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Saúde

Hospital privado em Alagoinhas é o primeiro da Bahia a participar do programa Agora Tem Especialistas. Pacientes do SUS receberão atendimento gratuito

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O Ministério da Saúde aprovou a adesão do Hospital Alagoinhas ao programa Agora Tem Especialistas. Assim, a unidade hospitalar poderá atender os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em troca da quitação de impostos federais. Esse será o primeiro hospital particular no estado da Bahia a oferecer atendimento médico especializado pelo programa à população com diversos tipos de cirurgias. Os pacientes serão encaminhados pelas secretarias municipais ou estaduais de saúde, de acordo com os critérios definidos por suas centrais de regulação, ou seja, os atendimentos serão previamente agendados pelos gestores locais do SUS. 

Neste sábado (15), o diretor nacional do programa Agora Tem Especialistas, do Ministério da Saúde, Rodrigo Oliveira, visitou o Hospital Alagoinhas (HA), no município baiano de mesmo nome, juntamente com autoridades estaduais e municipais. Na ocasião, ele disse que a demanda por cirurgias ortopédicas de alta complexidade partiu do município. 

“Essa demanda foi prontamente atendida pelo hospital, com a inserção de próteses de quadril e joelho. Isso vai contribuir muito não só para reduzir o tempo de espera da população por esse tipo de atendimento médico, mas, também, para reduzir as distâncias percorridas pela grande maioria de pacientes que precisa se deslocar até Salvador (BA) para cuidar da saúde. Assim, o programa do governo federal, realizado em parceria com os estados e municípios, levará mais conforto, segurança e agilidade para os pacientes”, explicou.  

Pelo Agora Tem Especialistas, o HA deve converter R$ 3,5 milhões em atendimentos para o SUS em créditos financeiros, que serão usados para abatimento de tributos federais a vencer.  Esse volume de recursos, que significa uma média de R$ 500 mil mensais de oferta de atenção especializada, será trocado por uma média de 100 cirurgias por mês em Alagoinhas.   

A unidade hospitalar ofertará para a rede pública atendimentos especializados, como cirurgia geral; cirurgia do sistema osteomuscular (ortopédica); do aparelho geniturinário (urológica); do sistema da visão (oftalmológica); de vias aéreas superiores (otorrinolaringológica); cirurgias da face, cabeça e pescoço; cirurgia do aparelho digestivo, incluindo colectomia (remoção parcial ou total do cólon), pequenas cirurgias de pele, mucosa e tecido subcutâneo; e outras cirurgias por videolaparoscopia.  

Ações para reduzir o tempo de espera no SUS   

O programa Agora Tem Especialistas conta com uma série de ações para aumentar a capacidade do SUS, com o objetivo de reduzir o tempo de espera por consultas, exames e cirurgias em seis áreas prioritárias: oncologia, ginecologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia. 

A mobilização de toda a estrutura de saúde do Brasil – pública e privada – é a estratégia central do programa, que engloba diferentes frentes de atuação. Entre elas, está a adesão de hospitais privados e filantrópicos, que poderão atender a pacientes do SUS em troca da quitação de dívidas tributárias com o uso dos créditos financeiros gerados a partir da prestação do serviço. 

Sobre o Hospital Alagoinhas 

O Hospital Alagoinhas é o maior de toda a região atendida pela Diretoria Regional de Saúde de Alagoinhas, que engloba 32 municípios em um raio aproximado de 200 quilômetros. A unidade também atende ao público em trânsito nas rodovias, pois está localizada em uma área cortada por duas BRs: a 101, que liga o Norte ao Sul do país, e a 110, que passa pelos municípios de Ribeira do Pombal e Paulo Afonso, conectando toda a região norte da Bahia 

Letícia Belém e Luciana Lima

Fonte: Ministério da Saúde

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Ministério da Saúde firma parceria para construção do primeiro hospital inteligente do SUS no HC da USP

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O Ministério da Saúde assinou, nesta sexta-feira (14), o acordo de cooperação técnica para implantação do Instituto Tecnológico de Emergência do Hospital das Clínicas da USP, o primeiro hospital inteligente do Sistema Único de Saúde. Além do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, o Ministério da Saúde vai implementar uma rede nacional de serviços de saúde de alta precisão, que prevê também 14 UTIs nas cinco regiões do país e a modernização de unidades de excelência no Rio de Janeiro e Distrito Federal.

Com o documento, que oficializa a parceria com a USP e o estado de São Paulo, que fará a cessão do terreno, o Ministério da Saúde conclui as etapas finais do pedido de investimento junto ao Banco do BRICS para viabilizar o projeto, na ordem de R$ 1,7 bilhão.

“O hospital inteligente e a rede de serviços de alta precisão só é possível graças à cooperação internacional, que envolve bancos de desenvolvimento, parceiros estratégicos e instituições de pesquisa. O Brasil entra com força nesse novo ambiente global de reorganização da saúde, onde tecnologia da informação, inteligência artificial e práticas inovadoras estão redesenhando a forma de cuidar das pessoas. Esse projeto é um marco para o SUS, para a inovação tecnológica e para o papel do país no cenário internacional”, afirmou o ministro. A rede nacional de serviços de medicina de alta precisão do SUS faz parte do Programa Agora Tem Especialistas do Ministério da Saúde, voltado à expansão da atenção especializada.

A idealizadora do projeto do Hospital Inteligente de Urgência e Emergência, a Professora Titular de Emergências da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Ludhmila Hajjar, destaca a importância de se criar hospitais inteligentes no país. “O paciente grave, de emergência, é o que mais se beneficia dessas tecnologias redutoras de tempo, que vão instituir terapias personalizadas. Esse hospital dá um salto para a medicina de precisão, centrada no paciente. É um SUS que vai cuidar de maneira eficiente e segura do paciente de alta complexidade”, explica.

Em março deste ano, em um dos primeiros atos da gestão como ministro da Saúde, Alexandre Padilha apresentou a proposta para a implementação da rede nacional de serviços inteligentes junto ao Banco dos BRICS. Em julho, o pleito foi anunciado pela presidente da instituição financeira, Dilma Rousseff, durante reunião de lideranças do bloco no Rio de Janeiro. Em outubro, durante agenda oficial na China, o ministro Padilha firmou acordos de cooperação tecnológica com instituições chinesas e apresentou o projeto ao banco para reforçar o apoio financeiro da instituição para a construção do instituto.

Missão técnica do banco do BRICS já visitou o local previsto para a construção do novo Instituto do HC-USP, sendo a assinatura do ACT pelo Ministério da Saúde, governo do Estado de São Paulo, Faculdade de Medicina da USP e Hospital das Clínicas o último documento para a avaliação final. 

Ministério da Saúde

 

Fonte: Ministério da Saúde

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Carretas do Agora Tem Especialistas atendem mais de 9 mil pacientes do SUS no país e devolvem a visão para 720 pessoas em Ribeirão Preto

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Em pouco mais de um mês, mais de 9 mil pessoas que moram em locais de difícil acesso ou com pouca estrutura de saúde foram atendidas nas carretas do programa Agora Tem Especialistas, do governo federal. Nas 33 unidades móveis que estão atendendo pacientes do Sistema Único de Saúde nas cinco regiões do país, foram realizados mais de 22,4 mil procedimentos, entre consultas, exames, biópsias e até cirurgias oftalmológicas. Em Ribeirão Preto (SP), por exemplo, 720 pessoas submetidas a cirurgias de catarata voltaram a enxergar em vista do atendimento prestado. Nos 32 municípios de 22 estados brasileiros onde estão localizadas, as carretas levam serviços de saúde até onde a população está, encurtando distâncias e reduzindo o tempo de espera na rede pública de saúde.

O balanço da ação do governo federal – que teve início em outubro em locais com vazios assistenciais, além de cidades-polo -, foi divulgado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em Ribeirão Preto, neste sábado (15). “As maiores demandas que nós temos no SUS são de procedimentos oftalmológicos. Então, este é um avanço importante e não vamos parar por aqui. No país inteiro, são mais de 30 unidades de carretas como essa, que realizam exames, consultas especializadas, cirurgias. Dependendo do perfil da região, enviamos uma carreta preparada para fazer um exame específico e percorrer diversos municípios”, explicou o ministro.

Ofertadas pelo Ministério da Saúde e pela Agência Brasileira de Apoio à Gestão do SUS (AGSUS), as carretas são uma das ações do Agora Tem Especialistas, criado para desafogar a demanda reprimida por atendimento especializado, reduzindo o tempo de espera por consultas, exames e cirurgias. Elas recebem pacientes do SUS encaminhados pelas secretarias municipais ou estaduais de saúde. 

A iniciativa começou no Outubro Rosa, no dia 10, com unidades de saúde da mulher com foco na prevenção e diagnóstico de câncer de mama e de colo do útero. Entre os procedimentos mais realizados, estão mamografias (4.435), consultas médicas (4.145), ultrassonografias transvaginais (2.398) e ultrassonografias mamárias bilaterais (1.727). 

Já nas carretas oftalmológicas – que entraram em operação posteriormente -, os procedimentos mais demandados foram mapeamento de retina (1.602), consulta médica (1.602), tonometria (1.446), facoemulsificação com implante de lente intra-ocular dobrável (1.085) e ultrassonografia de globo ocular/órbita (720).  Importante ressaltar que as 760 teleconsultas ampliaram o acesso aos cuidados especializados, mostrando que a iniciativa do Agora Tem Especialistas não tem fronteira.  O balanço divulgado considera os atendimentos de 10 de outubro até 13 de novembro.

Atendimento em todo o país 

As carretas do programa devem permanecer por, no mínimo, 30 dias em cada localidade. Por isso, aquelas que já fecharam esse ciclo vão começar o deslocamento para outros municípios. É o caso da unidade oftalmológica visitada pelo ministro em Ribeirão Preto, que deve seguir para Teixeira de Freitas (BA) no final do mês. No período em permaneceu no município paulista, a unidade ofertou 8.352 procedimentos, beneficiando 1.762 pacientes que contam com a rede pública para cuidarem de sua saúde.  

As unidades de atendimento móvel do Agora Tem Especialistas estão atendendo pacientes do SUS nestes municípios: Senhor do Bonfim (BA), Paulo Afonso (BA), Goiânia (GO) com duas unidades, Campo Grande (MS), Juiz de Fora (MG), Diamantina (MG), Rio Branco (AC), Imperatriz (MA), Palmas (TO), Lagarto (SE), Humaitá (AM), Macapá (AP), Russas (CE), Juazeiro do Norte (CE), Crato (CE), Arapongas (PR), Foz do Iguaçu (PR), Campina Grande (PB), Patos (PB), Porto Velho (RO), Abaetetuba (PA), Floriano (PI), Distrito Federal (DF), Pelotas (RS), Rio de Janeiro (RJ), Japeri (RJ), Ribeirão Preto (SP), Registro (SP), Recife (PE), Garanhuns (PE), Arapiraca (AL) e Santana do Ipanema (AL). 

Nem todas as carretas completaram 30 dias na localidade onde estão, já que a iniciativa vem sendo implementada em ciclos, com o início do atendimento em momentos diferentes. Para ampliar a capacidade de o SUS ofertar serviços de saúde de média e alta complexidade, o Agora Tem Especialistas deve colocar em funcionamento o total de 150 carretas até o final de 2026. 

Habilitação de novos leitos de UTI e aumento do Teto MAC

Ainda no estado de São Paulo, ministro Alexandre Padilha participou, em Araras (SP), da inauguração de um novo setor de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital São Leopoldo Mandic. A unidade passa a contar com 8 novos leitos do SUS, contribuindo para a expansão e o fortalecimento da assistência em saúde na região. Atualmente, o hospital conta com 155 leitos, sendo 73 destinados à rede pública de saúde.  

“Nós já colocamos mais recursos no ano passado, inclusive, para ajudar na reforma, em todo esse processo de reformulação aqui. E assinamos mais R$ 33 milhões para o Fundo Municipal de Saúde de Araras, recursos que podem vir direto para o funcionamento do Hospital Leopoldo Mandic. E sei que o recurso quando chega aqui vira mais obra, mais cirurgia, mais atendimento para a população”, destacou o ministro. Padilha. 

Para assegurar a continuidade e qualidade dos serviços, o município de Araras recebeu um incremento no Teto MAC superior a R$ 33,4 milhões. O recurso federal é destinado a custear ações de saúde de média e alta complexidade.

Ministério da Saúde

 

Fonte: Ministério da Saúde

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