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ARTIGOS & OPINIÕES

Sem heroísmo, apenas merecimento

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Por Flávia Moretti*

Tomar decisões sempre fez parte da minha rotina, do meu dia-a-dia. Em cada decisão acertada, subi um degrau da minha trajetória de vida, contabilizei ganhos como pessoa, como mãe, como esposa e como profissional.

Cada passo foi fortalecido na fé vinda da palavra de Deus. Cheguei até aqui, prefeita da segunda maior cidade de Mato Grosso. Um caminho que para muitos começou ano passado, mais precisamente há um ano. Mas nada disso, tudo que realizei como mulher de muitas decisões e como várzea-grandense me trouxe aqui até.

Hoje represento milhares de mulheres da minha cidade que conquistam e comemoram cada passo acertado.
Como mulheres vencedoras, não queremos o título de heroína ou de guerreira. Apenas igualdade e valorização, queremos ascender por mérito, por merecimento.

Antes de ser prefeita e liderar dezenas de decisões diariamente, sou mulher como vocês. Sou a mãe do Rafael, da Lili, da Pandora e Amora, a esposa do Carlos e a filha da Marilena. Sim, uma paulista que escolheu Várzea Grande há mais de 20 anos para se ancorar, inclusive profissionalmente. Abri meu escritório de advocacia no centro da cidade.

Hoje prefeita, sei, que com ajuda de toda uma população e dos servidores públicos, podemos escrever centenas de capítulos, construir uma nova Várzea Grande, com trabalho, transparência e progresso.

O merecimento requer dedicação e dinamismo. Desde que assumimos a prefeitura de Várzea Grande, o trabalho vem sendo árduo, complexo e muitas vezes, eu e minha equipe lutamos contra aquilo que não vemos, mas que atingem a todos os várzea-grandenses, em especial àqueles quase 70 mil que acreditaram na mudança.

E a cada dia que passa, já são 60 dias dessa nova gestão, contabilizamos ganhos inéditos para os várzea-grandenses. Pela primeira vez nesta cidade, teremos o “Fila Zero” na saúde, com a retomada de exames nas unidades de saúde, oferta histórica do ultrassom morfológico às gestantes, que assim como as mamães da rede privada, podem ter seu bebê em imagem colorida e em 3D, mas de forma 100% gratuita.
Vamos fazer um mutirão jamais visto na cidade totalmente dedicado à saúde ocular, com consultas e exames na rede privada para os pacientes que aguardam há anos, em fila de espera por algo que não existia na nossa cidade.

São ações como estas, fruto de apoio e parcerias, que selam a credibilidade política dessa nova gestão. Acreditem, temos um plano de desenvolvimento para Várzea Grande que está, pouco a pouco, frutificando. Temos conquistas em 60 dias, mas que para muitos representa o fim da espera de uma vida toda.

E vamos trabalhar arduamente, para melhorar o abastecimento de água potável. Todos nós sofremos com ações orquestradas e com o sucateamento do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande, o nosso DAE. Infelizmente, vivenciamos um período em que o boicote fez dobradinha com o descaso de anos e o resultado foi o caos hídrico em nossa cidade.

Mas essa gestão está focada na pessoa, no desenvolvimento sustentável e olha sempre para frente, para o futuro. Temos frentes de trabalhos em todas as áreas, da agricultura familiar à virada de chave que será a entrega do Parque Tecnológico. As obras do complexo chegaram a ser desaceleradas por falta de contrapartida do Município. Ainda no primeiro mês de gestão, nossa equipe possibilitou a emissão da Ordem de Serviços para o início das obras de pavimentação, drenagem, meio fio e sarjeta, calçada e piso tátil.

Como prefeita e presidente do PL Mulher em Várzea Grande tenho como missão ser exemplo de mulher que tudo merece. Somos protagonistas e vencedoras. Nosso objetivo, junto com secretariado, é focar na gestão em prol dos várzea-grandenses.

De mãos dadas, mulheres e homens da minha gestão, nossos vereadores e vereadoras, nossa bancada Federal, o governo de Mato Grosso, o Judiciário, vamos sim ser a mudança que nossa cidade necessita. Mulher tem o dom de saber unir. Mulher tem um quê extra de dedicação e capricho que faz toda a diferença, seja em casa, na vida profissional e hoje mais do que nunca dentro do Executivo Municipal.
Como mulher, vou trabalhar para que cada uma de nós mulheres que fazem a diferença e edificam a sua volta, tenham respeito, reconhecimento e segurança para trabalhar.

*Flávia Moretti, advogada e prefeita de Várzea Grande

Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT

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Quando o governante “se acha”

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Por Ricardo Viveiros*

Vivemos em um mundo no qual a informação está ao alcance de um clique, mas ainda há quem insista em fechar os olhos para o aprendizado contínuo. Esse fenômeno, popularmente explicado pelo “Efeito Dunning-Kruger”, descreve a tendência de pessoas com pouco conhecimento superestimarem as próprias capacidades. Essa dinâmica, quando transposta para esferas de poder, como o governo em seus três níveis, pode ser desastrosa. Gestores públicos que se comportam como os “sabe-tudo” perpetuam velhas soluções ineficazes para problemas modernos, comprometendo o bem-estar, o desenvolvimento e, em especial, os direitos da sociedade.

Um exemplo gritante dessa mentalidade está na persistência em utilizar fórmulas desgastadas para combater problemas crônicos como as enchentes urbanas. Governos repetem estratégias que já provaram ser insuficientes, recusando-se a explorar abordagens inovadoras. Isso se traduz em um drama contínuo que caminha em círculos nas cidades brasileiras. Ano após ano, elas enfrentam tragédias previsíveis durante os períodos de chuva. E a culpa, nesses episódios, vai sempre para um indefeso “São Pedro”. Não seria hora de admitir que essas soluções estão obsoletas e buscar novas perspectivas?

A resposta, infelizmente, parece óbvia apenas para aqueles que enxergam de fora. Contudo, o ciclo da autoconfiança e da vaidade infundadas do poder público perpetua a resistência a mudanças. Líderes que acreditam dominar todas as nuances de seus cargos evitam ouvir especialistas, ignoram dados e menosprezam a ciência, em nome de uma suposta competência que, muitas vezes, é apenas arrogância.

Governar exige mais do que repetir discursos ou aplicar fórmulas prontas. Exige também humildade intelectual para reconhecer que nem sempre se tem as respostas certas. Quando essa consciência falta, as consequências podem ser devastadoras. Contratações e promoções baseadas em confiança pessoal ou pressão política de aliados, em vez de competência comprovada, criam equipes desalinhadas e despreparadas. A resistência ao feedback dificulta ajustes necessários e perpetua erros. E o mais grave: decisões equivocadas impactam diretamente a população, agravando desigualdades e comprometendo recursos públicos.

Em muitas administrações públicas, o “sempre fizemos assim” é um mantra. Tal mentalidade sufoca a inovação e impede a implementação de soluções adaptadas às demandas atuais. No caso das enchentes, investe-se em obras paliativas enquanto a urbanização desordenada e a falta de infraestrutura de drenagem continuam sendo ignoradas.

A necessária mudança começa pela valorização do conhecimento efetivo, não do “achismo”. Governos devem adotar uma postura de aprendizado contínuo, na qual as decisões são baseadas em dados concretos e consultas a especialistas. Algumas ações práticas podem incluir: políticas públicas que devem ser avaliadas de maneira rigorosa, considerando resultados e impactos reais, não apenas métricas superficiais; governantes e servidores com a responsabilidade de aceitar treinamentos e programas que ampliem sua compreensão de problemas complexos; consulta a quem tem expertise e incorporação de inovações tecnológicas são fundamentais para avanços; e, por fim, envolver a sociedade no processo decisório trazendo perspectivas diferentes, capazes de enriquecer o debate e promover soluções inteligentes, inovadoras, viáveis e com resultados concretos.

Líderes que reconhecem suas limitações e buscam ouvir opiniões diversas têm mais chances de implementar políticas efetivas e duradouras. Admitir que não sabemos tudo é libertador. É o primeiro passo para abrir espaço para aprender e evoluir. Governos e gestores que adotam essa postura são capazes de transformar desafios em oportunidades, em contrapartida, aqueles que insistem na autossuficiência perpetuam erros e causam imobilismo que custam caro à sociedade.

A verdadeira liderança não se mede pela quantidade de respostas prontas, mas pela disposição de fazer as perguntas certas e buscar as melhores soluções. Falar menos, ouvir mais são boas práticas. Somente assim poderemos superar o traiçoeiro “efeito Dunning-Kruger”, que tantas vezes impede o progresso em nosso País, e acreditar na canção do mestre Tom Jobim: “São as águas de março fechando o verão. É a promessa de vida no teu coração”.

*Ricardo Viveiros, jornalista, professor e escritor, é doutor em Educação, Arte e História da Cultura; autor, entre outros, de A vila que descobriu o Brasil (Geração), Justiça seja feita (Sesi-SP) e Memórias de um tempo obscuro (Contexto).

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Tenho mais de 60 Anos: Posso Usar Whey Protein?

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Por Max Lima*
Sim, o whey protein pode ser um aliado poderoso para pessoas com mais de 60 anos, ajudando a manter a saúde muscular, melhorar a qualidade de vida e até prevenir doenças relacionadas ao envelhecimento.
Porém, como qualquer suplemento, ele deve ser usado de forma consciente e com orientação profissional.

Por que a Proteína é Importante na Terceira Idade?
Conforme envelhecemos, nosso corpo perde progressivamente massa muscular e força, um processo chamado de sarcopenia. Essa condição pode levar à redução da mobilidade, maior risco de quedas e piora da qualidade de vida.

Estudos mostram que o aumento na ingestão de proteínas de alta qualidade, como o whey protein, pode ajudar a combater a sarcopenia. Isso porque o whey é rico em aminoácidos essenciais, especialmente a leucina, que estimula diretamente a síntese de proteínas musculares.

Benefícios do Whey Protein para Quem Tem Mais de 60 Anos:

1. Preservação e Ganho de Massa Muscular De acordo com um estudo publicado no Journal of Cachexia, Sarcopenia and Muscle (2020), a combinação de whey protein com exercícios de força pode aumentar a massa e a força muscular em idosos, mesmo naqueles que nunca treinaram antes.
2. Melhora da Saúde Óssea O whey protein também auxilia na saúde óssea, já que fornece nutrientes necessários para a manutenção da densidade óssea, reduzindo o risco de osteoporose e fraturas.
3. Controle de Peso e Metabolismo Estudos indicam que o consumo adequado de proteínas pode ajudar no controle de peso, mantendo a saciedade por mais tempo e prevenindo a perda de massa magra durante dietas de restrição calórica.
4. Recuperação Física e Imunidade Por ser de fácil digestão e rápida absorção, o whey protein é uma excelente escolha para idosos que precisam se recuperar após atividades físicas ou após períodos de convalescença, além de conter compostos que fortalecem o sistema imunológico.

Como Usar Whey Protein com Segurança?


1. Avaliação Médica Prévia
 Antes de iniciar o uso, é essencial conversar com um médico ou nutricionista para avaliar as necessidades nutricionais individuais e descartar possíveis contra indicações, como problemas renais.
2. Dose Recomendada: A dose ideal varia, mas estudos sugerem cerca de 20 a 30 gramas por dia, dependendo das necessidades de cada pessoa. Essa quantidade pode ser ajustada conforme o consumo de proteínas na dieta habitual.
3. Melhor horário para Consumir O whey pode ser consumido no café da manhã, após atividades físicas ou como lanche. O importante é distribuir a ingestão de proteínas ao longo do dia para maximizar a síntese muscular.
4. Qualidade do Produto Escolha marcas confiáveis, com poucos aditivos e certificados de qualidade.

Conclusão
Sim, quem tem mais de 60 anos pode usar whey protein, desde que com acompanhamento profissional. Esse suplemento é uma ferramenta valiosa para melhorar a força, prevenir a sarcopenia, e promover um envelhecimento mais saudável e ativo.
Envelhecer bem não é apenas uma questão de genética, mas também de escolhas. Com o suporte correto, suplementos como o whey protein podem fazer parte de uma estratégia nutricional que prolongue a vitalidade e a independência na terceira idade.

*Max Lima é Especialista em Clínica Médica pelo Instituto dos servidores do Estado de São Paulo (HSPE-FMO ), Especialista em Cardiologia pelo Instituto Dante Pazzanese, Especialista em Terapia Intensiva pela AMIB, Fellow pela Sociedade Europeia de Cardiologia, Ex Conselheiro Federal de Medicina (2019-2024), Presidente da SBC MT – biênio 2016

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