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Saúde

São Paulo mobiliza população contra aedes aegypti

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O estado de São Paulo realiza nesta semana uma mobilização da população contra o mosquito aedes aegypti, momento que aproveita para alertar para a dificuldade de se discernir quadros de dengue, chikungunya e zika. O motivo é o fato de as três doenças, classificadas como arboviroses, desencadearem sintomas semelhantes e confundirem médicos.

Conforme observa a assessora em saúde pública do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), Nathalia Cristina Soares Franceschi, não há distinção, praticamente, até o quarto dia de infecção. Contudo, há alguns sinais que ajudam os médicos a identificar qual delas o paciente contraiu.

“A chikungunya dá uma dor intensa nas articulações, com possibilidade de edemas, enquanto a dengue causa uma dor mais generalizada, com incômodos inclusive atrás dos olhos, por exemplo. Já o zika vírus costuma causar mais manchas avermelhadas pelo corpo, junto com coceira. Na grande maioria dos casos, a febre está presente independente de qual for o vírus. No caso do zika, a alteração de temperatura costuma ser mais branda”, explica.

É importante que, logo que surja suspeita de se estar com alguma das doenças, se busque fazer uma consulta médica, já que a dengue pode gerar complicações, como a hemorragia. A recomendação vale quando o paciente apresenta febre, dores no corpo ou manchas avermelhadas. A secretaria destaca que o período de incubação das arboviroses varia entre três e cinco dias, em média.

Para se confirmar cada uma das doenças, é feito um exame de anticorpos específico, possível apenas após o sexto dia do início dos primeiros sintomas. Um exame de sangue realizado entre o primeiro e o quinto dia dos sintomas também pode identificar o vírus presente no organismo do paciente.

“Do ponto de vista das áreas urbanas, o mais importante é a diferenciação entre as três doenças, principalmente pelas consequências do zika para a gestante e pela consequência mais grave do chikungunya para alguns grupos específicos, em especial, os idosos e os portadores de patologias crônicas e por ser uma doença mais agressiva do que a dengue”, complementa o professor da Faculdade São Leopoldo Mandic e médico epidemiologista André Ribas. Ele cita similaridades de sintomas com o que provocam os vírus oropouche e mayaro, da região amazônica.

Mobilização

Entre os dias 27 de setembro e 2 de dezembro, o governo estadual intensiva a conscientização das pessoas sobre o combate ao mosquito e a prevenção de sua reprodução.

“Os criadouros do Aedes aegypti são os locais onde os mosquitos depositam os seus ovos e as larvas se desenvolvem até formarem mosquitos adultos. A eliminação desses criadouros é uma estratégia fundamental no controle da proliferação do Aedes e prevenção das doenças que ele transmite”, explica a coordenadora em saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças do Estado de São Paulo, Regiane de Paula.

Balanço da pasta indica que o estado registrou 892 casos de zika este ano, contra 718.908 de dengue e 8.452 de chikungunya. No ano passado, foram notificados 1.038, 656.023 e 5.140 casos, respectivamente.

Fonte: EBC GERAL

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Saúde

Cuiabá inicia nesta quinta-feira (04) ampliação das cirurgias eletivas com recursos de emendas parlamentares

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A Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá inicia, nesta quinta-feira (4), a ampliação das cirurgias eletivas no Hospital Pronto Socorro Municipal de Cuiabá – HPSMC, mais conhecido como antigo Pronto Socorro. A iniciativa conta com recursos provenientes de emendas parlamentares dos vereadores da capital, totalizando cerca de 30 milhões de reais.

O objetivo do projeto é realizar cirurgias de baixa e média complexidade em diversas especialidades, somando um total de 27 procedimentos diferentes. Entre os procedimentos oferecidos estão cirurgias de retirada de vesícula, cirurgias de hérnia, vasectomia e tratamento cirúrgico de varizes.

“A ampliação da realização das cirurgias eletivas é um marco significativo para a saúde pública de Cuiabá. Com os recursos provenientes de emendas parlamentares, conseguimos viabilizar este projeto que irá beneficiar milhares de cidadãos que aguardam na fila de espera por procedimentos essenciais. A intenção é proporcionar um atendimento mais ágil e eficaz, reduzindo o tempo de espera e melhorando a qualidade de vida dos nossos pacientes. Esta iniciativa não apenas alivia a pressão sobre o sistema de saúde, mas também representa um compromisso contínuo da gestão Emanuel Pinheiro com a melhoria dos serviços prestados à população”, disse o secretário municipal de Saúde, Deiver Teixeira.

O HPSMC dispõe de cinco salas cirúrgicas, sendo quatro dedicadas exclusivamente aos procedimentos eletivos e uma reservada para emergências. Com essa estrutura, estima-se a realização de 45 cirurgias diárias, de segunda a sábado, totalizando cerca de 1.080 por mês, com potencial para alcançar até 1.200 cirurgias mensais.

O agendamento das cirurgias será feito pela Central de Regulação, com base na fila de espera do sistema SISREG. A meta da SMS é realizar pelo menos 7 mil cirurgias até o final do ano, contribuindo significativamente para a redução da fila de espera.

Serão realizados os seguintes procedimentos:

– Colecistectomia

– Colecistectomia videolaparoscópica

– Esfincterotomia interna e tratamento de fissura anal

– Esplenectomia

– Excisão de lesão/tumor anorretal

– Fechamento de enterostomia (qualquer segmento)

– Fistulectomia/fistulotomia anal

– Hemorroidectomia

– Hernioplastia epigástrica

– Hernioplastia incisional

– Hernioplastia inguinal (bilateral)

– Hernioplastia inguinal/crural (unilateral)

– Hernioplastia recidivante

– Hernioplastia umbilical

– Reparação de outras hérnias

– Retossigmoidectomia abdomino-perineal

– Tratamento cirúrgico de prolapso anal

– Tratamento cirúrgico de refluxo gastroesofágico

– Gastrostomia

– Histerectomia total

– Laqueadura tubária

– Orquidopexia unilateral

– Tratamento cirúrgico de hidrocele

– Tratamento cirúrgico de varicocele

– Vasectomia

– Tratamento cirúrgico de varizes (bilateral)

– Tratamento cirúrgico de varizes (unilateral)

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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Saúde

Sesp expande projeto de saúde ginecológica para mulheres presas

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A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) expandiu a assistência médica de mulheres privadas de liberdade e realizou 142 atendimentos ginecológicos nas seis unidades penitenciárias femininas de Mato Grosso, pelo projeto “Mãos Amigas”.

O “Mãos Amigas”, implementado na segunda quinzena de maio, foi criado pela Coordenadoria de Saúde Penitenciária, com o intuito de ampliar os serviços de saúde, considerando que o confinamento pode aumentar a vulnerabilidade da saúde da mulher, incluindo as doenças ginecológicas.

O projeto teve início na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, e agora oferece atendimentos presenciais e online nas Cadeias Públicas Femininas de Cáceres (225 km de Cuiabá), Colíder (650 km de Cuiabá), Nortelândia (253 km de Cuiabá), Nova Xavantina (645 km de Cuiabá) e de Rondonópolis (212 km de Cuiabá), além da Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, na capital.

A médica responsável pelos atendimentos, Isabella Garcia Alves, detalhou que já realizou 20 atendimentos presenciais na Cadeia Pública Feminina de Nortelândia, e 122 de forma online nas outras unidades, com o auxílio da equipe de enfermagem e de policiais penais das unidades, além de parcerias com unidades básicas de saúde dos municípios.

Para a médica, a teleconsulta é um recurso tecnológico capaz de atender um número maior de pacientes e menciona o planejamento de promover uma agenda mensal de atendimentos presenciais em todas as seis cadeias femininas incluídas no projeto.

“Esse projeto impacta diretamente a qualidade da saúde das pessoas privadas de liberdade, já que através da telemedicina conseguimos atender às demandas de todo Estado de Mato Grosso”, afirmou.

A enfermeira da Coordenadoria de Saúde Penitenciária, Luma Natalia Barbosa, ressaltou que o objetivo é atender todas as mulheres privadas de liberdade, principalmente oferecendo exames preventivos.

“A maior importância está na realização de exames preventivos, pois a detecção precoce do câncer de colo de útero aumenta as chances de cura. Além disso, a otimização do atendimento por uma profissional médica especializada é fundamental, pois os encaminhamentos via regulação costumam demorar e a distância física dos municípios exige deslocamento. Com o atendimento online, esse processo é otimizado”, pontuou.

O projeto também prevê ações de mutirão para a realização de exames de rastreamento do câncer de colo de útero e mama, além de palestras destinadas a ampliar o conhecimento sobre a saúde da mulher e abordar questões específicas das mulheres privadas de liberdade.

Fonte: Governo MT – MT

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