3,6%), outros tipos (2,1%), tortura (1,8%) e trabalho infantil (0,2%).Na capital, em 2024, foram registradas 190 notificações de violência sexual contra crianças e adolescentes. Destas, 88 casos ocorreram mais de uma vez. A maioria das vítimas de violência sexual são meninas (176 casos), enquanto os meninos representam 14 casos.A violência sexual ocorreu principalmente em residências (73,7%), seguida por via pública (16,8%), outros locais (3,7%), comércios/serviços (3,2%), escolas (1,6%), habitações coletivas (0,5%) e casos ignorados ou em branco (0,5%).Os agressores incluem conhecidos (58 casos), namorados (48 casos), desconhecidos (20 casos), padrastos (19 casos), pais (16 casos), ex-namorados (15 casos), irmãos (8 casos), cônjuges (5 casos), relações institucionais (4 casos), ex-cônjuges (3 casos), mães (1 caso) e casos ignorados (1 caso).Como medida de orientação e conscientização sobre o tema, os membros do Ministério Público de Mato Grosso estarão ainda neste mês de maio participando de palestras e diálogos com estudantes de escolas da capital, como parte das ações alusivas ao 18 de maio – Dia de Combate ao Abuso e Exploração de Crianças e Adolescentes.A Rede Protege é composta pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT); Coordenadoria de Infância e Juventude (CIJ); Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso (DPEMT); Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT); Prefeitura de Cuiabá, através da Secretaria Municipal de Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência (SADHPD); Secretaria Municipal de Saúde (SMS); Secretaria Municipal de Educação (SME); Secretaria Estadual de Assistência Social e Cidadania (SETASC); Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT); Secretaria Estadual de Educação (SEDUC-MT); Secretaria Estadual de Segurança Pública (SESP-MT); Conselho Tutelar de Cuiabá; Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA); Conselho Estadual de Direitos da Criança e do Adolescente (CEDECA); Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM/UFMT) e Rede de Territórios Educativos de Cuiabá.

Fonte: Ministério Público MT – MT

Comentários Facebook
Continue Reading

Segurança

MT

Brasil

Economia & Finanças

Mais Lidas da Semana

Copyright © 2018 - Agência InfocoWeb - 66 9.99774262