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Jayme Campos condena taxação de Trump e defende aprovação da ‘Lei da Reciprocidade’*

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Senador mato-grossense assegura que produtores rurais brasileiro atuam de maneira incessante pela produção ambientalmente sustentável
Um dos líderes ruralistas no Congresso Nacional, o senador Jayme Campos (União-MT) defendeu rápida aprovação da Lei da Reciprocidade que prevê medidas de resposta a barreiras comerciais impostas por outros países a produtos brasileiros. A matéria, de autoria do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), foi aprovada na Comissão de Meio Ambiente e agora segue em caráter terminativo para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
Edilson Almeida – Durante a discussão do projeto de lei, Jayme Campos fez duras criticas a taxação imposto pelo governo americano do presidente Donald Trump. “Nós perdemos toda nossa competitividade. Não é possível o que eles estão fazendo com os países. Lamentavelmente, eles estão vendo só o lado econômico – frisou o parlamentar, ao defender a produção nacional. “Não podemos aceitar as imposições que estão nos fazendo”.
O projeto aprovado na CMA, em forma do substitutivo apresentado pela senadora Teresa Cristina (PP-MS), atribui à Câmara de Comércio Exterior (Camex) o papel de adotar contramedidas a países ou blocos econômicos protecionistas em relação a produtos brasileiros. Entre essas medidas protecionistas, o projeto cita a exigência de requisitos ambientais mais onerosos do que os parâmetros, normas e padrões de proteção ambiental adotados pelo Brasil
Segundo Jayme Campos, o Código Florestal Brasileiro é uma das peças jurídicas melhores do mundo, especialmente comparado a outros países. Para ele, no entanto, a questão não se resume a proteção ambiental: “O que dá para se perceber é que isso virou não só uma guerra comercial, pela competitividade que nós, com certeza, fazemos em relação a outros países”.
Ao defender os produtores, Campos ressaltou aspectos das críticas que o Brasil recebe na área ambiental. Ele colocou em dúvida a metodologia usada pelos órgãos ambientais, que não condiz com a realidade. Citou como exemplo o empobrecimento dos produtores rurais, com ênfase no médio e pequeno, que, ao longo dos anos, perderam a capacidade para manter a limpeza da sua propriedade.
“E, quando ele vai fazer a limpeza quando ele consegue um financiamento e vai limpar, eles estão chamando de desmatamento. E não é a bem da verdade, desmatamento – exemplificou. O produtor rural brasileiro, ele garantiu, tem procurado, naturalmente, tudo o que existe de possibilidade de ferramentas para ele manter essa produção de forma sustentável”.
Sobre os incêndios florestais, Campos atribui grande parte da situação a fatores climáticos, que propicia também a atuação de criminosos. Citou como exemplo as inúmeras prisões ocorridas em São Paulo, onde grandes áreas usadas para plantio de cana-de-açúcar foram incendiadas propositalmente. “Você acha que o produtor rural quer queimar a sua propriedade? De maneira alguma” Se ele trabalha na pecuária, ele não quer que queime o seu pasto; caso contrário, vai faltar alimentação para o seu rebanho”
Antes de finalizar, Jayme Campos lamentou o tratamento que é dado ao produtor no Brasil, comparada a outros países. Ele lembrou que em Portugal se produz até mesmo dentro do rio. “Eles não sabem nem o que é uma APP” – ilustrou. No entanto, no Brasil, segundo ele, o quadro é desolador: “Aqui não, aqui é na base da ‘porrada’ e agora ainda dando mais. É verdade, vamos ser honestos. Mas é na pancada. Nós temos que reagir. Nós temos que ter nossa soberania respeitada. Não podemos admitir essa possibilidade” – disse.

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Congresso Nacional aprova proposta de Orçamento de 2025

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Projeto da Lei Orçamentária Anual foi aprovado por deputados e senadores; texto segue para sanção presidencial

Houve um acerto entre os Três Poderes sobre os procedimentos para a liberação das emendas parlamentares. O valor de R$ 50 bilhões foi reservado para as emendas. O relator-geral do Orçamento, senador Angelo Coronel (PSD-BA), ressaltou que as emendas de comissão foram preservadas. Ele também disse que as emendas só poderão ser canceladas com a assinatura do proponente. Coronel destacou que nas últimas semanas teve várias reuniões com as lideranças partidárias para acertar os detalhes da votação do projeto na CMO e no Plenário do Congresso.

                                                                                                                                                                                    Foto por Vinicius Loures
Projeto de Lei do Congresso Nacional nº 26 de 2024 - PLOA 2025.
Congresso aprovou a proposta orçamentária em sessão conjunta nesta quinta-feira

O Congresso Nacional aprovou o projeto do Orçamento de 2025 (PLN 26/24) com um superávit previsto de R$ 15 bilhões, sendo que a meta para o ano é de déficit zero. O texto original do Poder Executivo citava R$ 3,7 bilhões de superávit após as deduções permitidas.

O projeto foi aprovado depois que o relatório final do senador Angelo Coronel (PSD-BA) foi divulgado na madrugada desta quinta-feira (20) e votado na Comissão Mista de Orçamento (CMO) no começo da tarde. O texto seguirá agora para a sanção presidencial.

Relator do Orçamento, Angelo Coronel destacou algumas despesas importantes que foram contempladas na proposta:

  • Reajustes do funcionalismo (retroativos) – R$ 22 bilhões;
  • Bolsa Família – R$ 160 bilhões;
  • Vale-gás – 3,6 bilhões;
  • Farmácia Popular – R$ 4,2 bilhões;
  • Bolsas da Capes – R$ 4,2 bilhões;
  • Saúde – R$ 233 bilhões;
  • Educação – R$ 167 bilhões; e
  • Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – R$ 60 bilhões.

Teto de despesas
O teto de despesas para 2025 é de R$ 2,2 trilhões, estipulado pelo arcabouço fiscal (Lei Complementar 200/23). A regra estabelece correção do teto por 70% do aumento real – acima da inflação – das receitas com limite de 2,5%.

Os resultados fiscais esperados para o ano excluem a despesa com precatórios, de R$ 44,1 bilhões, dedução que foi permitida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A meta fiscal para o ano é de equilíbrio entre receitas e despesas, portanto, déficit zero. Mas o arcabouço fiscal admite um déficit de até R$ 31 bilhões para 2025.

Críticas
Para o senador Rogério Marinho (PL-RN), o Orçamento não está ajustado porque os recursos para benefícios previdenciários estão subestimados em R$ 11 bilhões. Ele também disse que estão previstos R$ 28 bilhões de receitas extras com julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, o que não seria realista.

Já o deputado Tarcísio Motta (Psol-RJ) disse que o texto garante mais recursos para saúde, educação, investimentos e recomposições salariais. Mas criticou o crescimento das emendas parlamentares impositivas. “O aumento das emendas impositivas é maior que o aumento dos recursos para a educação”, afirmou.

Vários deputados reclamaram de um corte de R$ 2,5 bilhões, na CMO, nos recursos para atendimento da Lei Aldir Blanc de fomento à cultura, o que teria deixado a ação com apenas R$ 480 milhões.

Reestimativa de receitas
O superávit maior previsto no texto feito pelo Congresso decorre principalmente da reestimativa de receitas elaborada pela Comissão Mista de Orçamento no ano passado com acréscimo de R$ 22,5 bilhões na arrecadação.

Grandes números
O valor total da despesa do Orçamento de 2025 é de R$ 5,9 trilhões, mas R$ 1,6 trilhão se refere ao refinanciamento da dívida pública. Sem esse valor, o Orçamento se divide em R$ 166,5 bilhões do orçamento de investimento das estatais e R$ 4,1 trilhões dos orçamentos fiscal e da seguridade social.

Saúde
A aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde em 2025, ou 15% da receita líquida, deve ser de R$ 228 bilhões. Já a proposta aprovada prevê a aplicação de R$ 233 bilhões.

No caso das despesas com pessoal, foram acolhidos os ajustes solicitados pelo Executivo, fazendo com que o aumento dessas despesas em 2025 chegue a R$ 27,9 bilhões. Várias categorias de servidores aguardam a sanção do Orçamento para receberem reajustes retroativos a janeiro.

Investimentos
A lei do arcabouço fiscal determina ainda que a aplicação das programações constantes da Lei Orçamentária Anual destinadas a investimentos não seja inferior a 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado no respectivo projeto, estabelecendo o chamado “piso de investimentos”.

Para 2025, o PIB estimado no projeto corresponde a R$ 12,4 trilhões, portanto o piso de investimentos seria de R$ 74,3 bilhões. No Orçamento aprovado, o valor ficou em R$ 89,4 bilhões.

Emendas parlamentares
Foram apresentadas quase 7 mil emendas individuais, de bancadas estaduais e de comissões permanentes. O valor aprovado foi de R$ 50,4 bilhões, sendo que R$ 11,5 bilhões são de emendas de comissões, que não são impositivas.

Ajustes finais
Nos últimos dias, o governo solicitou vários remanejamentos no Orçamento para, por exemplo, garantir recursos para o vale-gás e aumentar a dotação do Minha Casa, Minha Vida. Foram reduzidas dotações para a implantação de escolas em tempo integral e para o Bolsa-Família.

Despesas previstas no Orçamento de 2025 por função (R$ bilhões)

Projeto Relatório final
Legislativa 11,7 11,7
Judiciária 50,1 50,1
Essencial à Justiça 10,4 10,4
Administração 33,9 33,8
Defesa 96,1 95,9
Segurança pública 16,7 17,3
Relações exteriores 4,7 4,6
Assistência social 285,8 282,9
Previdência social 1.078,20 1.086,50
Educação 177,50 175,40
Saúde 209,9 234,4
Trabalho 120,7 121,9
Cultura 2,6 2,9
Direitos da cidadania 2,8 2,9
Urbanismo 2,8 9,3
Habitação 0,8 0,7
Saneamento 1,9 1,7
Gestão ambiental 26,6 29,1
Ciência e tecnologia 25,3 22,3
Agricultura 31,6 34,3
Organização agrária 4,2 4,6
Indústria 2,4 2,4
Comércio e serviços 4,7 5,9
Comunicações 3,3 3,4
Energia 1,2 1,2
Transporte 18,2 17,4
Desporto e lazer 0,4 2,8
Dívida pública 3.344,40 3.355,60
Reserva de contingência 130,5 89,9

Fonte: Relatório final do projeto de lei orçamentária

Reportagem – Sílvia Mugnatto
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Outono começou hoje e a previsão é de dias quentes e secos

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O outono no hemisfério Sul começou na manhã desta quinta-feira (20.03), às 6h01 pelo horário de Brasília, e se estenderá até 20 de junho às 23h42, segundo informações do canal Climatempo. Esta estação de transição marca a passagem do calor e umidade do verão para o clima mais seco e ameno do inverno. Embora o outono traga uma expectativa de temperaturas mais amenas, é importante ressaltar que, segundo a MetSul, as temperaturas devem permanecer acima da média em diversos estados do país.

Já de acordo com o Climatempo, o outono de 2025 será influenciado por uma neutralidade térmica no Oceano Pacífico Equatorial, ou seja, não haverá a presença dos fenômenos El Niño ou La Niña. Essa condição sugere que as temperaturas devem ficar acima da média em diversas regiões do país.

Sul: Espera-se uma redução gradual das chuvas e a chegada de massas de ar frio, especialmente a partir de maio, podendo ocasionar geadas nas áreas serranas.
Sudeste: A transição para o clima seco ocorre de forma mais lenta, com possibilidade de chuvas ocasionais e temperaturas amenas.
Centro-Oeste: A estação seca se estabelece, com redução significativa das chuvas e aumento da amplitude térmica diária.
Nordeste: O litoral deve registrar chuvas dentro da média para a estação, enquanto o interior tende a ter precipitações abaixo do normal.
Norte: A previsão indica chuvas dentro ou um pouco abaixo da média, com exceção do Amapá e nordeste do Pará, onde as precipitações podem ser superiores ao esperado.

Para o agronegócio, essas condições climáticas exigem atenção especial. A redução das chuvas no Centro-Oeste e Sudeste pode afetar o desenvolvimento de culturas que dependem de umidade adequada, como milho safrinha e café. Por outro lado, a possibilidade de geadas no Sul requer monitoramento constante, especialmente para culturas sensíveis como hortaliças e frutas. Produtores rurais devem estar atentos às previsões meteorológicas e adotar práticas de manejo que minimizem os impactos climáticos nas lavouras e pastagens.

Fonte: Pensar Agro

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