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Cuiabá

Prefeitura de Cuiabá entrega mais 100 filtros de barro para idosos no CCI Aidee Pereira

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Em uma solenidade simbólica realizada na tarde desta sexta-feira (06), a Prefeitura de Cuiabá entregou 100 filtros de barro aos idosos assistidos pelo Centro de Convivência de Idosos (CCI) Aidee Pereira, no bairro Novo Horizonte, região Norte da capital. A ação integra o Programa de Políticas de Assistência Social às Famílias em Situação de Pobreza e Extrema Pobreza, promovido pelo Fundo Social Solidário do Município, criado pela Lei Municipal nº 6.416/2019. Ao todo serão entregues mil filtros.

O programa tem como objetivo minimizar os impactos sociais enfrentados pelas famílias mais vulneráveis e melhorar sua qualidade de vida. Ao todo, está prevista a distribuição de mil filtros de barro para atender comunidades que não possuem acesso a água potável.

“Desde o início da gestão do prefeito Emanuel Pinheiro, em 2017, o compromisso com a qualidade de vida e o atendimento de excelência à população da melhor idade tem sido uma prioridade. Muitas famílias, especialmente as mais carentes, ainda recorrem a fontes alternativas, como poços, nascentes e córregos, para obter água, o que aumenta os riscos à saúde. Essa ação demonstra o cuidado da gestão em atender às necessidades fundamentais dessas pessoas. Água potável é um direito essencial, e, com a entrega desses filtros, queremos garantir que essas famílias tenham acesso a um recurso básico e indispensável para sua saúde e bem-estar. É uma alegria contribuir com essa entrega e fazer parte de uma gestão que coloca o social no centro de suas ações, trabalhando incansavelmente para oferecer mais dignidade e qualidade de vida à população”, destacou a primeira-dama, Márcia Pinheiro.

Entre os beneficiados, Santino de Almeida, de 74 anos, viúvo e morador do bairro Planalto, expressou sua satisfação. Ele frequenta as atividades do CCI, como ginástica, e comemorou o recebimento do filtro: “É uma surpresa maravilhosa. A água filtrada é muito melhor, e o filtro de barro tem uma qualidade incrível. Estou muito feliz por receber esse presente.”

Nelly Cetubal da Rocha, de 73 anos, que também frequenta há muito tempo o CCI Aidee Pereira, compartilhou sua gratidão. Solteira, mãe, avó e bisavó, Nelly participa das atividades físicas e aguarda ansiosa pela retomada das aulas de dança. Sobre o filtro de barro, ela comentou: “É um benefício maravilhoso. Água filtrada de qualidade faz toda a diferença. Estou muito feliz por ter sido agraciada com esse presente.”

Ao todo, cada CCI da capital será contemplado com 100 filtros, totalizando 400 já destinados a idosos e famílias em situação de vulnerabilidade social. O Fundo Social Solidário continuará promovendo iniciativas voltadas para o combate às desigualdades e ao fortalecimento da assistência às famílias em situação de vulnerabilidade.

“A ação reforça o compromisso da gestão em promover dignidade e saúde para as pessoas que mais precisam. Já entreguemos na semana passada, 150, para uma comunidade. Ao todo serão mil filtros de barro, entregues às famílias de baixa renda atendidas pelas unidades socioassistenciais da capital. Serão contempladas as famílias assistidas pelos Centros de Convivência para Idosos, Programa Siminina e nos bairros carentes da capital, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência”, concluiu a secretária adjunta de Assistência Social, Clausi Barbosa.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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Cuiabá

Servidores da Memória: a Taquigrafia na Câmara Municipal de Cuiabá

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A coluna Memórias do Legislativo Cuiabano foi criada em 2018 com o propósito de divulgar a história da Câmara Municipal de Cuiabá. A coluna ficou suspensa por algum tempo e foi retomada efetivamente em novembro de 2023, com a publicação mensal de artigos, totalizando quarenta e oito. Esses artigos abordam temas nos quais o parlamento cuiabano e seus vereadores surgem como protagonistas ou, ao menos, coadjuvantes. A principal fonte de pesquisa para os artigos são os livros atas, cadernos preenchidos contínua e cronologicamente com o registro de tudo o que acontece nas reuniões da Câmara (sessões, CPIs e audiências públicas). Após o registro, a ata é submetida à aprovação dos vereadores e rubricada pelo Presidente e pelo 1º Secretário, dando fé de que tudo o que ali se registrou constitui-se como verdadeiro. Mas a quem cabe a tarefa de acompanhar e transcrever tudo o que ocorre nas reuniões para esses livros? A resposta é: o taquígrafo.&nbsp
&nbsp &nbsp &nbsp &nbsp &nbsp &nbsp A palavra taquígrafo é definida no dicionário como alguém que domina a taquigrafia, arte de escrever tão depressa quanto se fala, por meio de sinais e abreviaturas. Etimologicamente, a palavra taquigrafia vem do grego taqui = rápido e grafia = escrita, e, de acordo com Ana Cristina Ramalho, é um termo geral que define todo método abreviado ou simbólico de escrita que visa melhorar a velocidade, acompanhando a fala.&nbsp É importante destacar que, a exemplo dos taquígrafos, outros profissionais fazem uso da taquigrafia, como os jornalistas, sendo um mecanismo extremamente prático e eficaz no dia a dia.
Pesquisas históricas sugerem que a taquigrafia tem seus primórdios na Grécia e em Roma, na Antiguidade, e que, na Idade Média, a Igreja Católica fez uso dessa forma de escrita. Sem mais detalhes, em comum havia a necessidade de registrar os discursos de políticos e religiosos que desejavam que suas falas fossem integralmente transcritas em documentos. Nos tempos modernos, sabe-se que a técnica foi atualizada em 1776 na França, por Jean Coulon de Thévenot. No Brasil, a taquigrafia foi utilizada pela primeira vez nos trabalhos parlamentares da Constituinte do Império em 1823, quando se utilizaram taquígrafos para a transcrição dos discursos dos constituintes. Na Câmara de Cuiabá, o primeiro momento em que encontrei algo a respeito de taquigrafia foi na sessão de 18 de junho de 1958, quando o vereador Jaime de Figueiredo parabenizou o taquígrafo Newton Alfredo de Aguiar pela passagem de seu aniversário de 35 anos. Mas antes de 1958? Percebe-se nas atas guardadas no Arquivo Geral da Câmara, iniciadas em 1888, que as anotações eram realizadas pelo Secretário da Casa.No entanto, não é possível afirmar que isso se constitua como regra, pois há diversas grafias em um mesmo ano, o que me faz suspeitar que o secretário poderia designar a tarefa a outra pessoa (não necessariamente a um taquígrafo) e apenas registrar na ata que aquilo fora por ele mesmo redigido. Ressalta-se que cabe regimentalmente ao secretário superintender o registro e a aprovação das atas das sessões (Regimento Interno CMC, art. 41, VI).
&nbsp &nbsp &nbsp &nbsp &nbsp &nbsp Considerando que o historiador deve dialogar com as fontes, pode-se afirmar, a partir do que encontrei, que a taquigrafia na Câmara Municipal de Cuiabá tem suas primeiras evidências no final da década de 1950, quando o ofício de taquígrafo cabia ao poeta e acadêmico literário Newton Alfredo de Aguiar. Não é possível saber de qual método de transcrição Aguiar fazia uso. Sabemos, sim, que ele permaneceu por quase duas décadas como taquígrafo, passando a assessor de imprensa em fins da década de 1970, transferindo a função para outro servidor que desconheço.
&nbsp &nbsp &nbsp &nbsp &nbsp &nbsp A respeito da década de 1980, não obtive informações sobre o serviço de taquigrafia na Câmara. Já na década seguinte, no ano de 1995, foi realizado um concurso para ingresso de cinco servidores para o cargo de taquígrafo. Duas dessas aprovadas concederam entrevista à coluna: Fabiana Orlandi e Cristiane Aparecida da Silva. A servidora Fabiana Orlandi ingressou na Câmara antes mesmo do concurso, em março de 1990, como estagiária da Escola Técnica Federal, com a tarefa de registrar as sessões ordinárias e as sessões que discutiam a Lei Orgânica do Município. Diz que os taquígrafos anteriores haviam migrado para outros órgãos e coube a ela e a três colegas realizarem a tarefa dos taquígrafos sem qualquer supervisão. Já Cristiane Aparecida da Silva ingressou no cargo de taquígrafa em 15 de setembro de 1997, após a aprovação no concurso. Como aluna do curso de Secretariado na Escola Técnica Federal, ela cursou a disciplina de Estenografia e utilizou esses conhecimentos por 24 anos, até 2021. Cristiane guarda suas cardenetas com a inscrição de letras e símbolos que, após as sessões, traduzia e transcrevia nos livros-ata (foto). Ambas utilizavam o método desenvolvido por Oscar Leite Alves, ensinado na Escola Técnica Federal, que consiste, de acordo com Fabiana, em registrar as palavras por símbolos derivados de um círculo. Para a aprovação em estenografia e para o concurso de 1995, elas precisaram demonstrar que conseguiam registrar pelo menos 60 palavras por minuto, fazendo uso de concentração e velocidade.&nbsp&nbsp
&nbsp &nbsp &nbsp &nbsp &nbsp &nbsp A Câmara Municipal de Cuiabá possui atualmente um setor próprio de taquigrafia, a Coordenadoria de Registro dos Debates Legislativos. São três taquígrafos na equipe, aprovados no concurso realizado em 2011, que acompanham e registram as inúmeras reuniões realizadas na instituição.Continuam, a exemplo dos servidores que realizaram essa tarefa antes, enfrentando dificuldades diante da grande demanda de eventos. Em comum, o compromisso de registrar fielmente a memória do parlamento cuiabano e, de toda forma, a história da cidade de Cuiabá. Por isso, agradecemos a dedicação e parabenizamos-os pelo Dia Nacional do Taquígrafo, comemorado em 3 de maio.
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Danilo Monlevade
Secretaria de Apoio à Cultura
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Fontes de pesquisa:
Entrevista: Cristiane Aparecida da Silva – em 22 de abril de 2025 – presencial&nbsp
Entrevista: Fabiana Orlandi – em 28 de abril de 2025 – via e-mail
Entrevista: Tatiane Corrêa Leite Borges Duarte – em 30 de abril de 2025 – via e-mail
RAMALHO, Ana Cristina de Macêdo. A importância do registro taquigráfico para o processo legislativo. Brasília-DF: Câmara dos Deputados, 2007.

Fonte: Câmara de Cuiabá – MT

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Cuiabá

Abilio sanciona projeto de Ranalli que institui campanha

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Antoniel Pontes – assessoria vereador Rafael Ranalli&nbsp

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, sancionou o segundo projeto de lei apresentado pelo vereador Rafael Ranalli (PL), que institui a Campanha Autismo Tardio, voltada à conscientização sobre o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em adultos. A campanha será realizada anualmente na primeira semana de abril, incluindo o dia 2, data mundial da conscientização sobre o autismo. A lei foi sancionada na última sexta-feira (16).
“É uma demanda que recebemos no nosso gabinete de um de nossos apoiadores que nos visitou e relatou sobre a dificuldade que ele teve para seu diagnóstico. Ele nos relatou que é comum que pessoas adultas recebam outros diagnósticos frente aos sintomas. Graças ao apoio do prefeito, agora vamos poder realizar campanhas de conscientização na cidade”, explicou o policial federal.
Segundo o prefeito, dar publicidade a iniciativas de impacto social é uma forma de valorizar o trabalho do Legislativo cuiabano.&nbsp
“A missão do parlamentar é criar leis e fiscalizar o Executivo. As boas iniciativas merecem publicidade, destaque e momentos relevantes de celebração”, afirmou.

Fonte: Câmara de Cuiabá – MT

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