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Saúde

SES realiza a quinta captação de órgãos de 2025 e salva seis pacientes na fila de espera por transplante

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A Central Estadual de Transplantes (CET), unidade administrada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), realizou, na noite deste domingo (4.5), uma cirurgia de captação de múltiplos órgãos e tecidos no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).

Foram captados um coração, um fígado, dois rins e duas córneas, que vão beneficiar seis pacientes que esperam na fila por um transplante. O procedimento começou às 20h16 e terminou às 22h40.

As equipes captadoras vieram do Paraná e de Brasília em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) e tiveram suporte logístico da Casa Militar do Paraná e do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer-MT), além de participação de integrantes da CET.

Esse foi a quinta captação de múltiplos órgãos de 2025 em Mato Grosso, sendo que a quarta havia sido realizada na última quinta-feira (1.5). Ao longo de 2024, foram realizadas 13 captações de múltiplos órgãos em Mato Grosso, sendo 22 rins, 10 fígados e 4 corações.

“Mato Grosso tem contribuído para salvar vidas em todo o país graças à solidariedade de famílias que estão enlutadas e ao esforço das equipes da Central Estadual de Transplantes. Parabenizo as equipes pelas captações já realizadas neste ano e pelo trabalho ágil que salva vidas”, disse o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

A coordenadora da Central Estadual de Transplantes, Anita Ricarda da Silva, destacou que o órgão investe em capacitações voltadas para os profissionais dos hospitais que podem notificar doações.

“No ano de 2024, foram realizadas junto aos hospitais notificadores de Mato Grosso dez turmas e, neste ano de 2025, já estamos realizando esta semana a segunda capacitação de 2025”, afirmou.

A secretária adjunta do Complexo Regulador, Fabiana Bardi, explicou que a gestão estadual tem trabalhado para conscientizar os profissionais e as famílias dos possíveis doadores de órgãos, além de ter feito a reativação do transplante de rim em Mato Grosso.

“O Estado de Mato Grosso dedicou muitos esforços para a reativação do transplante renal no Estado. Graças ao empenho das equipes, já contamos novamente com esse serviço”, concluiu Fabiana.

Fonte: Governo MT – MT

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Saúde

Hospital Metropolitano realiza 17.821 cirurgias nos últimos seis anos; ortopedia lidera procedimentos

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O Hospital Metropolitano, mantido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, realizou 17.821 cirurgias, 149.704 consultas e 2.790.234 exames de janeiro de 2019 a março de 2025. O município completou 158 anos de emancipação política nesta quinta-feira (15.4).

Segundo dados da SES, a ortopedia foi a especialidade com mais cirurgias no período. Foram 10.749 procedimentos realizados nos últimos seis anos. Em seguida, vem a cirurgia bariátrica (3.390) e a urologia (1.602).

Consultas com ortopedista (51.833), psicólogo (18.987) e cirurgião bariátrico (18.663) foram as mais realizadas desde 2019. Foram realizados ainda 2.591.606 exames de laboratório clínico, 134.674 radiografias e 27.821 tomografias. De janeiro a março de 2025, foram realizadas 1.741 cirurgias, 12.356 consultas e 137.271 exames.

Segundo a diretora do Hospital Metropolitano, Cristiane de Oliveira, o perfil da unidade, que atende pacientes dos 142 municípios de Mato Grosso pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é cirúrgico e é referência em ortopedia, traumatologia, cirurgia bariátrica, neurocirurgia, urologia, vascular e cirurgia geral. “Os pacientes atendidos no Hospital Metropolitano já realizam o risco cirúrgico e todos os exames pré-cirúrgicos na própria unidade”, apontou.

A diretora contou ainda que, em 2020, o Metropolitano passou por uma ampliação de 210 leitos em tempo recorde, subindo de 68 para 278 leitos, quando virou referência estadual no atendimento a pacientes com casos graves de Covid-19 (a doença causada pelo coronavírus).

“O governador Mauro Mendes e o secretário Gilberto Figueiredo optaram pela ampliação da unidade, e não pela construção temporária de um hospital de campanha, como em outros Estados. Aqui trabalhamos com atendimento humanizado, pois a nossa missão é aliviar a dor do paciente. A nossa equipe não mede esforços para que isso aconteça de uma forma acolhedora”, destacou.

De março a maio de 2020, a SES investiu R$ 20,2 milhões na ampliação dos leitos e em melhorias na recepção, setor administrativo, pronto atendimento, ambulatório, centro cirúrgico e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Além disso, a SES também aplicou R$ 16,8 em reformas e manutenções desde 2019 para melhorar o atendimento prestado pelo hospital.

Atualmente, o Hospital Metropolitano conta com 239 leitos operacionais, sendo 178 leitos de enfermaria, 50 leitos de UTI, 5 leitos de Recuperação Pós-Anestésica (RPA) e 6 leitos de estabilização, além de 5 salas cirúrgicas e 14 consultórios.

A representante de vendas Lucélia da Silva Pereira, de 36 anos, moradora do Cristo Rei, em Várzea Grande, fez cirurgia bariátrica e cirurgia para retirada de vesícula no Hospital Metropolitano. Ela elogiou o serviço prestado. “Foi excelente. O atendimento da consulta também foi bom. A equipe inteira de enfermagem e médicos também foi maravilhosa. O pós-operatório foi excelente também, os retornos médicos. Eu gostei de tudo”, contou.

Lucélia mostra o antes e depois da cirurgia bariátrica – Crédito: Arquivo pessoal

Lucélia começou os procedimentos preparatórios em fevereiro do ano passado, fez a cirurgia bariátrica em julho e continua com acompanhamento psicológico e nutricional. Desde então, perdeu 39 quilos. Já a cirurgia de retirada de vesícula, necessária devido à existência de pedras, foi realizada em 26 de abril deste ano.

“A cirurgia bariátrica melhorou a minha vida em muitos quesitos. Consigo dormir melhor, respirar melhor, me vestir melhor, me alimentar, porque tem coisas que hoje eu não faço questão de comer, e muitas outras coisas”, disse.

Fonte: Governo MT – MT

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Saúde

Pesquisa inédita financiada pelo Ministério da Saúde identifica pré-disposição genética a doenças em brasileiros

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O Ministério da Saúde financiou um estudo inédito do Programa Genomas Brasil que identificou, na população brasileira, 8 milhões de variantes genéticas nunca antes relatadas em outro grupo populacional do mundo.  O estudo Genoma de Referência do Brasileiro – que teve um artigo nesta quinta-feira (15) em uma das principais revistas científicas no mundo, a Science –  revela que essas variantes genéticas podem indicar uma pré-disposição genética direta ou indireta a doenças cardíacas, obesidade e outras patologias. Mais de 2,7 mil brasileiros tiveram seus genomas completamente sequenciados na primeira fase do estudo.

Considerado uma ferramenta estratégica para a formulação de políticas públicas mais precisas e eficazes com base em evidências científicas, o estudo, que é resultado de uma parceria entre o Ministério da Saúde e a Universidade de São Paulo (USP), recebeu, nesta etapa inicial, o investimento de R$ 8 milhões em recursos federais. Ele lança luz à diversidade genética dos brasileiros. Dentre as mais de 8 milhões de variantes encontradas, cerca de 37 mil foram consideradas como possivelmente deletérias, ou seja, podem estar relacionadas a doenças ou situações de saúde desfavoráveis.

A pesquisa também identificou 450 genes ligados a características metabólicas, que podem estar associados a doenças cardíacas e a obesidade na população brasileira. Além disso, 815 genes estão relacionados direta ou indiretamente a doenças infecciosas como malária, hepatite, gripe, tuberculose, salmonelose e leishmaniose. A segunda etapa do projeto contou com investimento suplementar de R$ 17 milhões para sequenciar mais 6 mil genomas brasileiros.

” A diversidade genética da população Brasileira, evidenciada nesse estudo, ressalta o potencial do Brasil para realização de pesquisas clínicas, reforçado pela nova lei de pesquisa clínica, sancionada pelo Presidente Lula e em fase de regulamentação no Ministério da Saúde. Esse é um exemplo concreto de como o governo federal, por meio do Ministério da Saúde, vem priorizando o investimento em ciência e tecnologia como ferramenta estratégica para a transformação do sistema de saúde” , destacou a Secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Sectics), Fernanda De Negri.

Ancestralidade europeia

De acordo com o estudo, a população brasileira é fruto de um processo de miscigenação que ocorreu ao longo de mais de 500 anos de história. As populações originárias se mesclaram com os imigrantes de origem europeia e africana, gerando uma das populações com maior diversidade genética em todo o mundo. De modo geral, os indivíduos analisados apresentam em torno de 60% de ancestralidade europeia, 27% africana e 13% indígena nativa. O estudo apontou também uma tendência de “acasalamento seletivo”, ou seja, que as gerações mais recentes tendem a ter filhos dentro do mesmo grupo étnico.

A pesquisa mostra, ainda, uma maior presença de ancestralidade africana no Nordeste do Brasil, enquanto no Sul e no Sudeste predomina a europeia. Já as maiores proporções de ancestrais indígenas americanos foram observadas na região Norte.  “Estamos descobrindo as cicatrizes biológicas deixadas pela história da formação da população brasileira. Conhecer o nosso DNA é desvendar a biologia e a história por trás da maravilhosa diversidade do brasileiro, e aprender que essa diversidade é a nossa maior força”, explicou a coordenadora da pesquisa, Lygia Pereira, professora titular e chefe do Laboratório Nacional de Células-Tronco Embrionárias (LaNCE), do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva, da USP.

O Programa Genomas Brasil

O Programa Genomas Brasil apoia outros 250 projetos de pesquisa e desenvolvimento científico (P&D) em saúde pública de precisão (PTA, genômica e outros). Esse Programa visa o sequenciamento de 100 mil genomas brasileiros até o final de 2026, dos quais 36 mil já foram sequenciados e outros 31 mil já contam com financiamento para a pesquisa  

O Projeto Genoma SUS, uma das iniciativas do Programa, contribuirá para o alcance dessa meta a partir do sequenciamento de 21 mil genomas completos, que irão compor a base de dados do Programa Genomas Brasil. Esse banco servirá para mapear a caracterização de aspectos genômicos que impactam o processo saúde-doença na população brasileira.

Os dados vão contribuir para a melhoria da precisão diagnóstica, possibilitando a previsão de riscos de doenças com componente genético, bem como para avanços no desenvolvimento de terapias avançadas, a partir de produtos biotecnológicos obtidos geralmente a partir de células e tecidos humanos submetidos a um processo de fabricação. Com esses avanços, espera-se que tratamentos inovadores se tornem acessíveis para incorporação do SUS, beneficiando usuários com diversas doenças, entre elas o câncer, doenças infecciosas, doenças cardiovasculares, neurológicas, endócrino-metabólicas, autoimunes, hematológicas e raras.

Taís Nascimento
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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