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AGRONEGÓCIO

Recorde no preço da carne bovina em outubro impulsiona mercados

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O mês de outubro foi marcado por um forte aumento no preço da arroba do boi gordo, impulsionado pelo ritmo intenso de exportações e pela dificuldade dos frigoríficos em garantir escalas de abate. O cenário resultou em recordes para os preços da carne bovina em várias praças de comercialização.

Em São Paulo, a arroba fechou em R$ 325, uma alta de 16,07% frente aos R$ 280 de setembro. Em Goiás, o valor subiu para R$ 315, um acréscimo de 16,67% em relação ao mês anterior. Minas Gerais, por sua vez, registrou um aumento de 18,52%, com a arroba chegando a R$ 320 em Uberaba. Em Mato Grosso do Sul, o preço fechou em R$ 320 em Dourados, um crescimento de 16,36%. Cuiabá, capital de Mato Grosso, teve o maior aumento proporcional, com a arroba saltando 26,53%, alcançando R$ 310.

Rondônia também acompanhou o movimento de alta, com Vilhena registrando a arroba a R$ 300, um aumento de 17,65% em relação ao valor do mês anterior.

A pressão de preços se reflete também no mercado atacadista, que deve seguir com valores em alta no curto prazo. Além disso, o aumento da arroba bovina impacta diretamente as proteínas concorrentes, especialmente a carne de frango, que tende a apresentar elevações nos preços devido à oferta limitada de carne bovina.

O impacto foi sentido nos cortes de carne: o traseiro avançou 17,59%, passando de R$ 19,90 para R$ 23,40 o quilo, enquanto o dianteiro subiu 15,51%, de R$ 15,15 para R$ 17,50.

Fonte: Pensar Agro

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Produção de milho se fortalece no Estado com aumento da produtividade

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A colheita do milho verão entra na reta final no Oeste da Bahia com resultados animadores para os produtores. Apesar do nome, o termo “milho verão” não se refere à estação atual, mas sim ao primeiro ciclo produtivo do cereal, que é plantado no início da estação chuvosa (entre setembro e dezembro) e colhido durante o outono e inverno. Ou seja, os grãos colhidos agora, em julho, fazem parte da safra 2024/25, iniciada ainda no ano passado.

De acordo com dados divulgados pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), mais de 100 mil hectares já foram colhidos até a primeira semana de julho. As produtividades estão variando entre 150 e 220 sacas por hectare, dependendo das condições de solo, clima e tecnologia empregada. Esse desempenho supera as estimativas iniciais e é atribuído, principalmente, à boa emergência das lavouras e ao suporte da irrigação.

Neste ciclo 2024/25, a área total dedicada ao milho no Oeste baiano teve uma redução de cerca de 5% em comparação ao ciclo anterior. No entanto, o avanço tecnológico e o uso de sistemas irrigados permitiram um salto de 14,5% na produção total, confirmando o aumento da eficiência por hectare.

Segundo a Aiba, a produção de milho irrigado (também chamado de safrinha na região) deve alcançar 1,134 milhão de toneladas, cultivadas em 105 mil hectares. Já o milho verão, mesmo com uma área menor de 25 mil hectares, deve render 270 mil toneladas, reflexo direto da alta produtividade média.

A produção do milho no Oeste baiano é marcada pelo uso intensivo de tecnologia, com destaque para o sistema de irrigação, que garante estabilidade mesmo em anos com chuvas irregulares. Essa estrutura permite que os agricultores mantenham o calendário agrícola e enfrentem desafios climáticos com maior segurança.

Além disso, os avanços em genética de sementes, controle de pragas e monitoramento das lavouras via sensoriamento remoto têm contribuído para o desempenho positivo, mesmo diante de anomalias fitossanitárias e oscilações pontuais no clima.

O milho se mantém como uma das culturas estratégicas para o Oeste da Bahia, tanto no abastecimento interno quanto como insumo para ração animal e rotação de culturas. O cereal também fortalece a diversificação da produção agrícola da região, ajudando na sustentabilidade econômica dos produtores e no uso racional dos recursos naturais.

A colheita em andamento reforça a importância do milho verão como pilar da produtividade agrícola regional, especialmente quando associado a boas práticas de manejo e planejamento técnico.

Fonte: Pensar Agro

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Brasil celebra 100 anos da soja e destaca protagonismo da pesquisa agropecuária

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A cadeia produtiva da soja se prepara para um marco histórico: a comemoração dos 100 anos do cultivo comercial da oleaginosa no Brasil e os 50 anos da criação da Embrapa Soja. Para celebrar essa trajetória e discutir os rumos da cultura para as próximas décadas, será realizada, de 21 a 24 deste mês, em Campinas (distante 100 km da capital, São Paulo), a 10ª edição do Congresso Brasileiro de Soja (CBSoja), que ocorrerá simultaneamente ao Mercosoja 2025. Os dois eventos, promovidos pela Embrapa, devem reunir cerca de 2 mil participantes, entre produtores, técnicos, pesquisadores e representantes de empresas do setor.

Com o tema central “100 anos da soja no Brasil: pilares para o amanhã”, o congresso se propõe a traçar uma visão de futuro baseada na inovação, sustentabilidade e segurança alimentar. A programação técnica contará com quatro grandes conferências e 15 painéis temáticos, com mais de 50 palestras voltadas a temas como biotecnologia, propriedade intelectual, práticas agrícolas sustentáveis e logística no Mercosul. Um dos diferenciais da edição será o espaço “Mãos à Obra”, voltado ao debate prático sobre cinco temas críticos no campo: fertilidade do solo, manejo de nematoides, plantas daninhas, bioinsumos e impedimentos ao desenvolvimento radicular.

Outro destaque é o workshop internacional “Soybean2035”, que reunirá especialistas do Brasil, China, Estados Unidos e Canadá para debater os próximos dez anos da biotecnologia voltada à soja. Além disso, os congressistas poderão conferir uma mostra científica com 328 trabalhos aprovados, distribuídos em nove áreas do conhecimento, incluindo fisiologia, entomologia, melhoramento genético e economia rural.

A história da soja no Brasil: ciência que rompeu barreiras

A presença da soja no Brasil remonta a 1882, quando foram realizados os primeiros testes com cultivares oriundas dos Estados Unidos, sem sucesso. O cultivo comercial só deslanchou a partir de 1924, no Rio Grande do Sul. No entanto, a limitação das variedades adaptadas apenas a climas subtropicais restringia o avanço da cultura pelo território nacional. Esse cenário começou a mudar com o surgimento da Embrapa Soja, criada em 1975, em Londrina (PR), com a missão de tropicalizar a cultura e viabilizar sua expansão em áreas de clima quente.

Graças a décadas de pesquisa pública, foi possível desenvolver cultivares adaptadas às condições tropicais de baixa latitude, permitindo o cultivo em áreas como o Cerrado e o Matopiba (região formada pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Além da genética, a instituição desenvolveu e transferiu tecnologias ligadas à correção e manejo de solos, controle de pragas, doenças e plantas daninhas, qualidade de sementes e práticas sustentáveis, tornando o Brasil líder global na produção da oleaginosa.

Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na safra 2024/25, o Brasil colheu aproximadamente 167 milhões de toneladas de soja, consolidando-se como o maior produtor mundial do grão. O sucesso da oleaginosa brasileira é resultado direto do esforço coordenado entre pesquisa científica, política agrícola e adesão massiva dos produtores à inovação no campo.

Soja: vetor de desenvolvimento e sustentabilidade

A soja ocupa papel central na economia agrícola brasileira. Gera divisas, empregos, fomenta o desenvolvimento regional e representa uma das principais fontes de proteína vegetal no mundo, seja para alimentação animal ou humana. Além disso, está cada vez mais associada a sistemas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária e a recuperação de áreas degradadas.

Nos últimos anos, a Embrapa Soja tem liderado redes de pesquisa voltadas à redução das emissões de gases de efeito estufa, aumento da eficiência do uso de recursos e melhorias na rentabilidade do produtor. O Congresso Brasileiro de Soja 2025 será uma oportunidade de reunir ciência e produção em torno de uma cultura que simboliza o potencial do agronegócio nacional e a capacidade da pesquisa brasileira de moldar o futuro da agricultura.

Fonte: Pensar Agro

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