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TCE-MT debate políticas públicas para primeira infância em encontro nacional

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Crédito: TCE do Amazonas
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Conselheiro Antonio Joaquim foi mediador de mesa de debate no 1º Encontro Nacional da Primeira Infância. Clique aqui para ampliar.

A Comissão Permanente de Educação e Cultura do Tribunal de Contas de Mato Grosso (Copec/TCE-MT) participa do 1º Encontro Nacional da Primeira Infância, realizado pelo Instituto Rui Barbosa (IRB) e o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM). O encontro tem por objetivo fortalecer as iniciativas dos tribunais de contas do Brasil para primeira infância e discutir políticas públicas para a faixa etária de zero a seis anos.

Mediador da mesa com o tema: “Como contribuir no combate às desigualdades que afetam a Primeira Infância, o presidente da Copec/TCE-MT, conselheiro Antonio Joaquim, apresentou a experiência exitosa de Mato Grosso na articulação para inclusão de recursos específicos no orçamento do Estado para construção e ampliação de creches, que despertou o interesse de outros tribunais. 

“Esse é um momento importantíssimo para todos que atuam no segmento. Tivemos trocas de experiências preciosas entre representantes dos tribunais, que já renderam frutos, como a experiência do TCE do Tocantins, que estimulou a inserção de recursos específicos para a primeira infância nas leis orçamentárias de todos os municípios. Essa iniciativa chamou minha atenção, é uma estratégica valiosa e já iniciamos a análise da possibilidade de aplicação em Mato Grosso no próximo ano”, declarou. 

Antonio Joaquim também destacou a prática do Tribunal de Contas de Rondônia, de um sistema de controle e transparência de fila de espera nas creches e georreferenciamento das crianças em situação de vulnerabilidade social. “Essa é outra iniciativa muito importante e que devemos adotar no TCE-MT”, acrescentou. 

Crédito: TCE do Amazonas
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A mesa mediada pelo conselheiro do TCE-MT teve como tema “Como contribuir no combate às desigualdades que afetam a Primeira Infância”. Clique aqui para ampliar.

Participando da mesa, a CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Mariana Luz, também salientou a relevância do encontro como um catalisador para o diálogo e a colaboração entre as esferas governamentais e reforçou a importância das políticas públicas para a faixa etária. “A primeira infância é a mãe de todas as políticas públicas porque os investimentos nessa fase da vida são transversais e têm o poder de minimizar a carga que as demais políticas públicas carregam.” 

Além dela, também participaram da mesa mediada por Antonio Joaquim, o presidente do IRB, conselheiro Edilberto Pontes, o vice-presidente do IRB e o presidente do Comitê Técnico da Primeira Infância do IRB, conselheiro Edson José Ferrari.

Com o tema “Políticas Públicas e Governança Colaborativa para a Primeira Infância”, a palestra magna do evento foi ministrada pelo coordenador da área de Educação do Centro de Estudos de Administração Pública e Governo da Fundação Getulio Vargas (FGV), professor-doutor Fernando Abrucio, que salientou que a cooperação entre diferentes níveis de governo e a inclusão da sociedade civil e do setor privado são fundamentais para garantir um desenvolvimento integral das crianças, com setores como saúde, educação e assistência social trabalhando de forma coordenada.

“É necessário um financiamento adequado e uma agenda de longo prazo que transcenda ciclos eleitorais, assegurando a continuidade de políticas voltadas à primeira infância e seu impacto positivo no futuro do país”, pontuou ele.

O 1º Encontro Nacional da Primeira Infância segue até está quinta-feira (24), com a realização de palestras e debates sobre políticas públicas, educação ambiental para crianças, combate às desigualdades e auditoria operacional.

O evento conta com o apoio institucional da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), Associação Brasileira dos Tribunais de Contas dos Municípios (ABRACOM), Associação Nacional dos Ministros e Conselheiros Substitutos dos Tribunais de Contas (AUDICON) e Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC).

Secretaria de Comunicação/TCE-MT 
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Fonte: TCE MT – MT

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Programação do I Encontro Técnico sobre a Reforma Tributária tem foco na adaptação dos municípios; confira programação

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A programação do I Encontro Técnico sobre a Reforma Tributária para Municípios, do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), vai orientar gestores de todo o estado sobre as mudanças previstas na Emenda Constitucional nº 132/2023, na Lei Complementar nº 214/2025 e no Projeto de Lei nº 108/2024. 

O encontro, promovido pela Comissão Permanente de Sustentabilidade Fiscal e Desenvolvimento (COPSFID), será realizado nos dias 29 e 30 de setembro, no auditório da Escola Superior de Contas. Nos dois dias, especialistas vão detalhar as exigências da Reforma Tributária. Clique aqui para se inscrever.

“O objetivo de preparar as gestões municipais para um processo de mudança que terá reflexos diretos na sustentabilidade fiscal e na capacidade de investimento das cidades”, reforça o presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo. 

É o que também destaca o presidente da COPSFID, conselheiro Valter Albano. “Essa compreensão é fundamental para que os municípios se preparem de forma adequada para as alterações na composição de suas receitas e nos critérios de distribuição, para manter a arrecadação estável, evitando a perda de recursos nas próximas décadas.” 

Federalismo fiscal e obrigações imediatas dos municípios 

No primeiro dia, a abertura será seguida pela palestra “O Novo Federalismo Fiscal: Oportunidades e desafios de coordenação e cooperação no âmbito da reforma tributária”, ministrada pela especialista do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Maria Cristina Mac Dowell.  

Na sequência, Alex Hudson Costa Carneiro, gerente da Área Técnica de Finanças e Tributação da Confederação Nacional de Municípios (CNM), apresentará a palestra “Reforma Tributária: Preparando-se para o Novo Cenário Fiscal”. 

À tarde, o Procurador do município do Rio de Janeiro, Ricardo Almeida Ribeiro da Silva, falará sobre “Questões-chaves para os municípios na implementação da Emenda Constitucional nº 132/2023”, abordando temas como: a estruturação da fiscalização local sob coordenação do Comitê Gestor do IBS; conflitos entre Municípios, Estados e União; e o Sistema Nacional de recolhimento, arrecadação, fiscalização e distribuição da CBS e do IBS.  

Já Evandro Assis Muller, coordenador da CNM, apresentará a palestra “Orientações sobre o conteúdo das Notas Técnicas do Conselho Técnico das Administrações Tributárias”, com foco em procedimentos como atualização de cadastros, conformidade tributária e integração dos sistemas municipais. 

Transição do sistema tributário e realidade mato-grossense 

O segundo dia será dedicado a temas práticos da transição. Alberto Jorge Borges Mendes, economista e sócio-diretor da Aequus Consultoria, ministrará a palestra “Reforma Tributária e o Novo Modelo de Transferências Intergovernamentais – IBS e o fim do ICMS/ISS: O que Muda para os Municípios.” 

Em seguida, Henrique Valentim Martins da Silva, secretário da Fazenda de Serra (ES), ministrará a palestra “Reforma Tributária – Desafios e oportunidades”. Encerrando a programação, Vinícius Simioni da Silva, da Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz-MT), apresentará o estágio de implementação da reforma no estado.

Secretaria de Comunicação/TCE-MT
E-mail: [email protected]
Telefone: 3613-7561

Fonte: TCE MT – MT

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Intersetorialidade no cuidado com a saúde mental infantojuvenil é foco de evento realizado no TCE-MT

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Crédito: Tony Ribeiro/TCE-MT
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No período da tarde, os debates apresentaram diagnósticos, experiências práticas e propostas para ampliar o atendimento psicossocial a crianças e adolescentes. Clique aqui para ampliar

O VIII Encontro Intersetorial de Promoção da Vida e Prevenção do Suicídio reuniu especialistas para debater o cuidado em saúde mental infantojuvenil e estratégias intersetoriais de promoção da vida na tarde da última quarta-feira (17), no Auditório da Escola Superior de Contas do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT).

Ao longo da programação, os debates apresentaram diagnósticos, experiências práticas e propostas para ampliar o atendimento psicossocial a crianças e adolescentes em Mato Grosso. A programação incluiu a participação de representantes da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), Ministério Público, Defensoria Pública, Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente e profissionais da educação e da saúde mental.

Crédito: Tony Ribeiro/TCE-MT
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Mesa “O cuidado em saúde mental infantojuvenil em Mato Grosso: cenário, desafios e propostas”. Clique aqui para ampliar

Na mesa “O cuidado em saúde mental infantojuvenil em Mato Grosso: cenário, desafios e propostas”, as representantes da da Coordenadoria de Organização das Redes de Atenção à Saúde (CORAS/SES-MT), Valéria Vuolo e Daniely Beatrice Lago, destacaram a necessidade de ampliar unidades do Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi) e fortalecer a integração entre atenção primária, hospitais gerais e ações culturais e educativas.

“O cuidado psicossocial requer vínculo, por isso a rotatividade dos profissionais nas unidades de cuidado é um desafio, além da baixa capacitação. Lembrando que não somente psicólogos são os profissionais de saúde mental nesse caso”, comentou Valéria Vuolo, que apresentou dados da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do estado e iniciativas como o Conecta CAPSi, que já capacitou mais de 100 profissionais em 2024.

Na mesma mesa, Everton Santos de Brito, que atua na Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá (SMS Cuiabá), no Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) Adolescer, voltado ao atendimento de crianças e adolescentes, falou sobre o trabalho artístico que desenvolve. “A arte é central para que os adolescentes encontrem formas de expressar aquilo que não conseguem dizer. O cuidado psicossocial não se resume a clínica médica ou acompanhamento individualizado, mas também se dá no coletivo”, pontuou.

Crédito: Tony Ribeiro/TCE-MT
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Mesa “A intersetorialidade na gestão do cuidado em saúde mental infantojuvenil: a atuação dos órgãos de garantia de direitos”. Clique aqui para ampliar

Em seguida, a mesa “A intersetorialidade na gestão do cuidado em saúde mental infantojuvenil: a atuação dos órgãos de garantia de direitos”, composta por representantes do Ministério Público, Defensoria Pública e do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, destacou a relevância do diálogo entre as áreas para a oferta dos serviços públicos de saúde mental de crianças e adolescentes, além da criação de fluxos de atendimento estruturados e da priorização política para garantir equipes multidisciplinares e acompanhamento psicológico contínuo às vítimas de violência.

“Sem a intersetorialidade o sistema de cuidado não funciona adequadamente, porque não há como trabalhar a saúde mental de uma criança e adolescente sem saber se ela frequenta a escola, como é sua relação familiar, se está em um ambiente de conflito ou não”, destacou a promotora da Vara de Infância e Adolescência do Ministério Público de Mato Grosso, Daniele Souza.

Para finalizar, os participantes da mesa “Promover a saúde para prevenir: o papel da intersetorialidade e das ferramentas psicossociais para a prevenção do suicídio”, abordaram a promoção da vida a partir da integralidade do cuidado. Representantes da Escola de Saúde Pública de Mato Grosso e da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC-MT), além do professor e pesquisador Ricardo Ceccim, debateram práticas de mediação escolar, cultura de paz, uso de dados para orientar políticas educacionais e estratégias para evitar que hábitos saudáveis se transformem em imposições, preservando a singularidade de cada trajetória.

Crédito: Tony Ribeiro/TCE-MT
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Mesa “Promover a saúde para prevenir: o papel da intersetorialidade e das ferramentas psicossociais para a prevenção do suicídio”. Clique aqui para ampliar

Neste debate, a psicóloga Veline Simioni, que atua há 20 anos na SES-MT, sendo 18 no Hospital Adauto Botelho, falou que a intersetorialidade remete a um dos princípios básicos do Serviço Único de Saúde (SUS). “O princípio da Integralidade, que pressupõe considerar as várias dimensões do processo de saúde-doença que afetam não só os indivíduos, mas também as coletividades. A saúde mental é transversal e intersetorial, pois atravessa todos os níveis de assistência”, esclareceu a profissional. 

Ao final das apresentações, o público pôde enviar perguntas, sugestões e responder a uma pesquisa de satisfação. Promovido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), em parceria com a Comissão Permanente de Saúde, Previdência e Assistência Social do TCE-MT e diversas instituições, o evento integrou a campanha Setembro Amarelo em busca do fortalecimento da rede de atenção à saúde mental.

Clique aqui e confira galeria de fotos

Secretaria de Comunicação/TCE-MT
E-mail: [email protected]
Telefone: 3613-7561

Fonte: TCE MT – MT

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