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Safra da cana 23/24 começa com ritmo acelerado no Centro-Sul

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A safra da cana-de-açúcar 2023/24 na região Centro-Sul segue em ritmo acelerado, com um número crescente de usinas em operação e aumento na produção de açúcar e etanol. Nos primeiros 15 dias de abril, 111 unidades iniciaram suas atividades, totalizando 171 unidades produtoras operando na região, contra 166 unidades no mesmo período da safra anterior.

“A previsão é de que 54 unidades reiniciem as atividades durante a segunda quinzena de abril, mas esse cronograma de retorno das usinas pode sofrer alterações a depender das condições climáticas de cada região canavieira”, afirma Luciano Rodrigues, diretor de Inteligência Setorial da Unica, em nota oficial.

O início da safra 2023/24 apresentou um nível semelhante de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) na primeira quinzena de abril, com 107,93 kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar, em comparação com 107,97 kg/t na safra 2022/2023, uma variação negativa de apenas 0,04%.

A produção de açúcar na primeira quinzena de abril totalizou 710 mil toneladas, um aumento de 30,97% em relação ao mesmo período da safra anterior, quando foram produzidas 542 mil toneladas. Já a fabricação de etanol nas unidades do Centro-Sul atingiu 840,73 milhões de litros na primeira metade de abril, um crescimento de 7,20% em comparação com o mesmo período da safra 2022/23.

Deste total, 693,43 milhões de litros correspondem ao etanol hidratado, com um aumento de 39,36% na produção. Já a fabricação de etanol anidro totalizou 147,30 milhões de litros, uma queda de 48,61% em relação ao mesmo período da safra anterior.

Até o dia 28 de abril, a moagem de cana-de-açúcar na região Centro-Sul acumulava 11,92 milhões de toneladas, um volume 19,40% superior às 9,99 milhões de toneladas processadas no mesmo período da safra anterior.

Com o ritmo acelerado da moagem e o aumento na produção de açúcar e etanol, as expectativas para o restante da safra 2023/24 são otimistas. A Unica estima que a moagem total na região Centro-Sul alcance 650 milhões de toneladas, um recorde histórico.

Sobre a Unica – A União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) é a entidade que representa os interesses do setor sucroenergético brasileiro. Fundada em 1997, a Unica reúne cerca de 500 usinas de cana-de-açúcar em todo o país, responsáveis pela produção de mais de 50% do açúcar e do etanol produzidos no Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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MT realiza Simpósio Brasileiro do Abacaxizeiro para discutir novas tecnologias e práticas para expandir produção

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Mato Grosso realizará a 7ª edição do Simpósio Brasileiro do Abacaxizeiro, entre os dias 21 e 23 de maio de 2024, em Tangará da Serra, com o objetivo de discutir novas tecnologias e práticas para a cultura do abacaxizeiro. Essa é a primeira vez que o Simpósio, que conta com público de vários estados, é sediado no Estado.

O evento é promovido pelo MT Horticultura, programa de extensão da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), em parceria com a Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf), Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia (Seciteci) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat).

Mato Grosso produz abacaxi em 17 municípios, segundo o Censo Agropecuário divulgado em 2022 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo que Tangará da Serra é o maior produtor do Estado.

O objetivo é apoiar os produtores a ampliarem a produção, com melhor rendimento e frutos de qualidade. Inclusive, durante o evento, serão lançadas duas novas cultivares de abacaxi, desenvolvidas pelos pesquisadores da Unemat, campus Tangará da Serra, denominadas Unemat Esmeralda e Unemat Rubi, resistentes à fusariose, principal doença da cultura.

O secretário de Agricultura Familiar de Mato Grosso, Luluca Ribeiro, afirmou que o simpósio é uma importante plataforma para estudantes, pesquisadores, técnicos, extensionistas e produtores rurais discutirem novas tecnologias e práticas para a cultura do abacaxizeiro. “A participação da Seaf destaca o compromisso do Governo de Mato Grosso com o avanço e desenvolvimento da agricultura familiar no Estado”, destacou.

O superintendente de Agricultura Familiar da Seaf, Luciano Gomes Ferreira, ressaltou que os investimentos feitos pelo Estado em kits de irrigação, calcário e patrulhas mecanizadas contribui com a produção. “A Seaf também está elaborando um convênio com a Unemat para viabilizar um curso de especialização em fruticultura”, contou.

O professor da Unemat Willian Krause, coordenador do Simpósio, afirmou que o objetivo é reunir um grande número de participantes para trocar conhecimentos e experiências que possam contribuir para o crescimento sustentável do setor. A programação do simpósio inclui palestras, mesas-redondas e apresentações de pesquisas recentes.

“Nesse evento nós vamos discutir os gargalos da produção, bem como apresentar à comunidade, aos produtores, pesquisadores, novas tecnologias, novas cultivares. Então é um importante momento para a cadeia da cultura do abacaxi se reunir para poder discutir sobre essa tão importante cultura para o nosso país”, enfatizou.

Inscrições

As inscrições para participar podem ser feitas até domingo (19.05), pelo valor de custa R$ 50. Acesse AQUI para participar.

A organização do evento vai oferecer aos participantes do evento o translado de ônibus do Aeroporto Internacional de Cuiabá a Tangará da Serra no dia 20 de maio, com saída às 17 horas, e de Tangará da Serra para o Aeroporto de Cuiabá na quinta-feira, 23 de maio.

É preciso fazer a reserva da vaga no ônibus pelo e-mail [email protected].

A carga horária certificada é de 20 horas.

Para mais informações e para conferir a programação completa, visite AQUI o site oficial do evento.

Fonte: Governo MT – MT

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Mapa publica zoneamento agrícola para reduzir riscos relacionados a problemas climáticos

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou as Portarias que aprovam o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) para a cultura da soja, ano-safra 2024/2025, nos estados do Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Maranhão, Piauí, Acre, Pará, Rondônia, Tocantins, Minas Gerias, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Distrito Federal.   

O zoneamento tem o objetivo de reduzir os riscos relacionados aos problemas climáticos e permite ao produtor identificar a melhor época para plantar, levando em conta a região do país, a cultura e os diferentes tipos de solos. 

No caso da soja, foram definidas as áreas e os períodos de semeadura, simulando probabilidades de perdas de rendimento inferiores a 20%, 30% e 40%, devido à ocorrência de eventos meteorológicos adversos, contribuindo para a expansão das áreas agrícolas, redução das perdas de produtividade e estabilidade da produção. 

Como o ZARC está direcionado ao plantio de sequeiro, as lavouras irrigadas não estão restritas aos períodos de plantio indicados nas Portarias para sequeiro. Neste caso, o produtor deve observar as indicações do ZARC específico para a cultura irrigada, quando houver ou da Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) de seu estado para as condições locais de cada agroecossistema.  

Ainda, visando a prevenção e controle da ferrugem asiática, devem ser observadas as determinações relativas ao vazio sanitário e ao calendário de plantio, definidos pela Secretaria de Defesa Agropecuária, do Mapa.  

Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos aos riscos climáticos e podem ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao prêmio do Seguro Rural (PSR). Muitos agentes financeiros só liberam o crédito rural para cultivos em áreas zoneadas. 

Fonte: Pensar Agro

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