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Jardim Botânico do RJ promove a Semana da Mata Atlântica

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O Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) iniciou, neste domingo (29), às comemorações da Semana da Mata Atlântica, em alusão ao Dia da Mata Atlântica, celebrado no dia 27, convidando moradores e turistas a conhecer e conservar esse patrimônio natural do Brasil. As atividades vão até o dia 4 de junho, unindo diversão, conhecimento e conscientização, e são inteiramente gratuitas. Há cobrança somente do ingresso no Jardim Botânico. 

No bioma Mata Atlântica está a maior biodiversidade conhecida do país. Apesar dos serviços ecossistêmicos fundamentais que a Mata Atlântica fornece, como água, alimentação, energia e regulação do clima, a organização não governamental (ONG) SOS Mata Atlântica diz que restam apenas 12,4% da vegetação original. Daí a importância de fazer com que um número cada vez maior de pessoas conheça e preserve esse patrimônio natural do Brasil.

A programação começou com uma visita pela Trilha da Mata Atlântica, guiada pela equipe do Centro de Visitantes. Pelo trajeto, os visitantes têm a oportunidade de ver e conhecer 27 espécies de plantas do bioma presentes no Arboreto do JBRJ, como pau-brasil, pau-ferro, sapucaia, jequitibá-rosa e palmiteiro, entre outras. A trilha será oferecida também na terça-feira (31), na quinta (2/6) e sábado (4/6), sempre às 10h. 

Recuperação mata atlântica Recuperação mata atlântica

No bioma Mata Atlântica está a maior biodiversidade conhecida do país – CPTM – EERP/Direitos reservados

Surpresas

De segunda (30) a sexta-feira (3/6), algumas unidades do catálogo da exposição Mata Atlântica – Ciência e Arte, serão disponibilizadas, ao longo do dia, em pontos da Trilha da Mata Atlântica, para que os visitantes possam encontrá-las e levá-las. O catálogo reúne reproduções de cerca de 200 obras de ilustração científica que compuseram a exposição realizada no Museu do Meio Ambiente, em 2016.

A programação prevê atividades específicas na semana para duas espécies ameaçadas de extinção símbolo da Mata Atlântica, que são o pau-brasil (Paubrasilia echinata) e o palmito juçara (Euterpe edulis). O pau-brasil, árvore que deu nome ao país, ganhará uma miniexposição no saguão do herbário do JBRJ, com diversos materiais, cartazes e exibição do filme A Árvore da Música. 

A árvore será tema também de passeios guiados pelo Arboreto, com bate-papo com os pesquisadores Claudia Barros, Patricia da Rosa, Sérgio Cardoso e Viviane Fonseca-Kruel sobre o histórico de uso e comércio da espécie, aspectos botânicos e ações para conservação, previstos para amanhã (30), às 10h e às 15h.

Palmito juçara Palmito juçara

Palmito juçara – Alexandre Machado/Jardim Botânico do Rio?Direitos Reservados

Palmito juçara

Já o palmito juçara será tema de rodas de conversa sobre sua importância ecológica, genética e etnobotânica, além de sua conservação atual e futura, com os pesquisadores Antônio Carlos Andrade, Sérgio Cardoso e Viviane Fonseca-Kruel, nos dias 31 e 2/6, entre 9h30 e 11h30. A atividade incluirá também plantio e medição de mudas dessa espécie de palmito.

Por sua vez, o Centro de Responsabilidade Ambiental vai oferecer, nos dias 2 e 3 de junho, a atividade Palmitos Fantásticos e Onde Habitam. Os participantes vão conhecer as semelhanças e diferenças entre o palmito juçara e o pupunha (Bactris) no laboratório e na cozinha, aprendendo dicas de plantio, culinária e conservação. A pupunha é uma alternativa para produção e consumo de palmito, de modo que o palmito juçara seja preservado na natureza.

No saguão do herbário, a pesquisadora Maria de Fátima Freitas apresentará ainda aos visitantes o estande Frutos Curiosos da Mata Atlântica, nessa segunda-feira (30), às 10h e às 15h, e no sábado, 4/6, às 10h. Frutos e sementes são elementos essenciais na manutenção da floresta, destacou a direção do JBRJ. “Além dos que conhecemos e utilizamos na nossa alimentação, há uma variedade de formas e cores a descobrir!”, disse .

Crianças

Na terça-feira (31), os visitantes poderão participar de uma roda de conversa e visita guiada à Coleção de Plantas Medicinais do JBRJ, no horário das 11h30 às 13h30. Serão abordados conhecimentos tradicionais e científicos sobre espécies medicinais da Mata Atlântica cultivadas na coleção, como a espinheira-santa (Monteverdia ilicifolia), a aroeira (Schinus terebinthifolia) e a erva-baleeira (Varronia curassavica), entre outras.

Para todas as idades, a equipe de Fauna do Jardim Botânico preparou o Circuito da Fauna, que ocorre amanhã (30), das 13h30 às 14h30. O circuito é dividido em três estações na trilha da Mata Atlântica. A cada estação será feita uma atividade relacionada ao trabalho de pesquisa. Na primeira, intitulada “De quem é essa pegada?”, o público conhecerá e participará da busca de vestígios deixados pelos animais, como pegadas, além de brincadeiras com carimbos. Na segunda atividade, chamada “Você conhece minha voz?”, será feita a identificação de aves pelo som. A terceira estação é um Quiz (jogo) sobre a fauna da Mata Atlântica.

Ainda para a criançada, a equipe de Educação Ambiental do JBRJ promove na sexta-feira (3), às 10h, e no sábado (4), às 11h, uma caça ao tesouro, no Caminho da Mata Atlântica.

Os ingressos para o Jardim Botânico do Rio de Janeiro estão à venda pelo site jbrj.eleventickets.com (cartão e pix) e na bilheteria (apenas em dinheiro). Os valores variam de R$ 17, para visitantes residentes na área metropolitana do Rio de Janeiro; R$ 27, para residentes no Brasil; R$ 50, para visitantes estrangeiros oriundos do Mercosul; e R$ 67, para demais visitantes estrangeiros. O JBRJ está localizado na Rua Jardim Botânico, 1008, no bairro do mesmo nome, na zona sul carioca.

Inscrições podem ser feitos pelo telefone (21) 3874-1808 ou pelo ‘e-mail’ [email protected]. Nos eventos promovidos pelo Centro de Responsabilidade Ambiental, o agendamento é feito pelo telefone: (21) 3204-2886.

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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Apostador de Campinas leva prêmio de R$ 5,5 milhões da Mega-Sena

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Um apostador de Campinas (SP) acertou sozinho as seis dezenas do concurso 2.717 da Mega-Sena, sorteadas nesta quinta-feira (25), no Espaço da Sorte, em São Paulo. Ele vai receber o prêmio de R$ 5.581.371,93.  Segundo a Caixa, a aposta foi feita em canais eletrônicos. 

Os números sorteados foram: 06 – 22 – 34 – 36 – 44 – 50

A quina teve 31 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 52.426,96. Já a quadra registrou 1.883 apostas vencedoras, e cada ganhador receberá um prêmio de R$ 1.233,01. 

O próximo sorteio da Mega-Sena será no sábado (27), com prêmio estimado em R$ 3 milhões. As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

Fonte: EBC GERAL

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Ação do MP do Rio mira dois PMs e um policial civil

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O Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio de Janeiro, realizou nesta quinta-feira (25) uma operação contra milicianos envolvidos com grupo que atua na comunidade Bateau Mouche, no bairro da Praça Seca, em Jacarepaguá.

A ação resultou na prisão de cinco pessoas, entre eles, um policial civil e dois policiais militares. A operação – batizada de Naufrágio – denunciou à Justiça 16 pessoas por organização criminosa e extorsão a comerciantes, empreendedores, vendedores ambulantes e mototaxistas.

Um dos presos é o sargento PM Djarde de Oliveira da Conceição, conhecido como Negão 18. Na casa dele, houve apreensão de maconha, carregadores e munição para fuzil automático.

O outro policial militar, Reinaldo de Souza, não foi localizado. Em nota, a Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que a Corregedoria Geral da corporação apoiou as ações do Ministério Público, direcionadas à Operação Naufrágio, que investiga a atuação de uma milícia na Comunidade do Bateau Mouche, em Jacarepaguá. Dentre os alvos, dois policiais militares. Um deles foi preso em flagrante. Foram apreendidos no local papelotes e tablete de entorpecentes, diversas munições, dois carregadores de armas e dois telefones celulares. O segundo PM teve dois telefones celulares apreendidos.

A denúncia do MPRJ aponta a estreita relação entre os integrantes do grupo criminoso e policiais. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa da Justiça do Rio. O juízo determinou a suspensão das funções públicas dos policiais militares e do policial civil. Também foram determinados o sequestro de bens e o bloqueio de valores das contas dos denunciados, além de outras medidas cautelares.

Os milicianos mantinham envolvimento com PMs para que fornecessem informações privilegiadas. A relação com policiais civis servia para que não fossem “incomodados” na realização de suas atividades criminosas com investigações e eventuais prisões em flagrante, mediante pagamento de valores indevidos, de forma periódica. Além disso, os agentes de segurança forneciam material bélico, desviados de apreensões e até uniformes aos criminosos.

Os dados levantados mostraram diversos áudios determinando cobranças de taxas e compra de material bélico, dentre outras atividades, incluindo pagamento de propina a policiais militares e civis. Um dos denunciados, que inclusive exercia função de liderança na milícia da Comunidade Bateau Mouche até o final de 2021, foi desligado do grupo criminoso e passou a fazer parte da Milícia do Zinho, que atua em outras localidades da zona oeste. Zinho se entregou no dia de Natal do ano passado, na sede da Superintendência da Polícia Federal.

Falso policial

Foi denunciado também um homem que já foi preso temporariamente por envolvimento em um homicídio em 2017, em São Gonçalo. Atualmente, ele se passa por policial civil, permanecendo no interior de delegacias policiais, utilizando arma, uniforme e distintivo, além de participar de operações em viatura oficial da instituição. O denunciado tem contatos com diversas unidades policiais e, inclusive, nos quadros da Corregedoria da corporação. Ele foi identificado como Luiz Carlos da Cruz e está foragido.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que participou da operação. Os flagrantes foram apresentados na Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial e os cumprimentos de mandados de prisão na Divisão de Capturas e Polícia Interestadual.

A corporação informou, ainda, que “o agente, alvo da ação, cujas condutas apuradas são de 2020 e 2021, será afastado de suas funções, e a Corregedoria-Geral de Polícia Civil vai instaurar processo administrativo disciplinar para apurar a conduta do servidor. Quanto ao falso policial civil e as suas possíveis relações espúrias com policiais, no mesmo período acima mencionado, também serão objeto de apuração”, finaliza a nota.

Fonte: EBC GERAL

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