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Sérgio Ricardo anuncia capacitação para fiscalização de contratos em reunião ampliada com prefeitos

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Foram abordados temas como administração orçamentária e financeira, orçamento da saúde, educação e captação de recurso

O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, acolheu as demandas de prefeitos de diferentes regiões do estado em reunião nesta quinta-feira (20). Na ocasião, na qual também foi anunciada capacitação sobre gestão e fiscalização de contratos administrativos, os gestores destacaram a importância do diálogo constante que vem sendo mantido com a instituição.  

Foto: Tony Ribeiro
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Durante a reunião, gestores destacaram impacto positivo do diálogo com o Tribunal

TCE – “Antes tinha prefeito que não sabia onde fica o Tribunal de Contas, que achava que não podia vir ao Tribunal e conversar com os conselheiros. Mas isso mudou e a prova disso é o Encontro Mato-grossense de Municípios que encerramos ontem, no qual apenas três dos 142 prefeitos de Mato Grosso não puderam comparecer”, afirmou Sérgio Ricardo.

Foram abordados ainda temas como administração orçamentária e financeira, orçamento da saúde, educação e captação de recursos e desenvolvimento econômico regional. “Nossa missão não é apenas fiscalizar, mas também construir soluções conjuntas para que a administração pública possa de fato entregar serviços de qualidade à população”, acrescentou o presidente.

Para a prefeita de Santo Antônio do Leverger, Francieli Magalhães, o diálogo com a instituição é fundamental para o êxito na administração pública. “Como prefeita reeleita tenho trabalhado muito e tive minhas contas aprovadas em 2021, 2022, 2023, seguindo todas as recomendações do Tribunal para que tenhamos uma administração de sucesso e, principalmente entregando para a população aquilo que ela precisa.”

A gestora também ressaltou a mudança no perfil do TCE-MT, que tem priorizado a orientação. “Eu vejo este momento como sendo muito positivo e tenho certeza de que os novos prefeitos que entraram agora já têm uma visão diferente do Tribunal de Contas, que não é uma instituição que está aqui para atingir o município, mas para somar e ajudar”, disse.

Capacitação 

Em formato online, o curso Fiscalização De Contratos Administrativos acontecerá os dias 10 e 14 de março, das 13h às 16h20. As inscrições podem ser feitas aqui. Segundo Sérgio Ricardo, o objetivo é preparar as equipes técnicas para que elas possam auxiliar os prefeitos, reduzindo erros e dando mais eficiência e transparência às ações das prefeituras.

Diante do anúncio, o prefeito de Campinápolis, Jeovan Faria, falou sobre o impacto da qualificação contínua proporcionada pelo TCE. “A gente pega os municípios às vezes em situações complicadas, mas com essa parceria eu vejo que vamos evoluir muito. O prefeito não administra sozinho, ele precisa de uma boa equipe técnica. E nós temos lá no nosso município, mas é claro que, com essa parceria, isso pode melhorar muito.”

Também participaram da reunião os seguintes prefeitos: Ari do Prado (Gaúcha do Norte), Juliano Berticelli (Ipiranga do Norte), Margareth Gonçalves (Barão de Melgaço), Moises Ferreira de Jesus (Cotriguaçu), Natal Alves de Assis Sobrinho (Planalto da Serra), Neuilson da Silva Lima (Canabrava do Norte), Reginaldo Martins Del Colle (Nova Nazaré), Ricardo Babinski (Confresa) e Vanderlei Antônio de Abreu (Porto dos Gaúchos), Edilson Antônio Piaia (Campo Novo do Parecis), dentre outros.

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Capacitação É da Nossa Conta: Orçamento Mulher começa na próxima terça-feira

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O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) inicia, na próxima terça-feira (25), a capacitação “É da Nossa Conta: Orçamento Mulher “, com aula inaugural presencial no auditório da Escola Superior de Contas, a partir das 8h30. A formação, que se estenderá ao longo do mês de abril, visa qualificar mulheres de diversas entidades para monitorar e fiscalizar o orçamento público sob a perspectiva da igualdade de gênero. Clique aqui para se inscrever.

Após o encontro inaugural, a capacitação continuará na modalidade de ensino a distância, com cinco encontros semanais programados para os dias 2, 9, 16, 23 e 30 de abril. O curso contará com a participação de representantes de associações, conselhos municipais e estadual da mulher, servidores públicos, estudantes e pesquisadores interessados na temática.

Cada encontro abordará um tema específico, incluindo noções gerais sobre orçamento público, a inserção da mulher no orçamento, auditorias operacionais realizadas pelo TCE-MT, ferramentas de fiscalização e controle social, além da avaliação de políticas públicas.

A capacitação será conduzida por especialistas na área de controle e gestão pública, incluindo a procuradora do Ministério Público de Contas de São Paulo (MPC/TCE-SP), Élida Graziane Pinto; a analista da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-MT), Graciely Ribeiro Correa; as auditoras de controle externo do TCE-MT, Simony Jin, Silvia Kasmirski e Lidiane Anjos Bortoluzzi; e o técnico de controle externo do TCE-MT, Haroldo de Moraes Júnior.

Com o apoio da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o curso tem o objetivo de fortalecer o controle social e ampliar a participação das mulheres na promoção da transparência e equidade nas finanças públicas.

Secretaria de Comunicação/TCE-MT 
E-mail: [email protected]

Fonte: TCE MT – MT

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Sérgio Ricardo cobra trabalho em três turnos e aos finais de semana para conclusão do BRT

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Foto Thiago Bergamasco
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 Sérgio Ricardo, defende que os trabalhos sejam executados em três turnos e aos finais de semana. 

O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) deu aval para o acordo de rescisão consensual do contrato firmado entre o Governo do Estado e o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, em decisão publicada nesta quinta-feira (20). Diante de uma série de atrasos e falhas na implantação do modal, o presidente do órgão, conselheiro Sérgio Ricardo, cobrou mais agilidade nas obras e defendeu que os trabalhos sejam executados em três turnos e aos finais de semana. 

“A população já sofreu demais com essa obra. Os erros do passado, como os do VLT e os que levaram a essa rescisão, não podem se repetir. Esperamos uma conclusão em um prazo mais breve possível, por isso defendo que o trabalho seja feito nos três turnos e aos finais de semana. Nós vamos acompanhar cada etapa, porque quem está pagando essa conta é o cidadão e ele merece respeito”, afirmou o presidente, que também irá designar um auditor da Secretaria de Controle Externo de Obras e Infraestrutura para acompanhar a execução dos trabalhos diariamente.

Publicada no Diário Oficial de Contas (DOC) desta quinta-feira, a decisão pela legalidade do termo de acordo para a rescisão é do conselheiro Valter Albano, que é relator do acompanhamento simultâneo especial n° 536385/2023, referente ao contrato.

Os documentos analisados mostram que, embora a Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) tenha notificado o consórcio 50 vezes durante o contrato, as irregularidades persistiram, o que motivou a abertura do processo administrativo para a rescisão do contrato nº 52/2022.

Entre os principais problemas apontados estão falhas na entrega de projetos, ausência de materiais e equipamentos, atrasos na execução de pavimentos e falhas na coordenação das atividades. “As soluções emergidas do acordo extrajudicial para extinguir a relação contratual de forma amigável, à luz do consensualismo e do diálogo, evitam conflitos judiciais e insegurança jurídica”, destaca Albano.

O conselheiro explica ainda que a rescisão consensual atende ao princípio da supremacia do interesse público, pois viabiliza a continuidade das obras iniciadas, sem a necessidade de uma nova licitação imediata. O acordo firmado prevê que o consórcio finalize os trechos mais avançados da obra em até 150 dias e se comprometa a corrigir pendências.

Em contrapartida, o Estado se comprometeu a realizar pagamentos indenizatórios relativos a desequilíbrios no contrato e a suspender multas aplicadas em razão de irregularidades já verificadas. Além disso, a Sinfra poderá retomar sanções caso o consórcio descumpra as obrigações pactuadas. O cumprimento do acordo extrajudicial será acompanhado pela Secretaria de Controle Externo de Obras e Infraestrutura do TCE-MT.

“A paralisação da implantação do modal de transporte público BRT impacta e prejudica a vida de aproximadamente 1 milhão de cidadãos, motivo pelo qual, observadas as normas e princípios aplicáveis, deve ser garantida a continuidade do empreendimento, que trata de um direito social previsto no art. 6º da Constituição da República”, pontuou Albano.

O posicionamento acompanhou parecer do procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), Alisson Carvalho de Alencar, que apontou que a rescisão amigável é a medida que melhor atende o interesse público. “Os mecanismos consensuais ou autocompositivos para a resolução dos litígios, dentre outros, são normas fundamentais a serem observadas nos processos que tramitam da Corte de Contas estadual.”

Alisson de Alencar sustentou ainda que o acordo permite ao Estado evitar consequências ainda mais onerosas aos cofres públicos. “A ausência de uma solução amigável poderia resultar em judicialização, gerando maior custo social e econômico ao erário, com atrasos mais longos e potencial agravamento dos prejuízos à sociedade e aos fornecedores locais.”

Fonte: TCE MT – MT

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