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MEIO AMBIENTE

Secretaria de Meio Ambiente de Várzea Grande alerta sobre período proibitivo de uso do fogo

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A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável de Várzea Grande – SEMMADRS/VG, alerta a população local e regional sobre as recentes medidas anunciadas pelo Governo de Mato Grosso. O estado, visando enfrentar os desafios das mudanças climáticas e proteger seus ecossistemas, decretou prazos ampliados para o período proibitivo de uso do fogo em 2024.

Conforme o Decreto nº 827/2024, o uso do fogo fica proibido na Amazônia e no Cerrado entre 1º de julho e 30 de novembro, enquanto no Pantanal a proibição se estende até 31 de dezembro. Essa medida visa conter os incêndios florestais, preservar ecossistemas sensíveis e garantir a segurança das comunidades que dependem dessas áreas.

O Secretário Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável de Várzea Grande, Jean Lucas Teixeira de Carvalho, lembra que a medida vale também para se evitar as queimadas urbanas e destacou a importância dessa iniciativa. “É fundamental que todos compreendam a gravidade dos incêndios florestais e adotem práticas responsáveis. Em Várzea Grande, vamos seguir à risca a determinação do governo estadual de tolerância zero contra os crimes ambientais, incêndios florestais, incêndios urbanos, etc”.

Além disso, o Decreto Estadual também estabelece situações de emergência ambiental em diversas mesorregiões do estado, com períodos específicos de março a outubro, abril a novembro e maio a dezembro, respectivamente nas regiões Nordeste, Norte, Sudeste, Sudoeste e Centro-Sul, abrangendo os biomas Amazônico, Pantanal e Cerrado.

“É importante ressaltar que a conscientização e a colaboração de todos são essenciais para a preservação do meio ambiente. Em março deste ano, nossa secretaria participou de uma reunião estratégica junto à 4ª Promotoria de Justiça Cível de Várzea Grande, onde foram discutidas medidas eficazes na prevenção de queimadas e na promoção da limpeza de terrenos baldios. O encontro, que contou com representantes de diversas secretarias municipais, Ministério Público e Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso, demonstrou o comprometimento conjunto das instituições em lidar com este assunto”, detalhou o secretário.

Outra medida importante estabelecida pelo decreto e pontuada por Jean Lucas de Carvalho, é a criação da Sala de Situação Central, que funcionará com ações de monitoramento e resposta rápida aos incêndios florestais e crimes ambientais.

“Conforme o decreto esta sala estará em operação entre 1º de julho e 31 de dezembro, com extensão por mais 30 dias após o término do período. Vinculada à Secretaria de Estado de Segurança Pública, a Sala de Situação terá coordenação geral exercida pelo Corpo de Bombeiros Militar e contará com a contratação de brigadistas para atuar ao lado dos bombeiros no combate aos incêndios florestais”, detalha.

Diante desse cenário, a SEMMADRS/VG reitera a importância da colaboração de toda a comunidade várzea-grandense na preservação do meio ambiente e na prevenção de incêndios florestais. A conscientização e a adoção de práticas sustentáveis são fundamentais para garantir um futuro ambientalmente saudável para as gerações presentes e futuras.

Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT

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MEIO AMBIENTE

Ministra propõe exceção fiscal para gastos com eventos climáticos

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A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (foto), propôs uma excepcionalidade fiscal semelhante àquela adotada durante a pandemia de covid-19 para permitir que os governos possam dispor de mais recursos e invistam em infraestrutura adaptativa para eventos climáticos extremos, especialmente nos municípios mais vulneráveis.

A declaração foi dada durante uma reunião, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, que contou com as presenças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de ministros, do governador Eduardo Leite, e de prefeitos de cidades gaúchas atingidas por tempestades e enchentes desde o início desta semana.

“Neste caso, nós vamos ter que fazer uma excepcionalidade para que, durante todo ano, a gente possa fazer as intervenções, seja em relação à remoção de população, mudança no código diretor das cidades, no gabarito das cidades, e também para mudar todo o processo de licitação para infraestrutura. Senão, nós vamos construir uma ponte atrás da outra, e ela vai cair”, indicou a ministra. Ela salientou a necessidade de dialogar com o Ministério Público e os tribunais de contas, órgãos que fiscalizam a execução dos orçamentos públicos.

De acordo com a ministra, citando dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), 1.038 municípios brasileiros estão suscetíveis a eventos climáticos extremos, como excesso de chuvas ou secas severas, mas essa base deve subir para mais de 1,9 mil cidades por conta do agravamento das mudanças do clima.

Durante a visita ao Rio Grande do Sul, o presidente Lula afirmou que não faltarão recursos do governo federal no socorro à população gaúcha e na reconstrução de municípios atingidos por enchentes. O governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, classificou a situação como o pior desastre climático da história do estado.

Durante a pandemia, governo e Congresso Nacional aprovaram um orçamento de guerra, muito superior aos limites fiscais estabelecidos à época, o que permitiu o pagamento do Auxílio Emergencial e da ajuda aos governos locais para viabilizar o combate à crise sanitária.

Risco extremo

Marina Silva também informou que o governo federal está elaborando uma proposta para fazer a gestão de risco climático extremo, atuando numa frente de prevenção e adaptação.  

“As pessoas [no mundo] estão tateando como fazer essas mudanças. Sair da lógica gestão do desastre para a lógica da gestão do risco”, disse durante uma reunião.

“Os eventos climáticos extremos acontecem em função da ação humana. [Os eventos] alteraram as grandes regularidades naturais. No caso, uma alteração no clima que está mexendo com o regime de chuvas. O que nós estamos tendo aqui no Rio Grande do Sul é uma alta concentração de umidade em função de um regime de alta pressão, causado por mudanças climáticas na Região Sudeste. E essa alta concentração de umidade fica aqui no Rio Grande do Sul e a alta pressão impede que essa umidade se dissipe. E aí temos grandes precipitações. Essas grandes precipitações acontecem de forma frequente e, infelizmente, vão se tornar mais frequentes”, explicou a ministra.

O Rio Grande do Sul vem sofrendo com ciclos cada vez mais recorrentes de intempéries climáticas. No segundo semestre do ano passado, enchentes provocadas por fortes chuvas fizeram transbordar o Rio Taquari em uma das piores cheias em décadas e deixaram um rastro de destruição, perdas materiais e cerca de 50 mortes. Já essa semana, desde o início da nova onda de chuvas, 21 pessoas morreram e dezenas estão desaparecidas.

Fonte: EBC GERAL

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Corpo de Bombeiros é o único no Brasil que fiscaliza e multa por uso irregular do fogo

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso é o único no Brasil que fiscaliza e aplica multas por uso irregular do fogo. A atuação é garantida desde outubro de 2019 pela lei complementar nº 639, que alterou o Código Estadual do Meio Ambiente, resultando em mais de R$ 723 milhões de multas aplicadas pela corporação.

“Essa iniciativa trouxe autonomia para os militares planejarem operações de fiscalização e aplicarem multas em todo o território mato-grossense. Nossas ações são possíveis devido ao investimento do Governo de Mato Grosso de R$ 240 milhões exclusivamente para o combate de crimes ambientais, além da destinação de recursos para fortalecer nossa estrutura, com novos quartéis e veículos, e equipar nossos militares com os melhores equipamentos”, afirmou o comandante-geral dos Bombeiros, Alessandro Borges.

O ano de 2020 soma o maior valor em multas aplicadas, totalizando R$ 225,8 milhões. Já em 2021 e 2022 o Corpo de Bombeiros aplicou R$ 85,7 milhões e R$ 180,8 milhões, respectivamente.

No ano passado, foram mais de R$ 210 milhões em multas aplicadas por uso irregular do fogo em todo o Estado. Foram 12 ações de fiscalização ao longo do ano que resultaram em 39 áreas fiscalizadas, 16 embargos, além de 11 autuações na região do Pantanal.

Comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), a tenente-coronel Pryscilla de Souza explica que as ações são planejadas conforme o monitoramento de focos de calor com satélites de alta tecnologia e alertas de desmatamento associado ao uso irregular do fogo. Em Mato Grosso, são oito salas de monitoramento, sendo uma central no BEA e outras sete descentralizadas em todo o estado.

“Monitoramos 24 horas por dia os focos de calor no Estado para acionar Bombeiros em caso de necessidade de combate aos incêndios e montamos nossos ciclos de fiscalização”, explica a comandante do BEA. 

Em 2024, já foram realizadas ações de fiscalização que resultaram na aplicação de R$ 21,3 milhões de multas e apreensão de sete tratores, três veículos, cinco motosserras, seis ferramentas e 520 metros cúbicos de madeira. Nove propriedades foram autuadas e dois termos de embargo foram expedidos.

As primeiras fiscalizações realizadas em 2024 ocorreram em 10 cidades, sendo: Peixoto de Azevedo, Carlinda, Nova Monte Verde, Nova Lacerda, União do Sul, Cláudia, Alta Floresta, Pontes e Lacerda e Vera.

“O Corpo de Bombeiros está sempre agindo para coibir aqueles que fazem o uso irregular do fogo, tanto que temos equipes neste exato momento espalhadas no Estado fazendo mais uma ação de fiscalização. Em Mato Grosso, crime ambiental é tolerância zero”, afirmou a comandante.

Além das ações realizadas ao longo do ano, o Corpo de Bombeiros também realiza a Operação Abafa em conjunto com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Defesa Civil, Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e Perícia Oficial de Identificação (Politec). Neste ano, a operação está prevista para o segundo semestre.

Mudança na lei

A autonomia do Corpo de Bombeiros para fiscalização se deu pela lei complementar nº 639 de 30 de outubro de 2019, de autoria do Governo de Mato Grosso. A lei alterou o Código Estadual do Meio Ambiente e estabeleceu competência ao Corpo de Bombeiros para exercer a fiscalização e a autuação por infração à legislação de proteção ambiental.

Período proibitivo de uso do fogo

Neste ano, o período proibitivo de uso do fogo foi ampliado e contará com prazos diferentes para os biomas mato-grossenses. Na Amazônia e Cerrado, fica proibido o uso do fogo para limpeza e manejo de áreas entre 1° de julho e 30 de novembro. Já no Pantanal, a proibição se estende até 31 de dezembro.

Fonte: Governo MT – MT

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