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AGRONEGÓCIO

Recorde na produção de grãos faz Estado se destacar no cenário nacional

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A safra 2024/25 no Tocantins alcançou um marco histórico, com a colheita de 8,9 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 16% em relação ao ciclo anterior, quando o estado colheu 7,69 milhões de toneladas. Os dados foram revelados no 7º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que aponta o Tocantins como o maior produtor de grãos da Região Norte e o segundo maior das regiões Norte e Nordeste.

Esse crescimento reflete a tendência positiva que o Brasil está vivenciando em relação à produção agrícola, com uma expectativa de safra recorde de 330,3 milhões de toneladas, um aumento de 32,6 milhões de toneladas em comparação com o ciclo 2023/24. A produção de grãos no país, portanto, segue uma trajetória de expansão, e Tocantins tem se destacado como um dos principais estados nesse movimento.

Entre as principais culturas que impulsionaram os números do estado, a soja continua sendo o carro-chefe. A produção de soja no Tocantins alcançou 5,4 milhões de toneladas, um crescimento impressionante de 19,4% em relação à safra 2023/24. Esse desempenho é reflexo tanto das boas práticas agrícolas adotadas pelos produtores quanto do clima favorável, além da tecnologia aplicada nas lavouras. O bom desempenho da soja no estado acompanha a tendência nacional, que projeta uma colheita recorde de 167,9 milhões de toneladas da oleaginosa.

Além da soja, outros grãos também apresentaram crescimento significativo. A produção de milho no Tocantins somou 2,4 milhões de toneladas, um aumento de 13,6% em relação ao ciclo anterior. O arroz, que é uma cultura tradicional no estado, teve um leve crescimento de 3,6%, somando 779,5 mil toneladas. O sorgo também teve um pequeno aumento, com 109,5 mil toneladas, um crescimento de 3,2%. No entanto, o feijão e o gergelim enfrentaram quedas na produção, com diminuições de 7,7% e 3,8%, respectivamente.

O aumento na produção de grãos no Tocantins reflete uma série de fatores favoráveis, incluindo investimentos em tecnologia, expansão de áreas agricultáveis e a melhoria na logística de transporte. O estado se beneficia da sua localização estratégica, com acesso aos principais mercados consumidores, além da infraestrutura rodoviária e ferroviária em expansão, o que facilita o escoamento da produção para os portos.

Para os produtores rurais, essa safra recorde representa uma oportunidade de crescimento e aumento na rentabilidade. A diversificação de culturas também é um ponto positivo, pois diminui os riscos com a dependência de um único produto. Com o aumento da produção e a tendência de valorização de alguns grãos, como a soja e o milho, os produtores têm mais alternativas para obter bons retornos.

Entretanto, é importante que os agricultores continuem atentos aos desafios que podem surgir ao longo da safra, como a variação no preço dos insumos, o risco de intempéries climáticas e a necessidade de mais investimentos em práticas sustentáveis. A preservação do solo e o uso racional dos recursos naturais, por exemplo, são essenciais para garantir que o estado continue a ser uma referência na produção de grãos.

Em resumo, o Tocantins não apenas atingiu um recorde na safra 2024/25, mas também se consolidou como um dos pilares da produção agrícola nacional. O desempenho das lavouras no estado deve continuar a ser um indicativo do potencial do Brasil em sustentar sua posição como uma das maiores potências agrícolas do mundo.

Fonte: Pensar Agro

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Infraestrutura portuária emperra exportações do café brasileiro

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Mesmo fora do pico da safra, o Brasil deixou de embarcar mais de 737 mil sacas de café em abril deste ano por conta de entraves logísticos, segundo levantamento do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

O prejuízo direto com armazenagem adicional chegou a R$ 6,6 milhões — mas o impacto é muito maior. A impossibilidade de escoamento representou perda de US$ 328,6 milhões (ou R$ 1,9 bilhão) em receita cambial que o país deixou de arrecadar no mês.

A situação escancara um problema crônico: a infraestrutura portuária nacional, especialmente nos principais corredores de exportação, não acompanha o ritmo da produção agrícola. Desde junho de 2024, os exportadores associados ao Cecafé já acumulam R$ 73,2 milhões em custos logísticos extras — reflexo de terminais saturados, gargalos operacionais e morosidade nos investimentos públicos.

Segundo a entidade, mesmo com menor volume de cargas nos terminais, típico da entressafra para produtos como o café, os problemas persistem. Isso aponta não para excesso de demanda, mas para deficiência estrutural. E quem sente o baque não são apenas os exportadores: o produtor rural também paga a conta.

O Brasil é um dos países que mais repassa ao cafeicultor o valor obtido com as exportações. Em média, neste ano, 88,3% do preço FOB é transferido aos produtores de café arábica e 96,5% aos de canéfora. Quando o café não sai do porto, a renda também não chega ao campo.

Eduardo Heron, diretor técnico do Cecafé, afirma que o problema é sistêmico e que os anúncios de investimentos — como o leilão do Tecon Santos 10, a concessão do canal marítimo, o túnel Santos-Guarujá e a nova descida da Anchieta — são bem-vindos, mas lentos. “Essas melhorias devem levar cerca de cinco anos para sair do papel. A ideia de restringir a participação no leilão do Tecon Santos 10, por exemplo, pode judicializar o processo e agravar os atrasos”, alerta.

O café é apenas um símbolo de um problema mais amplo. A cadeia agroexportadora, que inclui desde grãos e carnes até fibras e frutas, depende de um sistema logístico eficiente para se manter competitiva no mercado internacional. Enquanto as soluções não chegam, o agronegócio brasileiro, que responde por boa parte do superávit comercial do país, segue enfrentando uma realidade em que o campo colhe, mas o porto não entrega.

Fonte: Pensar Agro

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VBP da agropecuária deve ultrapassar R$ 1,5 trilhão em 2025

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O Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária do Brasil deve alcançar R$ 1,53 trilhão neste ano, com alta de 13,1% em relação a 2024. A projeção foi divulgada nesta terça-feira (20.05) pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O número é superior ao previsto no mês passado, quando a entidade estimava um faturamento de R$ 1,51 trilhão.

A agricultura deve puxar esse crescimento, com previsão de R$ 1 trilhão em faturamento — valor 13,1% maior que o registrado em 2024. Entre os produtos, o milho se destaca, com crescimento estimado de 35,4% e VBP de R$ 173,6 bilhões. O bom desempenho é atribuído tanto à produção quanto aos preços praticados.

Outro destaque é o café, principalmente o robusta, que deve ter alta de 93,4% no VBP, seguido pelo arábica, com crescimento de 63,7%. Além da valorização dos preços, a previsão de uma safra mais favorável ajuda a explicar os números.

Outros produtos importantes para o campo também aparecem nas projeções da CNA:

  • Soja: R$ 367,9 bilhões (+10,1%);

  • Cana-de-açúcar: R$ 104,8 bilhões (-1,2%);

  • Pluma de algodão: R$ 35,8 bilhões (+4,3%);

  • Laranja: R$ 23,1 bilhões (-2,1%).

Na pecuária, o crescimento estimado é de 12,9%, com VBP previsto de R$ 520,3 bilhões. Carne bovina e ovos devem liderar esse avanço. A carne bovina pode alcançar R$ 252,2 bilhões em faturamento, com alta de 19,5%, enquanto os ovos devem ter um salto de 22,9%, somando R$ 29,2 bilhões. Leite, frango e carne suína também devem registrar crescimento, ainda que em ritmo mais moderado:

  • Leite: R$ 101,1 bilhões (+3,3%);

  • Carne de frango: R$ 92,5 bilhões (+7,5%);

  • Carne suína: R$ 45,1 bilhões (+7,7%).

Segundo a CNA, o VBP reflete o faturamento bruto das atividades agropecuárias dentro das propriedades rurais, calculado a partir da produção e dos preços reais médios (deflacionados pelo IGP-DI) recebidos pelos produtores em todo o país.

Com esse cenário, o setor agropecuário brasileiro segue como um dos principais motores da economia nacional, impulsionado por bons preços e produção consistente, apesar dos desafios climáticos e de mercado.

Leia aqui o comunicado técnico completo.

Fonte: Pensar Agro

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