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Economia & Finanças

Cesta básica tem salto no preço e volta a atingir 800 reais

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A elevação de 3,38% no custo da cesta básica, observada na segunda semana de abril sobre a semana anterior, fez com que o mantimento apurado em Cuiabá atingisse o valor de R$ 801,77 na média, o maior valor desde janeiro de 2023. Segundo levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio-MT (IPF-MT), a alta expressiva é influenciada, mais uma vez, pela volatilidade do hortifruti.

Gustavo Ourique – O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, destaca o patamar atual acima dos 800 reais. “Isso mostra o peso e o impacto da alimentação sobre a organização financeira das famílias no período. Além disso, observa-se como a produção de alimentos sofre influência do clima, impactam em grande medida nas variações da cesta”.

É o caso do tomate, que apresentou variação de 24,18% no seu preço na semana, passando de R$ 9,75/kg para R$12,10/kg. Segundo análise do IPF-MT, a elevação pode estar ligada às condições climáticas atuais, afetando sua produtividade e, consequentemente, a qualidade da fruta observada nas gôndolas dos mercados.

A batata é outro alimento que apresentou forte alta semanal, de 17,99% em seu valor médio e atingindo o valor de R$ 8,74/kg. Ainda conforme análise do instituto, o aumento pode ter relação com a oferta do produto, considerando que houve uma diminuição da colheita do tubérculo no período, o que afeta os preços nos mercados.

Outro item do mantimento que também registrou aumento foi a banana, com variação de 4,42%, alcançando o valor médio de R$ 10,60/kg. A variação para mais do fruto também pode ter relação com o clima, o que afetou a sua produtividade e qualidade, contribuindo, assim, para a diminuição da oferta.

Todos os itens analisados nesta semana apresentam variações de preço superior no comparativo com a mesma semana do ano passado, o que contribuiu para deixar a cesta básica também em alta no comparativo anual, em 5,06%, uma vez que no mesmo período de 2023 a cesta estava em R$ 763,17.

Cunha reforça que “mesmo com o aumento observado na semana, alguns alimentos muito consumidos pelas famílias estão em queda na variação anual, como o óleo de soja registrando recuo de 16,32% sobre o mesmo período de 2023, seguido do feijão, que está 14,14% menor e da carne bovina, que apresenta retração de 11,14% sobre 2023”.

 

 

O Sistema S do Comércio, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF em Mato Grosso, é presidido pelo empresário José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.

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Economia & Finanças

MT lidera investimentos per capita no Brasil; 253% acima da média nacional

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Mato Grosso se destacou como líder em investimentos per capita entre os estados brasileiros em 2023, com aportes que alcançaram R$ 1.828 por habitante, o que representa um aumento de 253% em relação à média nacional de R$ 517. Esses dados foram fornecidos pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

Enquanto outros 23 estados, incluindo o Rio de Janeiro e Minas Gerais, enfrentam sérias restrições financeiras com grandes déficits orçamentários previstos para 2024, Mato Grosso mantém suas contas equilibradas, sem previsão de déficit para este ano.

O Governo do Estado tem sido eficiente na alocação de recursos em áreas essenciais, como educação, saúde e segurança, demonstrando um modelo de gestão fiscal e orçamentária que promove tanto a estabilidade econômica quanto o desenvolvimento social.

“Mato Grosso fez a lição de casa e passou a ter capacidade de fazer investimentos recordes para a população. São seis novos hospitais, quase 200 novas pontes, dezenas de escolas, 3.500 km de asfalto novo, convênios para infraestrutura dentro das cidades e centenas de outros investimentos para devolver, em forma de obras e ações, aquilo que os mato-grossenses pagam de imposto”, destacou o governador Mauro Mendes.

Desde 2021, Mato Grosso tem investido acima dos 15% da receita corrente líquida – valor que atingiu os 19,8%, em 2023. 

No ano passado, o Estado atingiu a marca de mais de R$ 5,5 bilhões investidos em convênios com municípios, valor jamais alcançado em gestões anteriores. 

Além disso, Mato Grosso possui menor dependência de auxílio federal. O Estado, segundo o relatório, está em uma posição fiscal estável e é o que tem requerido menos socorro financeiro da União em comparação com outros estados.

Mato Grosso reduziu pela metade a dívida herdada, de R$ 6,46 bilhões em 2019 para R$ 3,78 bilhões em 2023, evidenciando uma governança fiscal responsável e independente.

Fonte: Governo MT – MT

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Comerciantes paulistanos reduzem intenção de fazer novos investimentos e seguem cautelosos diante de cenário do País

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Índice de Expansão do Comércio caiu 1% em abril; queda dos juros e da inflação podem contribuir para recuperação da confiança
O Índice de Expansão do Comércio (IEC), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), caiu 1% na passagem de março para abril. O indicador avalia as perspectivas dos empresários, da cidade de São Paulo, quanto a fazer contratações, compra de máquinas ou equipamentos e aberturas de lojas. Isto é, analisa quais são as intenções desses empreendedores diante do cenário econômico do País.

FECOMERCIOSP – O IEC varia entre 0 e 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absolutos dos empreendedores em expandir os negócios. Com a variação de abril, o indicador voltou aos 104 pontos, mesmo patamar registrado em fevereiro.


Os números de abril foram influenciados, principalmente, pela queda de 1,5% no nível de investimentos das empresas. Já as expectativas para contratação de funcionários apontaram retração de 0,5%. Quando se observa o comportamento desse item em relação ao mesmo período do ano passado, a redução é ainda mais significativa: 2,5%. O nível de investimentos, por sua vez, obteve alta de 1,5%, quando comparado ao quarto mês de 2023.

Há um ano, os empresários se mostravam menos dispostos a contratar, porém mais propensos a investir. Em termos de pontuação, em abril, a variável que apura o “nível de investimento” obteve o pior resultado desde agosto, quando acumulava 92 pontos. O resultado preocupa, já que, sem investir, os empreendedores podem comprometer o crescimento sustentável dos negócios. Contudo, a FecomercioSP entende que o dado está dentro da normalidade. Isso acontece porque, em períodos de maiores incertezas macroeconômicas, os indicadores tendem a demonstrar mais volatilidade nos resultados mensais.

O desfecho do IEC confirma o diagnóstico já apontado, nos meses anteriores, pela Entidade, de que os comerciantes estão mais cautelosos neste início de ano, mesmo com a melhora do emprego e da renda. O que pode explicar essa movimentação é a recente alta nos preços, fato que parece estar preocupando os empresários e os levando a reduzir investimentos e contratações.

Contudo, na avaliação da Entidade, é possível uma recuperação da confiança: a queda dos juros e da inflação pode influenciar a retomada dos investimentos, embora o ritmo dependa da continuidade da melhoria do ambiente macroeconômico. Enquanto esse cenário não se concretiza, as decisões devem ser baseadas em números e resultados — e as estratégias, ajustadas adequadamente ao caixa da empresa.

Optar por liquidações de produtos com boa margem de contribuição é sempre uma estratégia positiva para melhorar o fluxo de caixa e abrir espaço para novos investimentos. “O momento é de reavaliar cenários, evitar excesso de endividamento e investir de forma estratégica, com retorno rápido e menor capital investido”, orienta Thiago Freitas, economista e assessor da FecomercioSP, responsável pelo estudo.

IEC
O Índice de Expansão do Comércio (IEC) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absolutos em expansão de seus negócios. A análise dos dados identifica a perspectiva dos empresários do comércio em relação a contratações, compra de máquinas ou equipamentos e abertura de novas lojas. Apesar desta pesquisa também se referir ao município de São Paulo, sua base amostral abarca a região metropolitana.

Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

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